Campanha de doação para pagar dívida da arena do Corinthians supera os R$ 30 milhões

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A campanha de doação para ajudar o Corinthians a quitar a Neo Química Arena atingiu uma marca expressiva nesta sexta-feira. Com pouco mais de duas semanas do seu início, o valor resgatado até aqui atingiu as cifras de pouco mais R$ 30 milhões. O fato foi comemorado nas redes sociais.

O site da ação foi promovida pela organizada Gaviões da Fiel e conta com o aval da Caixa Econômica Federal. O total da dívida é de R$ 700 milhões. O valor arrecadado até aqui representa 4,29% da meta estabelecida.

A "vaquinha" está no ar há 17 dias e a ideia é que fique ativa para receber mais doações até maio de 2025. A média diária de contribuições está estimada em R$ 2,1 milhões por dia. A quantia mínima para quem quiser entrar na campanha é R$ 10.

Em entrevista à CNN, o presidente da Gaviões da Fiel, Alê Pereira, contou a história da iniciativa, que partiu da maior organizada do clube. "Foi uma ideia de bar, digamos assim. Corintiano falando sobre Corinthians e tínhamos essa preocupação com relação à dívida da Arena", afirmou.

Ele comentou que a ideia foi amadurecendo e ganhou forma em 2019. "Pensamos em fazer esse projeto e participamos de um programa pra falar sobre a possibilidade. Aí bombou nas redes sociais. E achamos que era possível", revelou.

Todas pessoas que colaborarem vão receber um certificado de doação do clube. Quem ajudar com R$ 100 ou mais terá o nome exibido em um mural que vai ficar exposto na Neo Química Arena. Por meio do site da campanha, os torcedores poderão acompanhar o volume de doações em tempo real.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.