Após Sincerão, Renata chora, Guilherme defende Delma e brothers se confundem com Páscoa

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Após a exibição da dinâmica do Sincerão, o clima continuou tenso no BBB 25. Guilherme voltou a criticar Renata em conversas privadas, que chorou e desabafou com João Pedro.

A defesa da sogra, Delma, virou motivo de embate e gerou um pedido direto do fisioterapeuta: "Não toque mais nesse ponto".

Entre uma discussão e outra, os brothers ainda descobriram que erraram a data da Páscoa e viraram motivo de piada. A madrugada de terça, 15, misturou tensão emocional, gafes e especulações sobre o jogo.

Conversa entre Guilherme e Renata continua após o 'ao vivo'

Mesmo depois da dinâmica, Guilherme retomou o assunto em conversas pela casa. Ele voltou a mencionar o papel de Aline na trajetória de Renata no jogo. "Sobre você eu acho, inclusive, que quem lhe deu esse protagonismo foi a própria Aline, que ficava buscando coisas que não tinha necessidade", disse.

Renata rebateu de forma direta. "Ninguém me deu protagonismo. Eu fiz o meu próprio protagonismo". A bailarina também questionou o fato de Guilherme ter mencionado um ponto já discutido anteriormente pelo grupo como parte de uma estratégia. O brother respondeu: "Ninguém tem que pensar igual".

Renata se emociona e desabafa no quarto

No quarto, Renata desabafou com João Pedro, ainda abalada com o que ouviu durante o programa ao vivo. Chorando, relembrou a fala de Guilherme sobre sua trajetória no jogo: "Ainda veio dizer, no meio do ao vivo, que eu fui protagonista porque a Aline foi brigar comigo. Vou te dizer, viu. Se tu olhar, eu dei check em tudo nesse programa! Ele simplesmente desmereceu toda minha história nesse minuto".

Mais tarde, após a dinâmica, Renata comentou com outros participantes que Delma teria se afastado do jogo em certos momentos e chegou a dizer que queria sair.

A fala gerou incômodo em Guilherme, que reagiu de forma direta. Ele saiu em defesa da sogra e pediu que o assunto não fosse mais citado: "A maioria das vezes que ela fala que quer sair daqui é porque está passando por um momento de muita ansiedade e nervosismo. Você não tem ideia do que ela passou aqui dentro deste quarto, chorando, nervosa. Não toque mais nesse ponto, porque isso não é o que ela quer."

Renata respondeu que apenas seguiu a proposta da dinâmica e comentou sobre a forma como Delma costuma se expressar dentro da casa.

Diego Hypolito elogia Renata e comenta o Paredão

Em seguida, Diego comentou sobre o Paredão que se aproxime que está sendo um dos momentos mais difíceis da temporada. Ele elogiou a postura da bailarina e destacou o equilíbrio dos participantes durante o ao vivo: "Ela foi humilde, ela não tentou diminuir. Ela pontuou o que deveria ser pontuado. Vocês três falaram o que deveria ser dito, mas isso me honra do que vejo no programa".

Em seguida, Diego comentou sobre o paredão que se aproxima e disse que está sendo um dos momentos mais difíceis da temporada: "Amanhã vai ser o Paredão mais difícil para mim até o momento".

João Pedro questiona Renata sobre Maike após a dinâmica

Em um momento mais leve da madrugada, Renata e João Pedro conversaram sobre os planos para depois do programa.

No quarto do Líder, o goiano quis saber sobre Maike, affair da bailarina no reality. "E você mais o Maike, será que ele vai te esperar lá em Fortaleza?", perguntou.

Renata respondeu que não sabia, e João Pedro insistiu: "Será que vai? É lógico, né? Não é possível, Maike."

A cearense já havia contado que, antes da eliminação do representante comercial, os dois haviam combinado de se encontrar fora da casa, dependendo de quem permanecesse no jogo.

Participantes percebem erro sobre a data da Páscoa

Depois do "ao vivo", os confinados se reuniram para comentar uma fala do apresentador Tadeu Schmidt e, entre risos e dúvidas, perceberam que haviam comemorado a Páscoa na data errada.

"Será que a gente está errado e a Páscoa ainda é domingo?", questionou Delma.

Vitória Strada levantou a possibilidade de um engano coletivo: "Será que ele está debochando da gente? Porque faria sentido o coelhinho começar a vir uma semana antes".

Diego Hypolito caiu na risada e concluiu: "Ele estava zoando a gente, a Páscoa é agora!"

O grupo lembrou que, acreditando que era Sexta-Feira Santa, passaram a sexta anterior sem comer carne - e só agora perceberam a confusão.

Gafe de João Pedro com absorvente vira piada entre participantes

Durante uma conversa sobre descarte de lixo, Renata relembrou um episódio inusitado envolvendo João Pedro.

Ela contou que o brother confundiu um absorvente interno com um item de primeiros socorros: "Ele pensou que era de nariz. Tipo coisa se nariz sangrasse, mas serve também."

Vitória Strada reagiu surpresa: "Que neném."

A lembrança arrancou risadas e se somou a outras situações engraçadas da temporada, como os descuidos com roupas mencionados por Diego e Vitória.

