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O pré-candidato à Presidência da República e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez um afago ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta quinta-feira, 11. Em entrevista ao podcast Irmãos Dias, o filho 01 de Jair Bolsonaro disse que não conseguirão fazê-lo brigar com Tarcísio.
"Ele deu uma entrevista, falando em TV aberta, em público, falando que está com a gente, vai caminhar, vai dar o apoio. Então, mais uma vez: não tem como esse projeto parar de pé se eu e o Tarcísio não estivermos juntos", salientou Flávio. "Por mais que a imprensa tente muito causar intriga, botar em conflito, por mais que muitas pessoas no entorno dele e do meu acabem falando demais."
O senador afirmou que não pretende brigar com um aliado como Tarcísio, especialmente por reconhecer sua importância, amizade e lealdade que mantém com seu pai, num momento que descreveu como uma "verdadeira guerra". Disse que a situação não envolve vaidade ou orgulho, mas sim sobrevivência e a intenção de "resgatar o Brasil". Ao ser questionado sobre o perfil do chefe do Executivo paulista, Flávio contrariou o irmão e deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
"O Tarcísio não é de esquerda. Não dá para falar que o Tarcísio é alguém de esquerda, de jeito nenhum. O Tarcísio é uma pessoa que defende privatizações, defende menos intervenção do Estado, defende o livre mercado", disse o senador. "Que tem princípios conservadores, sim. Ele pode melhorar em um campo ou outro, mas o Tarcísio é um cara de direita, indiscutivelmente. Senão, jamais teria sido indicado pelo presidente Bolsonaro para disputar uma eleição de um Estado importante como São Paulo."
Flávio anunciou na última sexta-feira, 5, a intenção de concorrer à Presidência em 2026. Ele relatou que, no início, a notícia causou um certo choque, já que ninguém esperava que fosse naquele momento e muitos ainda apostavam em outros nomes, considerados mais bem posicionados. Comentou que, embora o ideal fosse ter pesquisas feitas alguns dias depois, os primeiros levantamentos já registraram um crescimento significativo, colocando-o entre os presidenciáveis mais próximos da concorrência.
Afirmou também que se trata de uma candidatura viável, com potencial para crescer rapidamente. Disse que sua trajetória e seu perfil correspondem ao que chamou de um "Bolsonaro centrado" e que espera que o eleitorado compreenda isso e passe a considerar esse perfil na disputa.
Na última segunda, Flávio reuniu os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antônio Rueda, para pedir endosso a seu nome. As siglas ficaram de consultar bancadas estaduais antes de decidir. Integrantes das siglas resistem ao nome de Flávio e têm o interesse de lançar um candidato mais ao centro no ano que vem, como os governadores de São Paulo, Tarcísio, e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).
"Vou ser radical na pauta da segurança; precisa construir presídio 'para caramba'"
Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que mira uma candidatura à Presidência em 2026, afirmou que será "radical" na pauta da segurança pública e que a solução para a violência no País é "construir presídio para caramba". A pauta da segurança foi um dos motes da campanha que elegeu Jair Bolsonaro, pai de Flávio, em 2018.
"Tem que construir presídio para caramba. Falam 'Tem que construir mais escola e menos presídio'. Concordo, mas o que precisa agora é presídio, porque essas pessoas precisam ficar presas, até para a molecada poder estudar em paz", declarou em entrevista ao canal do YouTube "Irmãos Dias Podcast".
O senador criticou a política de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e relembrou a declaração do petista de que comparava traficantes de drogas a vítimas. O senador voltou a defender o endurecimento das penas para crimes de violência. "Vamos botar no papel, no plano de governo, é arregaçar esses marginais. É para ficar preso, mofar na cadeia, cumprindo a Lei de Execuções Penais, mas ficar lá agarrado", disse.
Flávio anunciou na última sexta-feira, 5, a intenção de concorrer à Presidência em 2026. Ele afirma ter o apoio do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e agora busca o apoio de partidos de centro.
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