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Bolsas da Europa fecham sem rumo único à espera de decisão do Fed; Galp pesa em Lisboa

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As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta terça-feira, 9, na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nos Estados Unidos, o que fez os investidores hesitarem no apetite por risco.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,03%, a 9.642,01 pontos. Em Frankfurt, o DAX subia 0,53%, a 24.172,29 pontos. Em Paris, o CAC 40 cedia 0,69%, a 8.052,51 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subia 0,33%, aos 43.574,50 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta de 0,13%, a 16.734,50 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 recuava 1,33%, a 8.090,50 pontos. As cotações são preliminares.

Um dia antes do provável corte nos juros pelo Fed, a atenção do mercado se concentra nas expectativas de como será a divisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) sobre o quanto mais proteção precisa fornecer para uma economia que apresenta uma combinação incomum de crescimento sólido, mas contratações lentas, na avaliação do Russell Investments. "Esperamos que o Fed reduza ou interrompa seu ciclo de afrouxamento monetário no início de 2026", pondera.

No noticiário europeu, a presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE), Claudia Buch, alertou que os riscos geopolíticos e as incertezas macrofinanceiras estão "exacerbados".

Também nesta terça, a Comissão Europeia iniciou uma investigação contra o Google por uso de conteúdos para inteligência artificial (IA) e, na ponta da tecnologia, o anúncio do Google de que lançará óculos de IA no próximo ano fez a fabricante EssilorLuxottica, que firmou parceria com a Meta para modelos inteligentes, cair 5,74%.

A Galp derreteu 14,34% e pesou em Lisboa após acordo com a TotalEnergies sobre licença de exploração de petróleo na Namíbia.

Dentre outros destaques, os papéis de defesa registraram forte alta. A alemã Rheinmetall ganhou 4,23%, a sueca Saab avançou 2,96% e a britânica Rolls-Royce subiu 0,4%, com informações da Bloomberg de que a Alemanha deverá aprovar encomendas no valor de 52 bilhões de euros na próxima semana. O setor também é impulsionado pelo impasse em relação ao cessar-fogo no Leste Europeu.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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