Vilma critica atitudes de Delma no Sincerão: 'Pior de todas'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Vilma criticou o posicionamento de Delma no Sincerão do Big Brother Brasil 25. Enquanto conversava com sua dupla no jogo, Diogo Almeida, na madrugada desta terça-feira, 4, ela relembrou o momento em que foi citada por Delma na dinâmica.

Os participantes do reality precisavam escolher alguém com quem não faria dupla. Delma escolheu Vilma. "Só porque eu puxei a garrafa [de café], a Joselma me chama para falar... Cara, aquela ali foi a pior de todas", afirmou a mãe de Diogo.

"Tanto é que ela não tinha argumento. Ela falou que eu peguei o café e fiz ignorância, eu não fiz ignorância com ela. Que isso, cara?", acrescentou.

O ator concordou com a mãe e disse ter se surpreendido com a atitude da sister, mas afirmou que precisam ter boa convivência com todos da casa caso queiram chegar à final do programa.

"A gente mora tudo aqui nessa casa, a casa é de todo mundo. A gente tem que saber que vamos conviver com as pessoas que estão aqui", explicou.

Em outra categoria

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu a reabertura de um processo envolvendo a atriz Lívia La Gato e a cantora Bruna Volpi contra o empresário, coach e influenciador Thiago da Cruz Schoba, de 37 anos, conhecido como Thiago Schutz ou "Calvo da Campari". Ele foi preso no final do mês passado, após ser acusado de agredir a namorada em Salto, no interior do Estado.

Em 2023, ele foi denunciado pelo Ministério Público por violência psicológica e ameaças contra as duas artistas, que o acusaram de difundir ideais machistas e misóginas nas redes sociais. Na época, ele administrava o perfil "Manual Red Pill Brasil".

Após Schutz viralizar com seus conteúdos, as duas publicaram críticas ao coach. Conforme a acusação, ele rebateu e enviou uma mensagem às duas para que ambas apagassem o conteúdo. "Vc tem 24h pra retirar seu conteúdo sobre mim. Depois disso processo ou bala. Vc escolhe (sic)".

Ainda em 2023, o próprio Ministério Público de São Paulo pediu a suspensão condicional da ação pelo prazo de dois anos, contanto que Schutz não cometesse outros crimes ou descumprisse condições impostas durante o período.

A suspensão condicional do processo é um benefício previsto no artigo 89 da Lei 9.099/95 e pode ser solicitada pelo MP desde que a pena seja de até um ano. O pedido foi aceito pela Justiça e as defesas de Lívia e Bruna foram contra a decisão na época.

Em novembro deste ano, o empresário foi preso em Salto, no interior de São Paulo, após a namorada acusá-lo de agressão física e violência sexual. Para o Ministério Público, ele descumpriu a condição do benefício e, por isso, foi solicitada a reabertura do processo.

"Diante disso, requer o Ministério Público a revogação da suspensão condicional do processo concedida ao réu e o prosseguimento do feito até final julgamento, com designação de audiência de instrução, debates e julgamento", informa documento obtido pela reportagem.

Procurado, o Ministério Público de São Paulo informou que o caso está em segredo de justiça. A reportagem busca contato com as defesas de Lívia La Gatto, Bruna Volpi e também do coach Thiago Schutz.

Preso acusado de agressão

No final de novembro, Thiago Schutz foi preso em flagrante em Salto, no interior do Estado. No dia 29, a namorada do coach acionou a Polícia Militar e acusou o coach de agressão e de forçá-la a ter relações sexuais. Ele foi preso em flagrante, mas foi liberado após audiência de custódia e deverá cumprir medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a vítima, de 30 anos, foi encontrada com lesões, perto de sua residência, e relatou ter sido agredida pelo companheiro. Thiago foi detido ainda no bairro.

Os dois foram encaminhados ao hospital municipal para atendimento médico e realização de exame de corpo de delito, e depois levados à Delegacia de Itu para prestar depoimento. O caso foi registrado como violência doméstica e lesão corporal.

Thiago alega agressão mútua

Nesta terça-feira, 2, Thiago usou sua conta na rede social X para negar que tenha tentado estuprar sua namorada. Ele admitiu ter agredido a mulher, mas afirmou que foram agressões mútuas, pois estaria se defendendo.

"Me imputarem uma tentativa de estupro, que nunca fiz e jamais faria na minha vida. é gravíssimo", disse. Ele afirma que houve uma discussão e os dois acabaram entrando em luta corporal. No vídeo, ele exibiu arranhões.

Segundo ele, a namorada viajou de Sorocaba para Salto, onde ele reside, para que eles passassem o final de semana juntos. Os dois estavam no quarto quando teria ocorrido uma discussão, segundo sua versão.

