Ivete Sangalo e Iza cantam música de Preta Gil em show; veja vídeo

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Ivete Sangalo e Iza subiram juntas ao palco do Tim Music Festival no domingo, 13, no Parque Ibirapuera em São Paulo. Durante o show, a dupla homenageou Preta Gil cantando um dos maiores sucessos da artista, Sinais de Fogo, parceria com Ana Carolina.

 

Ivete também falou sobre o estado de saúde de Preta, amiga de longa data, que está internada em tratamento contra o câncer. "Ela é uma das pessoas mais potentes que eu conheço. E a nossa potência a gente mostra no momento mais delicado das nossas vidas. Mas sabe o que é melhor? Ela está vencendo. Cada dia que passa ela vence mais", disse Ivete.

 

A cantora baiana continuou: "Ela está ótima! Está no hospital finalizando um negócio dos antibióticos, que tem ficar no hospital. Mas ela está insana. Ela está a ponto de enlouquecer os médicos. E eu gosto assim, contrariando a tudo e a todos. Preta Gil, a gente te ama meu amor. Ela confia e para quem confia o resultado é sempre o sucesso, graças a Deus".

 

Em tratamento contra o câncer colorretal, Preta Gil está internada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o dia 6, quando foi transferida do Rio de Janeiro em uma UTI área. Ela havia sido internada em 1º de abril para realizar alguns exames e preferiu continuar a internação no hospital que acompanha seu caso na capital paulista.

 

A cantora realizaria um tratamento para o câncer nos Estados Unidos, agora adiado. Preta está em tratamento desde o início de 2023, e, em março, falou sobre o esgotamento de tratamentos que possam ajudar na remissão da doença dentro do Brasil. Ela explicou, durante uma passagem pelo Domingão com Huck, que iria aos Estados Unidos com o objetivo de tentar novos métodos de tratamento.

 

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Os atos de vandalismo e depredações contra os ônibus na capital já estão sendo registrados inclusive na Avenida Paulista, um dos principais cartões postais da cidade.

Levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) aponta pelo menos seis casos nas últimas semanas em uma das regiões mais conhecidas e emblemáticas da capital.

Nas contas da SPTrans, gestora das linhas municipais, foram depredados 432 veículos desde 12 de junho, sendo 11 entre segunda e a manhã de terça, dias 14 e 15.

Até o momento, oito suspeitos foram detidos, segundo a Secretaria da Segurança Pública. O órgão afirma ainda que as investigações seguem sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que realiza diligências e analisa dados para identificar e prender outros envolvidos.

Um dos ataques na Avenida Paulista foi registrado no domingo, 13, um dos dias mais violentos na capital, com 47 ataques.

O ônibus 32662, da viação Metrópole Paulista, que fazia a linha 508L-19 (Aclimação - Terminal Princesa Isabel) acabou sendo atingido por uma pedrada no lado esquerdo por volta das 21h30. O veículo circulava na altura do número 213 da Avenida Paulista.

Imagens das câmeras de monitoramento interno mostram que uma passageira quase foi atingida. O barulho é impressionante. Os passageiros ficam assustados e imediatamente procuram se proteger. O ônibus para. Ninguém se feriu.

Outras artérias importantes também aparecem na lista, como a Avenida Faria Lima, famoso centro financeiro, com 11 ataques. Segundo o levantamento, as ruas com o maior número de ataques são:

O SPUrbanuss, que registra atos de vandalismo contra os ônibus na capital desde janeiro, contabiliza 947 depredações em 2025. Os dados consideram os ônibus municipais da capital.

A situação se agravou em junho, quando foram registrados 270 ataques na capital, média de três ônibus depredados por dia, conforme o sindicato.

O governo estadual não tem uma investigação concluída sobre os motivos dos ataques. Neste momento, a principal linha de investigação é o envolvimento de funcionários ou empresas que atuam na área de transporte coletivo público.

Na hipótese dos investigadores, a intenção dos criminosos é provocar clima de medo e apreensão, desestabilizando o setor e forçando a Prefeitura de São Paulo a mudar o setor.

As outras linhas de investigação incluem os desafios convocados por plataformas digitais e a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) na orquestração dos ataques.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou a ação da Polícia Civil em entrevista ao canal Globonews, nesta segunda-feira, 14, ao afirmar que a investigação "está demorando".

"Está demorando, reconheço. Até faço aqui uma crítica à Polícia Civil - porque quando temos que elogiar, temos que elogiar, mas quando temos que criticar, temos que criticar. Está demorando", afirmou o prefeito. "Mas a certeza que temos é de que a Polícia Civil vai chegar à conclusão de identificar quem são as pessoas e à punição", disse.

A SSP informa ainda que o "policiamento segue intensificado em todo o Estado, por meio da 'Operação Impacto - Proteção a Coletivos', que mobiliza cerca de 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas".

Vídeos que circulam nas redes sociais esta semana mostram o mar da praia de Porto Belo, em Santa Catarina, próximo a Balneário Camboriú e Bombinhas, com ondas neon no período noturno.

O fenômeno não é tão incomum na região. É provocado pela bioluminescência, quando organismos vivos emitem luz fria (leia mais abaixo). No ano passado, foram registrados vídeos parecidos na região também no mês de julho.

De acordo com um artigo do Laboratório de Sistema Bioluminescentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a bioluminescência ocorre em variados organismos vivos (bactérias, fungos, algas, celenterados, moluscos, artrópodes, peixes), mas principalmente no ambiente marinho.

O fenômeno é causado por reações químicas exotérmicas, quando moléculas chamadas de "luciferinas" são oxidadas pelo oxigênio, produzindo moléculas eletronicamente excitadas que decaem e emitem luz. "Serve principalmente para finalidades de comunicação biológica", diz o laboratório.

