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A Justiça de São Paulo condenou nesta quinta-feira, 11, o empresário e educador físico Randal Rossoni, dono de uma academia na zona leste da capital, a catorze anos de prisão, por matar a tiros um prestador de serviço da Enel em março do ano passado. O Estadão busca a defesa do acusado. O espaço segue aberto.
Randal Rossoni, de 44 anos, foi preso sob acusação de assassinar um funcionário de 27 anos da empresa PSC-Alpitel, terceirizada da Enel, após ter a energia elétrica cortada no seu estabelecimento comercial. O crime aconteceu no dia 13 de março do ano passado, no bairro Vila Marieta.
"Ante o exposto, condeno RANDAL ROSSONI à pena de catorze anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado, como incurso nas penas cominadas no artigo 121, §2º, incisos II e IV, do Código Penal", diz a sentença.
O desentendimento que motivou o crime teria começado na academia, após a vítima iniciar o procedimento para desligamento da energia elétrica, motivada pela ausência de pagamentos. Confrontado por Rossoni, apontado como autor do crime, o funcionário terceirizado da Enel terminou o serviço, saiu do local e manteve a rotina de trabalhos na região.
Pouco depois, por volta das 14h, policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência em um posto de gasolina a cerca de 450 metros da academia.
No endereço indicado, encontraram o funcionário com um ferimento de disparo de arma de fogo, caído no chão. Comerciantes da região relatam que o crime foi repentino, seguido de um tumulto e gritaria no posto de gasolina em que o disparo foi efetuado. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Randal Rossoni, que se identifica como educador físico e bodybuilder nas redes sociais, foi identificado na sequência pela Polícia Militar nas proximidades. Questionado pelos agentes, Rossoni teria confessado o crime e confirmado que foi motivado pelo desligamento da energia elétrica na academia.
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