Continue lendo o artigo abaixo...
O envolvimento crescente dos bancos dos EUA com ativos digitais aumenta os riscos reputacionais, de liquidez, operacionais e de conformidade, mesmo quando limitado a negócios de risco relativamente menor, afirma a Fitch Ratings em relatório divulgado nesta segunda-feira, 08.
"O pêndulo regulatório dos EUA se inclinou decisivamente em direção à aceitação de ativos digitais", diz a Fitch, acrescentando que, após anos de cautela sob a administração do ex-presidente Joe Biden, os bancos agora podem buscar a custódia de criptomoedas, emissão de stablecoins e serviços baseados em blockchain sem aprovação prévia. Grandes instituições, incluindo JPMorgan Chase, Bank of America, Citigroup e Wells Fargo, anunciaram iniciativas de ativos digitais.
Na parte positiva, a agência de classificação de risco pontua que a emissão de stablecoins, a tokenização de depósitos e o uso de tecnologia blockchain oferecem aos bancos oportunidades para melhorar o atendimento ao cliente. Eles também permitem que os bancos aproveitem a velocidade e a eficiência das tecnologias em áreas como pagamentos e contratos inteligentes.
No entanto, pode-se reavaliar negativamente os modelos de negócios ou perfis de risco de bancos dos EUA com exposições concentradas em ativos digitais. "Os riscos para o sistema financeiro também podem aumentar se a adoção de stablecoins se expandir, especialmente se atingir um nível suficiente para influenciar o mercado do Tesouro", enfatiza o relatório.
Para a Fitch, os bancos precisariam abordar adequadamente os desafios em torno da volatilidade dos valores das criptomoedas, do uso de pseudônimos por proprietários de ativos digitais e a proteção contra perda ou roubo para realizar adequadamente os benefícios de ganhos e franquias.
Seja o primeiro a comentar!