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O contrato futuro de ouro fechoua terça-feira, 9, em alta e a prata saltou cerca de 4%, na véspera da última decisão do ano de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que pode cortar as taxas de juros em 25 pontos-base (pb). Os metais preciosos também receberam o suporte da volatilidade do dólar e dos juros dos Treasuries.
Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou em alta de 0,44%, a US$ 4.236,20 por onça-troy. Já a prata para março subia 4,17%, a US$ 60,84 por onça-troy.
Permanecem incertezas sobre a decisão do Fed, embora um corte de juros seja a expectativa majoritária para a reunião de dezembro, conforme monitoramento do CME Group.
Os mercados internacionais operaram voláteis, com dificuldade de firmar direção e em certa cautela, o que pareceu beneficiar a busca pelos metais preciosos, vistos como ativos de segurança.
"Os mercados esperam um 'corte hawkish' - um corte na taxa de juros combinado com a indicação de que o Fed pode adiar um afrouxamento monetário adicional para garantir que a inflação não volte a subir", afirmam analistas da Peak Trading Research.
Na avaliação do Commerzbank, além de um possível corte dos juros pelo Fed na quarta-feira, o metal dourado pode receber o suporte dos planos da União Europeia (UE) para as reservas russas congeladas. "O ouro, que nenhum Estado ou instituição estatal estrangeira pode dispor, é 'politicamente livre' e não pode ser simplesmente confiscado (desde que esteja fisicamente armazenado em seu próprio país)", explicou, ao destacar também o aumento de compras de BCs pelo metal.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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