"Tivemos uma agressão corporal mútua após uma discussão muito acalorada quando tentei terminar o relacionamento." Ele disse que estava sendo agredido e deu um empurrão nela e tentou afastá-la pegando pelo pescoço. "Eu sei que errei", diz.

Ele também admitiu que estava bêbado. "Eu tenho problema com álcool, eu não deveria ter bebido. Esses são meus erros." Thiago diz que a mulher sempre demonstrava estar apaixonada por ele e falava em casamento.

Uma ala de caminhoneiros ameaça uma greve geral no País a partir desta quinta-feira, 04. O movimento é capitaneado pela União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC). A maior parte da categoria, entretanto, diverge da manifestação e teme uso político de uma eventual paralisação. Entidades que representam transportadores autônomos refutam uma adesão formal ao movimento, apontam para anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro como pano de fundo e afirmam que os caminhoneiros não serão utilizados como "massa de manobra".

A UBC estima que haverá adesão de aproximadamente 20% da categoria em mobilização inicial. "É uma proposição nacional para os cerca de 1,2 milhão de caminhoneiros autônomos do País. Vemos grande aderência neste movimento, mas as pessoas são livres para dizer se querem vir participar ou não. Fizemos embasamento legal para o movimento ter legalidade", disse o representante da entidade, Francisco Burgardt, conhecido como Chicão caminhoneiro, ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, nesta quarta-feira, quando transitava nos corredores da Câmara dos Deputados.

N terça, a entidade protocolou uma petição quanto à greve junto à Presidência da República. A UBC lista 18 pleitos da categoria. Entre eles, a estabilidade contratual do caminhoneiro; a reestruturação do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas; atualização do piso mínimo do frete especialmente para veículos de nove eixos; congelamento das dívidas de caminhoneiros autônomos pelo prazo de 12 meses; aposentadoria especial após 25 anos de atividade; isenção de pesagem entre eixos; linha de crédito de até R$ 200 mil para caminhoneiros; destinação de 30% das cargas de empresas estatais para caminhoneiros autônomos. Outra demanda da categoria é a adoção de medidas administrativas que regularizem a situação de motoristas autônomos envolvidos em mobilizações anteriores. No documento, a entidade pede uma resposta formal às reivindicações da categoria até quinta, antes da mobilização nacional.

Chicão negou qualquer tipo de ligação da greve com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro ou com a pauta da anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. "A anistia que estava na petição era relacionada a processos que sofremos sanções em greves anteriores, como eu que ainda possuo contas bloqueadas", relatou. "Nós não podemos misturar as coisas, com movimento político. Estamos falando somente da questão de transporte", afirmou Chicão, que participou da paralisação nacional de maio de 2018, que motivou a criação da tabela do frete na gestão do então presidente Michel Temer.

A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) negam indicativo de paralisação da categoria neste momento.

O presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, refuta a participação de caminhoneiros liderando manifestações de cunho político ou partidário. "A pauta da anistia será chamada em meio a essa mobilização. Não é justo levantarmos uma pauta dessa, porque é uma pauta política, de fato", disse Chorão à reportagem. "Existe de fato um movimento velado para induzir transportador a parar o País por outra pauta, trazer os caminhoneiros a entrar na manifestação e depois ampliar a pauta para tom político. Não apoiamos isso e orientamos que os caminhoneiros não adiram para não serem prejudicados", relatou Chorão.

A CNTTL também não vai apoiar eventuais indicativos de greve com viés político, segundo o diretor da confederação, Carlos Litti. "Não apoiaremos, pois se trata de uma pauta política por anistia. Há pautas setoriais justas apresentadas, mas no meio um pedido de anistia para crimes cometidos nos últimos dez anos, o que é um absurdo", afirmou Litti.

As entidades reconhecem, contudo, que lideranças mais inflamadas da categoria podem mobilizar ações localizadas e regionais conforme as preferências políticas e partidárias individuais dos transportadores autônomos. A categoria foi um dos segmentos de maior apoio à eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018. Em julho deste ano, a oposição tentou articular mobilização de caminhoneiros em meio ao recesso parlamentar em um movimento "pró-Bolsonaro", que acabou frustrado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou as cepas que deverão compor as vacinas contra a gripe utilizadas no Brasil em 2026. A formulação dos imunizantes contra o vírus influenza é atualizada anualmente, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A atualização é necessária porque o vírus sofre mutações e se adapta ao longo do tempo. A OMS monitora continuamente quais subtipos estão em maior circulação para orientar a composição das vacinas com melhor resposta imunológica.

Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi explica que essa mudança é necessária porque os subtipos do vírus influenza passam por pequenas e constantes mutações nas proteínas de sua superfície. "Com essa mudança, o vírus consegue escapar dos anticorpos da imunidade adquirida com a última vacinação", afirma.

