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Dezembrite: a síndrome emocional que cresce às vésperas do fim do ano

Dezembrite: a síndrome emocional que cresce às vésperas do fim do ano

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O período que antecede o Natal e o Ano Novo costuma ser marcado por celebrações, reencontros e expectativas renovadas. Mas, para muitas pessoas, essa época também desperta sentimentos de cobrança, frustração e ansiedade, dando origem ao que popularmente se chama de “Dezembrite” — um conjunto de emoções nem sempre positivas que se intensificam nos últimos dias do ano.

Segundo especialistas, a pressão por concluir metas, lidar com balanços pessoais, rever familiares e planejar o próximo ciclo pode gerar um aumento significativo no estresse emocional. A comparação com outras pessoas, comum nas redes sociais, e o ritmo acelerado das obrigações de fim de ano também contribuem para esse cenário.

Apesar de não ser um diagnóstico médico, a Dezembrite já é reconhecida como um fenômeno comportamental típico dessa época, afetando pessoas de diferentes faixas etárias e realidades. Psicólogos apontam que compreender esses sentimentos e adotar práticas de autocuidado é fundamental para atravessar o mês de dezembro com mais leveza.

Como lidar com a Dezembrite

Algumas atitudes simples podem ajudar a reduzir o peso emocional desse período:

  • Perdoar-se pelo que não saiu como planejado ao longo do ano
  • Reconhecer e valorizar as metas que foram alcançadas
  • Entender que o próximo ano representa uma nova chance de recomeço e renovação
  • Lembrar que só é possível controlar o presente, e não o que passou
  • Encarar a vida como um processo, fazendo o melhor possível dentro das próprias possibilidades
  • Acreditar que mudanças são possíveis, mesmo que graduais

Os especialistas reforçam que, mais do que fazer listas de resoluções ou se comparar com outras pessoas, é essencial respeitar os próprios limites e adotar uma perspectiva mais compassiva com a própria história.

Para quem sente que a ansiedade está intensa demais ou que os pensamentos negativos se tornam frequentes, buscar ajuda profissional é sempre recomendado. O importante é lembrar que ninguém precisa enfrentar esse período sozinho — e que o fim do ano pode, sim, ser um momento de cura, descanso e novos começos.

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