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O papa Francisco, morto na segunda-feira, 21, aos 88 anos, tem uma única irmã viva, que mora na Argentina e não o viu desde que ele se tornou pontífice, há 12 anos. Em março de 2013, Francisco - ou Jorge Mario Bergoglio, para a família - foi para o Vaticano para participar do conclave que elegeria o sucessor de Bento 16 e nunca mais voltou para a Argentina. A irmã, doente, foi proibida pelos médicos de viajar até o Vaticano.

Maria Elena Bergoglio tem 76 anos e é a mais nova - e a única viva - dos quatro irmãos de Francisco. Depois dele, que era o mais velho, vinham Oscar (1938-1997), Marta Regina (1940-2007) e Alberto (1942-2010).

Em estado de saúde delicado há mais de uma década, Mariela, como é chamada, vive sob os cuidados de freiras em uma instituição católica de Buenos Aires. Divorciada e mãe de dois filhos - o arquiteto Jorge e o comerciante José - a irmã de Francisco falava com ele uma vez por semana, por telefone, e também trocavam cartas.

Mariela chegou a renovar o passaporte, na expectativa de viajar até o Vaticano, mas foi aconselhada pelos médicos a não enfrentar a longa viagem.

A distância tinha sido a razão pela qual, em 2013, Mariela torceu para que o irmão não fosse eleito papa. "Eu não queria que meu irmão partisse. Foi uma posição um pouquinho egoísta", admitiu depois, em entrevista à rede de TV CNN. Até então, nenhum latino-americano havia sido eleito para a função.

Durante o conclave de 2005, Jorge Bergoglio recebera cerca de 40 votos numa das votações quando, diante do impasse (ninguém conseguia alcançar os dois terços de votos, necessários para se eleger), pediu que quem havia votado nele votasse no cardeal alemão Joseph Ratzinger, afinal escolhido papa, o Bento XVI.

Assim como o irmão, Mariela achava que em 2013 ele não seria eleito. Estava em casa lavando a louça quando ouviu na TV que o novo papa havia sido escolhido. Sentou em frente à TV: "Assim que ouvi 'Jorge Mario', congelei completamente. Nem cheguei a escutar o sobrenome nem o nome que ele havia escolhido como papa. Comecei a chorar, inconsolavelmente", contou depois, em outra entrevista à imprensa argentina.

Logo após o anúncio, Mariela recebeu uma ligação do irmão. "Não sei como ele conseguiu se comunicar. Meu filho atendeu e disse 'oi, tio' e parece que o mundo caiu em cima de mim. Estávamos os dois muito emocionados. Ele contou que as coisas aconteceram assim e não havia nada mais que fazer a não ser aceitar. Ele parecia bem, não transmitia nenhuma preocupação, ao contrário, transmitia muita alegria", contou a irmã à imprensa argentina, à época. "Disse a ele que queria abraçá-lo e ele me disse que já estávamos nos abraçando à distância, o que é algo que também sinto e que é real", completou Mariela.

A distância não mudou o afeto entre os irmãos, construído apesar da diferença de idade. "Ele sempre foi um irmão muito companheiro, muito presente, apesar das distâncias e dos compromissos com a Igreja. Falamos uma vez por semana, trocamos cartas e nos organizamos para compartilhar algum almoço em família, nos quais, até pouco tempo atrás, ele mesmo cozinhava", contou Mariela à revista argentina Hola, antes da morte do irmão. "Ele adora fazer suas lulas recheadas ou risotos de cogumelos, que aprendeu com uma receita herdada da nossa avó italiana."

Após quase um ano de rodadas de discussões e vai-e-vém para aparar arestas, o governo Lula entregou ao Congresso nesta quarta-feira, 23, a proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC da Segurança Pública. O projeto é a principal aposta do Executivo para o setor.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, entregaram a PEC aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), num evento no Palácio do Planalto. A tramitação do texto deve ser áspera: a oposição abriu uma trincheira contra o projeto antes mesmo de ele ser protocolado.

A PEC amplia as atribuições da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) para fortalecer o combate a facções criminosas, inclui na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e os fundos nacionais de financiamento do setor, fixa as atribuições das guardas municipais e prevê a criação de corregedorias e ouvidorias dotadas de autonomia funcional.

Após a reunião no palácio, Lula definiu a PEC como "uma posição muito sábia, que não quer interferir na responsabilidade e na autonomia de cada Estado na segurança pública", e afirmou que o projeto visa impedir "que o povo continue andando assustado" pelas ruas das cidades. Lewandowski reforçou a ressalva e enalteceu o ineditismo da proposta:

"Pela primeira vez na história republicana deste país, o governo federal resolve assumir a sua parte de responsabilidade em um problema extremamente complexo, que até hoje estava entregue aos Estados em grande parte, e em menor parte aos municípios. Essa PEC abre uma oportunidade para que o Congresso, depois de 36 anos de vigência da Constituição Federal, revisite esse delicado capítulo da segurança publica", afirmou o ministro.

