Como o aquecimento global está influenciando condições dermatológicas
A pele é o maior órgão do corpo humano, que tem como função ser uma barreira física, protegendo o corpo contra danos como radiação, lesões, bactérias entre outras coisas. Além disso, ajuda a manter a temperatura corporal conforme o clima.
Com base nas análises mais recentes do ERA5, conduzido pelo Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S), junho de 2024 registrou temperaturas recordes, tornando-se o mês de junho mais quente já documentado, o que acendeu um sinal de alerta sobre o aquecimento global. “Mudanças de tempo repentinas podem causar reflexos sobre o tecido cutâneo. Eventos como o aquecimento global, com inundações, calor intenso e incêndios florestais podem gerar doenças de pele”, relata a médica dermatologista Fátima Tubini.
Algumas doenças dermatológicas como feridas, dermatites de contato, queimadura, infecções bacterianas e fúngicas e outros danos na pele surgem por meio da exposição solar e calor. “Devido ao aquecimento global, também ocorrem inundações de desastres naturais e por meio deles a dermatite de contato como coceira e irritação na pele pode surgir, ao entrar em contato com produtos químicos e água contaminada com esgoto”, diz Fátima Tubini.
Além de inundações, também é possível que ocorra incêndio florestal vinculado as mudanças climáticas e a exposição a fumaça não faz bem para a população. “A inalação da fumaça pode fazer muito mal para a saúde e gerar diversas doenças respiratórias, assim como estar evidente a fumaça também causa problemas de acne e dermatite”, explica Tubini que ressalta que a exposição a altas temperaturas pode gerar condições inflamatórias na pele.
É fundamental ficar atento às mudanças climáticas e ao cuidado correto com a pele, variando conforme cada temperatura momentânea.
Impacto das mudanças climáticas nas doenças de pele
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