Ao longo do primeiro fim de semana de dezembro, artistas, artesãos articulistas e músicos indígenas reúnem-se para apresentações culturais, shows e conversas sobre culturas tradicionais na América.
Em 07 e 08 de dezembro, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) receberá o VIVA AMERÍNDIA – o futuro é ancestral, uma programação gratuita recheada de música, artes, manifestações culturais e encontros sobre sustentabilidade e ativismo. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.
O Viva Ameríndia contará com uma feira de artes manuais nos dois dias de evento. Artesãs e artesãos de diversos povos originários brasileiros comercializarão artigos de moda e decoração que carregam técnicas, conhecimentos ancestrais, histórias e simbologias que promovem suas identidades e tradições culturais. Serão mais de 20 expositores que trarão muitas novidades durante todo o fim de semana.
Na parte externa do MCI, povos indígenas de diversas etnias realizarão pinturas corporais nos visitantes, que poderão conhecer simbologias, histórias e valores estéticos por trás dos grafismos, uma prática presente nas culturas tradicionais que representa vivências, pensamentos e ideias.
A programação contará com a presença de grupos e lideranças representativas de mais de povos originários de diversas regiões do Brasil: Yawanawá, Huni Kuin, Waninawa, Ashaninka, do Acre; Yawalapiti, Wauja, Kalapalo, Kisedje, Kuikuro, Mehinako, do Mato Grosso; Pataxó, da Bahia; Pankararu, de Pernambuco; e Guarani Mbya de São Paulo.
Apresentações culturais agitam o sábado (07/12)
No pátio do MCI, as manifestações multiétnicas mostrarão a relação entre ancestralidade e contemporaneidade em expressões artísticas tradicionais, cantos, danças e rezas. Às 10h30, as apresentações ficarão por conta dos grupos Awavãna (Yawanawá), Umatalhi (Alto Xingu), Guarani Mbya (Tenondé/Kalipety), Grupo Pataxó (Bahia) e e Pei Kawa (Huni Kuin)
No período da tarde, às 13h, Ana Terra Yawalapiti e Jerá Guarani Mbya conversarão sobre mudança climática, a partir de suas cosmologias em diálogo com os novos tempos. Na sequência, o público poderá conferir os shows da Comitiva Pei Kawa, às 14h30, e a apresentação do grupo Owerá - Rap Guarani, às 16h.
Bate-papo e shows embalam o domingo (08/12)
O segundo dia de Viva Ameríndia inicia-se com os shows dos grupos Wani Saí Kaneya (Waninawa), às 10h30 e da Associação Pankararu Real Parque, às 11h30. A partir das 13h, o público poderá conferir um bate-papo com Watatakalu Yawalapiti, Eryia Yawanawá e Araju Ara Poty sobre autonomia e empoderamento feminino, bem como a importância do protagonismo das mulheres indígenas na luta contra violência de gênero.
As apresentações do Coral Guarani Mbya, da Aldeia Ytu, na Terra Indígena do Jaraguá; e da Comitiva Awavãna, do povo Yawanawá, às 14h30 e às 16h, respectivamente, encerram a programação do festival intercultural.
Shows, apresentações culturais e feira de artes agitam festival intercultural no Museu das Culturas Indígenas
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