Motta, por sua vez, disse que a proposta deve começar a tramitar nesta semana, e que não há uma pauta hoje que faça a "sociedade brasileira gritar mais por uma solução" do que a da segurança pública.

"Nós tivemos na semana retrasada a oportunidade de receber na residência da Câmara o ministro Lewandowski, onde houve uma apresentação prévia sobre os pontos da PEC. E eu diria que a PEC foi muito bem recebida. Estavam lá desde os líderes da oposição até os da situação. Pela abragência do tema, o Congresso fará amplo debate sobre a PEC. Daremos total prioridade à PEC", afirmou o presidente da Câmara.

Já Alcolumbre teceu elogios aos participantes presentes e sugeriu a criação de um grupo de trabalho unificado entre Câmara e Senado para deliberar sobre proposições relativas à segurança pública.

O texto começou a ser elaborado na gestão Lewandowski, empossado em fevereiro de 2024. Em junho, Lula recebeu a minuta com as linhas gerais da proposta, que previa fortalecer as polícias federais para combater grupos criminosos.

Em 1º de novembro, passadas as eleições municipais, o presidente reuniu governadores para discutir a PEC. A reação negativa de opositores ao governo federal, como o goiano Ronaldo Caiado (União), escancarou as dificuldades que o projeto poderia enfrentar no parlamento. Associações de policiais vieram a público para detonar o texto.

A principal crítica da oposição - de que a PEC esvaziaria as atribuições das políciais estaduais, principalmente a Civil e a Militar - levou Lewandowski a incorporar sugestões. Como o Estadão antecipou na ocasião, o novo texto passou a reforçar a autonomia dos Estados no combate ao crime, deixando claro que uma eventual invasão de competência das polícias estaduais não aconteceria.

A versão atualizada foi divulgada à imprensa pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em 15 de janeiro. Além das linhas gerais, o documento trazia a PRF rebatizada como Polícia Viária Federal, que passaria a fazer o policiamento ostensivo em ferrovias e hidrovias federais, além das rodovias. As sugestões de ordem infraconstitucional, isto é, que podem ser resolvidas por meio de projetos de lei ou decretos, por exemplo, ficaram de fora. A ideia do governo é que regulamentações sejam ajustadas no futuro, de forma pontual.

Em 8 de abril, Lewandowski apresentou a PEC ao Congresso. No mesmo dia, apesar dos esforços do Executivo para aparar arestas do texto e ganhar apoio até da oposição, lideranças do Partido Liberal (PL) do ex-presidente Jair Bolsonaro passaram a centrar fogo na proposta, que nem havia sido protocolada.

A reação veio em série. A Comissão de Segurança Pública da Casa aprovou um requerimento, de autoria do líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS), convidando Lewandowski a se explicar sobre a PEC. O presidente do colegiado, Paulo Bilynskyj (PL-SP), afirmou que o governo federal quer "intervir nos Estados" e que o ministro quer "transformar a PRF numa guarda bolivariana". Já o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), coordenador da chamada de "bancada da bala", disse que a PEC era inócua em combater a criminalidade.

A partir de agora, a PEC deve ser apreciada por uma comissão especial da Câmara, ainda sem presidente nem relatoria. Ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pela Comissão de Segurança Pública, antes de ir a votação no plenário.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 23, que o governo tem "pressa em oferecer ao povo um sistema de segurança adequado à exigência da sociedade". A declaração ocorreu logo após Lula assinar o envio da PEC da Segurança Pública ao Congresso Nacional.

"É importante que a gente crie a imagem, na sociedade, da seriedade no combate ao crime, porque se não a gente não vai construir uma sociedade de pessoas fraternas", apontou.

Diante do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lula deu ênfase à "tarefa" de fazer com que a PEC - projeto que classificou como "magnífico" - seja debatida e votada "o mais rápido possível".

"Agora o crime organizado é transacional, internacional. Está envolvido no futebol, no poder Judiciário, na política, nos empresários, no mundo artístico. Envolvido em todas as áreas da sociedade. Uma verdadeira multinacional de produzir ilícitos e praticar violência, contrabandear armas, traficar drogas", destacou.

O presidente da República ainda frisou que é importante que o País estabeleça uma relação forte com países fronteiriços na questão do combate ao crime. "Tem muito país que passa a ideia de que problema da droga é nos países pobres, quando seria muito mais fácil cuidar dos viciados dentro dos próprios países. Seria mais fácil cuidar de contrabandistas nos seus países", indicou.

Prioridade

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou nesta quarta-feira, 23, que a PEC da Segurança Pública foi "muito bem recebida" pelos deputados. Ele sinalizou que, pela abrangência do tema, haverá no parlamento um amplo debate sobre o texto, mas garantiu "total prioridade", no Congresso, à proposta.

Motta afirmou que, assim que o texto chegar à Câmara, pretende enviar a PEC à Comissão de Constituição e Justiça. "Não há uma pauta hoje que a sociedade grite mais por uma solução que não seja segurança pública", indicou.

O presidente da Câmara destacou que o governo acerta ao mandar a PEC ao Congresso e indicou ter sugerido a criação de um grupo de trabalho para analisar outras propostas que possam "ajudar no tema".