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Bolsas de NY fecham em queda na sessão, mas acumulam ganhos em 2025 com entusiasmo sobre IA

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As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta quarta-feira, 31, em queda, pressionadas pelo avanço dos juros dos Treasuries. Mas os índices acumularam ganhos ao longo do ano com o entusiasmo sobre setor de Inteligência Artificial (IA) se ampliando para outros ativos além da Nvidia. Os índices mostraram resiliência diante da cena conturbada pela adoção de tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O índice Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,63%, aos 48.063,29 pontos, mas avançou 13% no ano, um desempenho similar ao salto anual de 12,88% de 2024. O Nasdaq encerrou em 23.241,99 pontos, baixa no dia de 0,76%. No ano, o índice avançou 20,4%, ante 28,64% de 2024.

Já o S&P 500 teve recuo de 0,74%, encerrando em 6.845,50 pontos. O avanço do ano foi de 16,4%, ante 23,31% em 2024. Foi o sexto em sete anos de ganhos superiores a 15%.

Em um cenário de frisson com empresas ligadas à inteligência artificial, a fabricante de chips Nvidia, que disparou 171% em 2024, terminou este ano com avanço de 39%. Na sessão, a ação caiu 0,6%.

Mas outras empresas que estão à frente de inovações tecnológicas tiveram ganhos fortes no ano.

A Alphabet ganhou 66% no acumulado do ano e a Intel, 84%. A Advanced Micro Devices subiu 77% e a Palantir disparou 135% no acumulado anual. Sobre a Palantir, a corretora Charles Schwab observa que a empresa vem se consolidando nos setores público e privado para fornecer serviços de IA. Por exemplo, a companhia anunciou recentemente uma parceria com a Accenture para desenvolver a adoção de IA em empresas.

A Micron Technology registrou um aumento estratosférico de 240%. A Broadcom, que oferece soluções de infraestrutura de software e semicondutores para data centers, redes e segurança cibernética, marcou avanço acumulado de 50% no ano.

Outro fator que animou o investidor de renda variável nos Estados Unidos foi o início dos cortes dos juros pelo Federal Reserve.

Os bancos tiveram performances fortes. O Goldman Sachs ganhou 56,6% no ano e o Citigroup, 70%.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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