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OMS reafirma: vacinas infantis não causam autismo

OMS reafirma: vacinas infantis não causam autismo

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a reafirmar que não existe qualquer relação entre vacinas infantis e o desenvolvimento do autismo. A declaração foi feita após a revisão de dezenas de estudos científicos internacionais, envolvendo milhões de crianças acompanhadas ao longo de vários anos.

Segundo a OMS, as evidências científicas são claras e consistentes: vacinas são seguras, eficazes e fundamentais para a proteção da saúde infantil. A desinformação que associa imunização ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) teve origem em um estudo antigo, já comprovadamente fraudulento e retirado da literatura científica.

O que dizem os estudos

Pesquisas conduzidas em diferentes países analisaram vacinas amplamente utilizadas, como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), e não encontraram aumento no risco de autismo entre crianças vacinadas. Esses estudos foram publicados em revistas científicas de alto rigor e revisados por especialistas independentes.

Impacto da desinformação

A OMS alerta que a disseminação de notícias falsas sobre vacinas tem causado a queda das taxas de vacinação em diversos países, resultando no retorno de doenças graves que já estavam controladas, como o sarampo. “A hesitação vacinal coloca vidas em risco, especialmente de crianças pequenas”, destaca o órgão.

Importância da vacinação infantil

No Brasil, o calendário nacional de vacinação é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerado um dos mais completos do mundo. A imunização protege não apenas a criança vacinada, mas toda a comunidade, reduzindo a circulação de vírus e bactérias.

Orientação às famílias

A OMS recomenda que pais e responsáveis busquem informações em fontes oficiais, como ministérios da saúde, sociedades médicas e profissionais qualificados. Em caso de dúvidas, o ideal é conversar com médicos ou enfermeiros, evitando conteúdos não verificados compartilhados em redes sociais.

A mensagem da OMS é clara: vacinar é um ato de cuidado, proteção e responsabilidade coletiva. As vacinas salvam milhões de vidas todos os anos e continuam sendo uma das ferramentas mais importantes da saúde pública mundial.

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