São Paulo retorna ao MorumBis e encara Ponte para voltar a vencer antes de ir ao mata-mata

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Sem vencer há quatro jogos, com uma derrota e três empates, o São Paulo volta ao MorumBis nesta quarta-feira para enfrentar a Ponte Preta, a partir das 19h30, em jogo da 11ª e penúltima rodada do Paulistão. Todo o jejum de vitórias foi vivido longe do estádio tricolor, que teve seu calendário de shows em conflito com as datas das partidas do Estadual.

Os são-paulinos empataram por 3 a 3 com o Velo Clube e por 0 a 0 com a Inter de Limeira jogando como mandante no Mané Garrincha, que recebeu pouco mais de 9 mil torcedores em cada uma dessas partidas. A sequência negativa também teve derrota por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino no Nabi Abi Chedid e empate sem gols com o Palmeiras no Allianz Parque.

Apesar da falta de triunfos, o São Paulo já está classificado para as quartas de final do Campeonato Paulista, fase na qual enfrentará o Novorizontino. O time da capital lidera o Grupo C, com 16 pontos, e pode confirmar a liderança em caso de vitória, já que a equipe de Novo Horizonte tem 15 e apenas mais um jogo para disputar - os tricolores têm dois.

Para enfrentar a Ponte Preta, e também o São Bernardo na última rodada, o técnico Luis Zubeldía não vai contar com o volante Alisson, poupado para não sobrecarregar o tornozelo que operou no ano passado, e o zagueiro Ruan, que se recupera de uma lesão na região posterior da coxa.

Diferentemente do adversário da capital, já classificados, os pontepretanos vão ao MorumBis em busca de dar um passo importante pela vaga nas quartas de final. Eles estão na segunda colocação do Grupo D, com 19 pontos. Se vencerem o São Paulo, podem garantir a classificação caso o Palmeiras - terceiro da chave, com 17 pontos - perca ou empate com o Botafogo na quinta-feira. O líder é o São Bernardo, com 22.

O técnico Alberto Valentim terá de fazer ao menos três alterações na equipe campineira, uma vez que tem três desfalques: o zagueiro Saimon e o volante Dudu, suspensos pelo terceiro amarelo, e o meia Pedro Vilhena, que pertence ao São Paulo e está proibido de atuar por contrato. Emerson Santos e Léo Oliveira, ambos de volta após suspensão, e Serginho, recuperado de lesão, devem ser os substitutos.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO X PONTE PRETA

SÃO PAULO - Rafael, Cédric, Arboleda, Sabino (Alan Franco) e Enzo Diaz; Pablo Maia, Marcos Antonio, Oscar e Lucas; Luciano e Calleri. Técnico: Luís Zubeldía.

PONTE PRETA - Diogo Silva, Sérgio Raphael, Emerson Santos e Danilo Barcelos; Maguinho (Pacheco), Léo Oliveira, Lucas Cândido (Rodrigo Souza), Serginho e Artur; Victor Andrade e Jean Dias. Técnico: Alberto Valentim.

ÁRBITRA - Daiane Muniz.

HORÁRIO - 19h30.

LOCAL - MorumBis, em São Paulo (SP).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.