Francês pede 'desculpas' por vitória e diz que Fonseca 'será lenda do esporte'

Esporte
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O tenista francês Alexandre Müller foi o responsável pela primeira zebra desta edição do Rio Open. O número 60 do mundo eliminou o brasileiro João Fonseca, sensação do esporte brasileiro, e não deixou de perceber o impacto do resultado na torcida brasileira. Ao fim da partida, ele pediu "desculpas" pela vitória e disse que o jovem de 18 anos "será uma lenda do esporte" no futuro.

"Eu tenho certeza de que um dia ele será uma lenda do esporte porque é tão bom com tão pouca idade. Por isso estou muito feliz pela minha vitória. Um dia, quando eu já tiver parado de jogar, vou contar para os meus filhos que enfrentei João Fonseca na quadra central do Rio de Janeiro e venci", afirmou o francês, que, aos 28 anos, tem apenas um título de ATP.

Trata-se do mesmo número de conquistas do brasileiro, 10 anos mais jovem. Fonseca levantou seu primeiro troféu de nível ATP no último domingo, ao se sagrar campeão em Buenos Aires. A vitória em solo argentino aumentou ainda mais a expectativa pelas performances do carioca diante de sua torcida.

A derrota logo na estreia surpreendeu os quase 6.200 torcedores que encheram a quadra central do Rio Open. "Eu diria desculpas à torcida. Peço desculpas para o torneio e para os brasileiros presentes pois Fonseca é uma super estrela. Eu queria vencer, dei o melhor de mim, os brasileiros verão o Fonseca por anos e anos ainda", ponderou.

Müller comentou também que a torcida, totalmente a favor do brasileiro, deixou a partida com clima mais pesado do que Copa Davis para o tenista de fora. "Em um jogo da Copa Davis sempre vai ter torcedores dos dois lados. Mas hoje só tinha brasileiros na arquibancada. Foi um pouco duro, mas uma grande experiência", afirmou.

Sobre seu desempenho, o francês exaltou sua estratégia de variações e dropshots. "A chave foi me manter focado em mim mesmo e não pensar no público que estava contra mim, apenas pensar na tática que eu precisava fazer em quadra para vencer o jogo e foi o que eu fiz hoje", declarou.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.