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As bolsas da Europa fecharam em queda, com exceção de Lisboa, nesta sexta-feira, 12, contrariando a véspera e seguindo o sentimento negativo visto em Wall Street sob temores de bolha de inteligência artificial (IA). O combo de dados divergentes e tensões geopolíticas também influenciaram os negócios.
Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,56%, a 9.649,03 pontos, com recuo de 0,19% na semana. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,34%, a 24.211,37 pontos, mas subiu 0,76% na semana. Em Paris, o CAC 40 cedeu 0,21%, a 8.068,62 pontos, acumulando queda semanal de 0,57%. Em Milão, o FTSE MIB recuou 0,43%, a 43.513,95 pontos - na semana, subiu 0,19%. Em Madri, o Ibex 35 fechou em queda de 0,13%, a 16.861,70 pontos, mas subiu cerca de 1% na semana. Em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,09%, a 8.001,36 pontos, mas teve forte recuo na semana, de 2,40%. As cotações são preliminares.
Os mercados europeus chegaram a operar em alta na abertura, mas perderam o ímpeto junto às bolsas de Nova York nesta sexta. A Bolsa de Madri chegou a renovar o maior nível histórico acima de 17 mil pontos, com impulso de Ferrovial (+0,6%), Inditex (+0,98%) e IAG (+1,2%), mas acompanhou seus pares e devolveu a marca.
Em Londres, mineradoras de metais preciosos, como Fresnillo (+0,7%), estiveram entre as maiores altas, enquanto a Hochschild Mining chegou a subir mais de 7%, mas encerrou o pregão com alta de quase 3% à medida que ganhos robustos do ouro e da prata se dissipavam. Por outro lado, a queda de cerca de 1,1% da Astrazeneca e de empresas do setor de tabaco pressionaram o índice.
Em Paris, EssilorLuxottica recuou cerca de 1% após anunciar a compra da Signifeye. No setor de tecnologia, as fabricantes de semicondutores ASML e BESI caíram cerca de 1,6% e 3,4%, respectivamente, em Amsterdã.
No fronte macro, a inflação anual da Alemanha permaneceu em 2,3% em novembro, confirmando a prévia.
No Reino Unido, a produção industrial avançou 1,1% no mês, superando previsões, mas o PIB mensal teve queda inesperada em outubro, de 0,1% ante setembro, sinalizando risco de contração no quarto trimestre, na visão da Investec.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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