As mudanças para 2026 ocorrem justamente para conferir proteção contra novas cepas de influenza A H1N1 e H3N2, de acordo com Mônica.

A OMS define duas formulações: uma para o Hemisfério Norte, aplicada entre 2025 e 2026, e outra para o Hemisfério Sul, cujo calendário tem início em fevereiro do próximo ano.

Mônica explica que as duas versões são semelhantes, mas podem apresentar pequenas variações relacionadas às mutações e à sazonalidade da doença em cada região.

"Por exemplo, na região Norte do Brasil, a campanha de vacinação contra a gripe tende a começar em novembro porque é quando a doença começa a circular por lá. É uma epidemiologia mais semelhante à do Hemisfério Norte global", afirma.

As embalagens dos imunizantes indicam a região geográfica (Hemisfério Norte ou Sul) e o período sazonal ao qual se destinam.

Mônica esclarece que os efeitos colaterais da vacina não mudam com a inclusão ou retirada de cepas. Os mais comuns são dor e vermelhidão no local da aplicação, além de febre baixa, dor de cabeça e dores musculares.

Vacinas para o Hemisfério Norte

São disponibilizados três tipos de vacinas com as cepas recomendadas para essa região. No Brasil, elas também são utilizadas em áreas específicas, onde a vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) começou em novembro.

Nessas localidades, são ofertadas vacinas trivalentes, quadrivalentes e não baseadas em ovos, com vírus inativados e fragmentados para promover a produção de anticorpos contra H1N1, H3N2 e influenza B sem causar a doença.

As vacinas trivalentes devem conter cepas similares a A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09; A/Croatia/10136RV/2023 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem Victoria).

As vacinas quadrivalentes devem conter as mesmas acima, com adição de cepa semelhante a B/Phuket/3073/2013 (linhagem Yamagata).

Já as vacinas não baseadas em ovos devem possuir cepas equivalentes a A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09, A/District of Columbia/27/2023 (H3N2) e B/Phuket/3073/2013 (linhagem Yamagata).

Vacinas para o Hemisfério Sul

Os imunizantes destinados ao calendário brasileiro de 2026 começam a ser aplicados a partir de fevereiro. Também serão utilizadas versões trivalentes, quadrivalentes e não baseadas em ovos, com proteção contra H1N1, H3N2 e influenza B.

Vacinas trivalentes: cepas similares a A/Missouri/11/2025 (H1N1)pdm09, A/Singapore/GP20238/2024 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem Victoria).

Vacinas quadrivalentes: as três acima, com adição de cepa similar a B/Phuket/3073/2013 (linhagem Yamagata).

Vacinas não baseadas em ovos: cepas equivalentes a A/Missouri/11/2025 (H1N1)pdm09, A/Sydney/1359/2024 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem Victoria).

Descontinuação da vacina tetravalente

A Anvisa informou que, seguindo recomendação da OMS, pretende descontinuar as versões tetravalentes do imunizante a partir de 2027, devido à ausência de circulação registrada da cepa B/Yamagata desde 2020.

Segundo Mônica, não há vantagem em manter a versão tetravalente no setor privado. "Existe essa cultura de que é melhor porque é mais completa, mas não existe essa melhora", afirma.

A OMS ressalta que pode ser necessário um período de transição até a retirada definitiva, a depender do país. No Brasil, a Anvisa manterá a oferta das vacinas quadrivalentes ao longo de 2026, após analisar a disponibilidade das versões trivalentes registradas.

De acordo com a agência, retirar de imediato a tetravalente poderia comprometer a cobertura vacinal nas redes pública e privada, já que o mercado não está igualmente abastecido com as duas formulações.

Quem deve se vacinar

No SUS, o imunizante é aplicado em grupos prioritários mais vulneráveis a complicações da gripe. Em geral, são crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos. O público-alvo também costuma incluir:

trabalhadores da Saúde;

puérperas;

professores dos ensinos básico e superior;

indígenas;

pessoas em situação de rua;

profissionais das forças de segurança e de salvamento;

profissionais das Forças Armadas;

pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

pessoas com deficiência permanente;

caminhoneiros;

trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

trabalhadores portuários;

funcionários do sistema de privação de liberdade;

população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Vale lembrar que na rede privada há uma vacina específica para os idosos, conhecida como de alta concentração. Ela atua contra as mesmas quatro cepas da vacina quadrivalente tradicional, mas tem quatro vezes mais antígenos (substâncias que desencadeiam a produção de anticorpos). "Ela dá um estímulo imunológico maior, ou seja, um grau de proteção mais elevado para essa parcela da população", diz Mônica.