São Paulo registra primeiro caso de nova cepa de mpox no Brasil

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O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira, 7, o primeiro caso de mpox no Brasil causado por uma nova cepa do vírus, a 1b. A paciente é uma mulher de 29 anos da região metropolitana de São Paulo, cujo quadro clínico evolui bem. Ela teve contato com um familiar do Congo, país africano onde a doença é endêmica.

De acordo com o ministério, não foram identificados casos secundários até o momento. A vigilância sanitária municipal de São Paulo está rastreando possíveis contatos da paciente. Até agora, apenas a cepa 2 do vírus tinha sido identificada no Brasil.

O caso da nova cepa foi confirmado por laboratório, segundo o ministério. A análise sequenciou o genoma completo do vírus, que é muito próximo aos casos da cepa 1b detectadas em outros países.

No Brasil, foram 2.052 casos da doença em 2024. Neste ano, são 115 casos até fevereiro. Não foi registrada nenhuma morte por mpox no País nos últimos dois anos. O ministério afirma que os pacientes geralmente apresentam sintomas leves e moderados.

O Ministério da Saúde afirmou que acompanha o caso em conjunto com as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde de São Paulo. A pasta disse ainda que comunicou o caso à Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS decretou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a mpox em agosto de 2024.

O Congo é um país da África Central, onde a mpox é considerada endêmica (frequente) desde a década de 1970. Segundo o Ministério da Saúde, o país teve um surto nacional da doença em dezembro de 2022. Nesse período, o surgimento da cepa 1b motivou um "aumento significativo" de casos no país, segundo nota técnica do ministério.

Ainda de acordo com o ministério, casos da cepa 1b foram registrados em Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos da América, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.

O que é mpox e quais os sintomas

A mpox é causada pelo vírus MPXV. A transmissão ocorre por contato com pacientes infectados ou por materiais contaminados pelo vírus. Abraços, beijos e relação sexual com pessoas contaminadas oferecem risco, assim como o contato com lesões na pele, feridas, bolhas ou secreção.

Geralmente, a mpox apresenta quadros leves e moderados que duram de 2 a 4 semanas. Os pacientes costumam ter lesões na pele, como bolhas e feridas, além de febre, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. Os sintomas podem aparecer até 21 dias após a infecção.

O Ministério da Saúde recomenda que pessoas com sintomas procurem uma unidade de saúde. Elas devem informar se tiveram contato com alguém doente e, se possível, evitar atividades sociais e coletivas e contato próximo com outras pessoas.

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O velório da atriz Lúcia Alves será realizado neste sábado, 26, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro.

A administração do cemitério confirmou ao Estadão a data da cerimônia, mas informou que o horário ainda não foi definido. Também não há confirmação se o velório será aberto ao público.

Lúcia morreu aos 76 anos na tarde de quinta-feira, 24, após dez dias internada em estado grave na Casa de Saúde São José.

Conhecida por papéis em novelas como Irmãos Coragem (1970), Ti Ti Ti (1985) e O Cravo e a Rosa (2000), a atriz enfrentava um câncer de pâncreas desde 2022.

Segundo o hospital, a doença já estava em estágio avançado. Nos últimos meses, ela também foi internada em decorrência de infecção urinária e pneumonia.

Nascida no Rio de Janeiro, Lúcia iniciou a carreira no cinema nos anos 1960 e estreou na televisão pela TV Tupi.

Na TV Globo, a atriz participou de folhetins de destaque no horário nobre, além de seriados como A Grande Família e Toma Lá, Dá Cá. Seu último trabalho em novelas foi em 2013, em Joia Rara.

A atriz Carolina Dieckmann narrou uma experiência pessoal da infância: o período em que a mãe, Maíra Dieckmann, que morreu em 2019, enfrentou uma dependência em álcool. Carolina interpreta uma personagem que enfrenta o mesmo desafio em (Des)controle, filme que com previsão de estreia para o segundo semestre.

Em entrevista ao videocast Conversa vai, conversa vem, do O Globo, a atriz contou que a mãe enfrentou a dependência por 10 anos após o divórcio do pai de Carolina. À época, a artista tinha cerca de 10 anos.

Maíra decidiu parar de beber sem frequentar reuniões do Alcoólicos Anônimos. "Entendemos, depois, que, talvez, ela não fosse alcoólica, porque depois a voltou a beber só socialmente. Então, ela realmente escolheu se a anestesiar através do álcool e ficou 10 anos em um buraco. Tenho uma visão do que o álcool faz num lugar muito íntimo", disse Carolina.

A atriz afirmou que começou a beber só após os 30 anos e apenas conseguiu provar uísque depois da morte da mãe. "Fica aquela imagem da minha mãe deitada, o copo de uísque e o aroma. Dar um beijo nela e sentir aquele cheiro. Sentia o cheiro e já me dava reflexo no corpo, vontade de chorar. Comecei a beber tarde porque tinha esse medo também: será que beber significa chegar onde a minha mãe chegou?", narrou.

Segundo ela, poder interpretar a personagem foi dolorido, mas uma maneira de "se curar". "Esse filme foi muito importante para mim", descreveu.

A edição especial do Vídeo Show que foi ao ar nesta quinta-feira, 24, agradou os saudosistas e levou as redes sociais a pedirem o retorno do programa de forma definitiva. O vespertino que ficou no ar por 35 anos foi revivido temporariamente como parte das comemorações de 60 anos da Globo, que se estendem até segunda, 28, quando vai a emissora apresenta o Show 60 Anos.

No X, antigo Twitter, o público elogiou o retorno e voltou a questionar o fato de o Vídeo Show ter saído do ar, em janeiro de 2019. "Só essa abertura já mostrou o potencial do Vídeo Show e a falta que faz na grade da Globo, queremos de volta pra ontem", opinou um internauta.

Além dos retornos de Miguel Falabella, Cissa Guimarães, Monica Iozzi e Otaviano Costa, o especial contou com quadros clássicos como Túnel do Tempo e Falha Nossa, além de um tour pelos bastidores dos estúdios com Paulo Vieira, conversas com grandes nomes do jornalismo da casa e uma homenagem a mestres do humor.

O reencontro entre Cissa e Falabella, apresentadores entre 1989 e 2001, despertou emoções e levou os dois às lágrimas. "Quanta coisa juntos, né?", comentou a apresentadora, relembrando o período em que trabalharam lado a lado.

A nostalgia, é claro, também foi garantida pelos outros quadros, o reencontro de André Marques com Angélica e as brincadeiras com as novelas atuais da programação da emissora.