Marcos Yuri Amorim, o namorado suspeito de assassinar a estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, tinha feito inscrição para participar de um concurso público para oficial da Polícia Militar. O nome dele consta no edital.

Segundo o delegado Miguel Rocha, essa é mais uma prova do relacionamento dele com o policial ambiental da reserva Roberto Carlos de Oliveira, suspeito de ser cúmplice do crime.

O delegado aponta um triângulo amoroso entre a vítima e os dois suspeitos. O advogado Miguel Micas, que defende Roberto, afirma que seu cliente se diz inocente e que a defesa ainda não teve amplo acesso ao inquérito. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Yuri.

A aluna da Universidade Estadual Paulista (Unesp) está desaparecida desde o dia 12 de junho e a polícia aponta Marcos Yuri Amorim e Roberto Carlos de Oliveira como responsáveis pela morte dela - o corpo ainda não foi encontrado. Os dois estão presos temporariamente. Yuri foi levado para uma cadeia pública da região. O policial está no presídio militar Romão Gomes, em São Paulo.

Relação de 'sugar daddy'

De acordo com o delegado, Yuri mantinha um triângulo amoroso com Carmen e o ex-policial. No caso com o PM, haveria um interesse financeiro, pois Oliveira bancava algumas despesas do Yuri.

"A investigação toda aponta neste sentido. O Yuri é extremamente frio e manipulador. Ele e Carmen se conhecem há 15 anos, estudaram juntos na Unesp e o Yuri se aproveitava da Carmen, ele foi sendo arrastado pela Carmen nos estudos", diz.

O delegado descreve a relação de Yuri com o policial com uma relação típica de sugar daddy, quando o mais velho, melhor dotado financeiramente, banca o mais novo.

"A relação de sugar daddy encaixa como uma luva. O Roberto tem poder econômico e o Yuri não tem. Ele trabalhava como entregador de yaksoba em um bairro aqui e fazia bicos. O Roberto se aposentou como segundo tenente, oficial da PM, com uma boa aposentadoria, e recentemente recebeu uma herança."

De acordo com o delegado, a investigação apontou o militar como cúmplice de Yuri no assassinato de Carmen. Eles teriam matado a estudante e ocultado o corpo. "O Yuri e o Roberto contaram aqui que dormiram juntos várias vezes. No dia 16 de junho, dias após o desaparecimento, eles vieram aqui espontaneamente, juntos, com o mesmo advogado, e contaram a mesma história. Isso chamou a atenção, porque o Roberto apareceu na história e a coisa foi escalando."

Para o delegado, a inscrição de Yuri no concurso para a PM é mais uma prova da relação entre os dois. O policial teria influenciado o rapaz que sustentava para que se inscrevesse no certame - a prova de conhecimentos foi realizada nesta segunda-feira, 14. Segundo o edital, o salário básico inicial é de R$ 4,8 mil. "Os dois estavam ligados e fizeram tudo juntos. Temos imagens do Roberto se deslocando para o sítio do Yuri. Temos a geolocalização do celular dele que bate com a geolocalização da vítima, a Carmen. Isso fundamentou a prisão temporária dos dois."

Desaparecida desde o Dia dos Namorados

Carmen foi vista pela última vez após sair do campus da Unesp em Ilha Solteira, onde cursava o último ano de zootecnia. Ela havia feito uma prova e saiu em sua bicicleta elétrica de cor preta. Como não foi para casa, a família denunciou o desaparecimento à polícia.

O rastreamento do seu celular apontou que o último lugar em que ela esteve foi na casa do namorado, em um assentamento de Ilha Solteira. Câmeras de segurança mostram a jovem se deslocando de bicicleta para a casa de Yuri.

Relacionamento escondido

A motivação do crime, segundo a investigação, seriam as pressões de Carmen para que Yuri assumisse o relacionamento com ela. Nada apontou ainda que ela soubesse da relação dele com o ex-policial Ela também havia preparado um dossiê apontando supostos crimes, como furtos, praticados pelo namorado. O dossiê seria divulgado se o rapaz não assumisse o relacionamento, que não seria bem visto pela família dele.

A polícia tenta localizar o corpo. "Está sendo difícil porque eles (os suspeitos presos) negam, falam que não sabem de nada. Como na localização do celular dela um dos últimos pontos foi no lote que o Yuri cuida, fizemos buscas lá e achamos coisas estranhas", disse o delegado. Segundo ele, havia uma fogueira com ossos, que foram recolhidos e encaminhados para pericia a fim de saber se são restos humanos. Nesta quarta-feira, será realizada uma nova perícia com luminol na casa para detectar eventuais resíduos de sangue. Uma perícia já realizada foi prejudicada pela entrada de luz no local.

Segundo o delegado, a polícia obteve um sonar para vasculhar o rio que passa no fundo do sítio de Yuri. "A gente vai passar o sonar para tentar achar a bicicleta elétrica e, quem sabe a arma. Já fizemos buscas em poços que existem lá, com resultado negativo." A psicóloga de Carmen também foi ouvida e disse que ela estava feliz, de bem com a vida e não tinha nada que indicasse a intenção de se matar.

Caso é investigado como feminicídio

O caso é investigado como feminicídio, crimes de violência doméstica cometido contra a mulher geralmente por namorados, maridos ou ex-companheiros. As decisões mais recentes da justiça têm entendido como feminicídio os homicídios cometidos contra pessoas trans por companheiro ou namorado.

A Unesp Ilha Solteira se manifestou sobre o caso prestando solidariedade à família e amigos da vítima e informou que a comunidade universitária acompanha as investigações com a expectativa de que os fatos sejam plenamente esclarecidos.