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Firjan defende o gás natural como fonte de energia firme no ReData

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou nesta quinta-feira, 11, um posicionamento defendendo que o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter no Brasil (ReData) inclua o gás natural como fonte de energia firme para datacenters.

"O gás natural é uma fonte que possibilita trazer a segurança e estabilidade energética requerida por estes projetos, a competitividade econômica para a sua implementação e um reduzido impacto ambiental", diz a federação. Para a Firjan, a Medida Provisória (MP) 1318/2025 não deve limitar a escolha de energia por fontes consideradas limpas ou renováveis.

"A iniciativa de incentivo a datacenters vai na direção correta ao oferecer um ambiente propício à atração de investimentos.... Essa ação não pode depender apenas das renováveis para sua geração, dadas as intermitências inerentes a cada uma destas fontes e o elevado custo de sistemas de armazenamento de energia para mitigação deste efeito", pontua.

A Firjan ressalta, ainda, que é preciso definir o que é considerado energia limpa no texto da MP.

"O gás natural atualmente é considerado uma fonte de baixo carbono até mesmo pela União Europeia, que passou a defender o seu uso para a produção de hidrogênio de baixo carbono. A federação entende que o gás natural se enquadra perfeitamente como uma fonte capaz de cumprir esses requisitos e agregar outros predicados na implementação de datacenters".

O governo federal lançou o Redata em setembro, com corte nos impostos para importação de equipamentos. A MP precisa ser transformada em lei, caso contrário, vai expirar em fevereiro de 2026.

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