Quem era a turista de SP morta em desabamento de igreja em Salvador

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O desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, provocou a morte de Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, na tarde desta quarta-feira, 5. A vítima era natural de Ribeirão Preto, interior paulista, e estava visitando o prédio histórico quando houve o colapso das estruturas do local.

Em nota, a Polícia Civil da Bahia afirma que investiga a morte de Giulia por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Defesa Civil de Salvador, o espaço central da igreja cedeu durante um momento em que o templo estava aberto e recebia fiéis.

Além de Giulia, outras cinco pessoas ficaram feridas, incluindo dois alemães, identificados pelo Corpo de Bombeiros como:

Heidemarie Gudurun: 79 anos

Karl Heinz: 63 anos

Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros e, na sequência, encaminhados para uma unidade de saúde local.

Todos, segundo as autoridades locais, sofreram apenas ferimentos leves e não correm risco de morte, informou a Polícia Civil, em nota. "Guias foram expedidas para o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e os laudos periciais serão essenciais para esclarecer as causas do acidente."

Ponto histórico e turístico

A igreja São Francisco de Assis, conhecida como "igreja de ouro", foi construída no início do século 18 no centro histórico de Salvador. Seu interior é revestido de ouro e ela é considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo. O prédio é um dos mais expressivos monumentos do barroco nacional e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Situada no Largo do Cruzeiro de São Francisco, a igreja é um dos principais pontos turísticos do centro de Salvador e conhecida por seu contraste arquitetônico: um exterior austero inspirado nas edificações jesuítas e um interior ricamente decorado, com detalhes luxuosos. O edifício foi construído com pedra calcária em suas partes aparentes e arenito nas áreas rebocadas.

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A edição especial do Vídeo Show que foi ao ar nesta quinta-feira, 24, agradou os saudosistas e levou as redes sociais a pedirem o retorno do programa de forma definitiva. O vespertino que ficou no ar por 35 anos foi revivido temporariamente como parte das comemorações de 60 anos da Globo, que se estendem até segunda, 28, quando vai a emissora apresenta o Show 60 Anos.

No X, antigo Twitter, o público elogiou o retorno e voltou a questionar o fato de o Vídeo Show ter saído do ar, em janeiro de 2019. "Só essa abertura já mostrou o potencial do Vídeo Show e a falta que faz na grade da Globo, queremos de volta pra ontem", opinou um internauta.

Além dos retornos de Miguel Falabella, Cissa Guimarães, Monica Iozzi e Otaviano Costa, o especial contou com quadros clássicos como Túnel do Tempo e Falha Nossa, além de um tour pelos bastidores dos estúdios com Paulo Vieira, conversas com grandes nomes do jornalismo da casa e uma homenagem a mestres do humor.

O reencontro entre Cissa e Falabella, apresentadores entre 1989 e 2001, despertou emoções e levou os dois às lágrimas. "Quanta coisa juntos, né?", comentou a apresentadora, relembrando o período em que trabalharam lado a lado.

A nostalgia, é claro, também foi garantida pelos outros quadros, o reencontro de André Marques com Angélica e as brincadeiras com as novelas atuais da programação da emissora.

Após lançar um dos filmes mais divisivos de 2024, e ganhar um Framboesa de Ouro de Pior Direção por ele, Francis Ford Coppola vai readaptar a história de Megalópolis para transformá-la em uma graphic novel. A informação foi divulgada pela revista The Hollywood Reporter.

Com texto escrito por Chris Ryall, que já adaptou trabalhos de autores como Stephen king, Clive Barker e Harlan Ellison, o livro tem lançamento previsto para outubro deste ano nos Estados Unidos. A arte é do desenhista Jacob Phillips. Por enquanto, não há informações sobre a publicação da história no Brasil.

No filme, estrelado por Adam Driver e Giancarlo Esposito, Cesar Catalina é um arquiteto obcecado pela ideia de criar uma cidade utópica, mas seu sonho bate de frente com os ideais do prefeito Franklyn Cicero. Em outubro do ano passado, Coppola visitou o Brasil para o lançamento do filme, seu projeto passional ao qual dedicou décadas de trabalho e muito dinheiro.

"Fiquei satisfeito ao colocar a ideia da graphic novel nas mãos competentes de Chris Ryall com a ideia que, apesar de ser inspirada no meu filme Megalópolis, ela não precisa necessariamente ser limitada por ele", declarou Coppola, em comunicado.

"Esperava que a HQ tomasse seu próprio rumo, com seus próprios artistas e escritor, para ser uma irmã do filme, ao invés de um simples eco (...) Isso confirma o meu sentimento de que a arte nunca pode ser restrita, mas sim sempre uma expressão paralela e parte da dádiva que podemos disponibilizar aos nossos clientes, nosso público e nossos leitores."

Megalópolis está disponível para compra e aluguel nas plataformas digitais.

Leticia Cazarré, cientista e mulher do ator Juliano Cazarré, usou as redes sociais nesta sexta-feira, 25, para contar, pela primeira vez, o conselho que recebeu pessoalmente do papa Francisco durante um encontro no Vaticano, em maio de 2024. A publicação também atualiza o estado de saúde da filha, Maria Guilhermina, de dois anos, que está internada em um CTI com um quadro de dificuldade respiratória.

"Foi um encontro muito lindo, muito abençoado, muito emocionante", contou Leticia. "Ele olhou no fundo dos meus olhos e falou: 'Filha, eu sei que é difícil, mas temos que seguir firmes'." Segundo ela, até então, só havia compartilhado a mensagem com amigos próximos e familiares.

Maria Guilhermina nasceu com uma condição congênita rara no coração e, desde o nascimento, tem passado por diferentes internações e cirurgias. Leticia contou que a piora da filha coincidiu com o dia em que havia planejado divulgar o vídeo sobre o encontro com o papa, em homenagem ao pontífice, que morreu no último domingo, 21, no Vaticano.

"Confesso que, ao vê-la com dificuldades para respirar o dia todo, me entristeci muito. Desta vez foi mais difícil do que todas as últimas. Eu não queria vê-la sofrer de novo. Não consigo entender. Mas aceito. E peço a Deus que não esqueça de me dar as graças necessárias para viver com ela mais um sacrifício de internação", disse.

Ela também mencionou o desafio de equilibrar a rotina familiar, especialmente no cuidado com o caçula, Vicente, que passou por exames de ressonância no mesmo dia. "A vida pessoal falou mais alto do que a vida profissional", desabafou.

Com a filha recebendo os cuidados necessários e apresentando melhora, Leticia disse ter sentido que este era o momento certo para dividir publicamente a experiência com o papa. No fim do relato, ela citou outra frase do pontífice que a marcou: "Algumas realidades só podem ser vistas com os olhos limpos pelas lágrimas".

Confira a publicação aqui