Em jogo atrasado, Internacional e Flamengo empatam no Beira-Rio pelo BRasileirão

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Em um jogo bem disputado, Internacional e Flamengo fizeram um duelo franco e movimentado nesta quarta-feira, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Em jogo atrasado da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time carioca saiu na frente com Alcaraz, mas cedeu a pressão dos gaúchos na reta final, com Enner Valencia deixando tudo igual, aos 43 do segundo tempo.

Com o resultado, a dupla que fazia um duelo direto pelo G-4, não mudou de posição. Mesmo com a cabeça na Copa do Brasil, o Flamengo foi a campo com os titulares, menos Arrascaeta e Léo Pereira, suspensos. O time manteve em quarto lugar, com 55 pontos, a nove do líder Botafogo. Já o Internacional perdeu a chance de entrar pela primeira vez no grupo dos quatro primeiros, permanecendo em quinto, com 53. Pelo menos, aumentou para 12, sua sequência invicta na competição, agora com quatro empates e oito vitórias.

O duelo começou a mil por hora. O Internacional por duas vezes ficou no quase. No primeiro minuto, Varela tirou em cima da linha do chute de Borré. Depois foi a trave que evitou o gol de Bruno Tabata. O Flamengo respondia a altura. Bruno Henrique, duas vezes, e Gerson tiraram tinta da trave em chutes da entrada da área. O duelo era aberto, com as duas equipes buscando o gol.

Com o passar do tempo, o fôlego foi se esgotando e as defesas se acertando. O time carioca ainda conseguia algumas escapadas com Bruno Henrique, mas sempre em posição de impedimento. Na reta final, Ayrton Lucas cruzou e, na tentativa de cortar, Thiago Maia errou o tempo de bola e acabou cometendo o pênalti com a mão. Alcaraz bateu forte para abrir o placar, aos 47 minutos, no último lance da primeira etapa.

O segundo tempo esteve com o mesmo panorama. O Flamengo seguia tendo as melhores chances, com Bruno Henrique, saindo em velocidade. O atacante recebeu belo passe de Evertonn, mas chutou em cima de Rochet. O Internacional pressionava a saída de bola, forçando o erro do adversário. Gerson perdeu a bola para Alan Patrick, que obrigou boa defesa de Rossi. Explorando o contra-ataque, Michael cruzou e Alcaraz perdeu uma chance incrível de matar o jogo.

Vendo o Flamengo cada vez mais cansado e recuando, os donos da casa foram para a pressão na reta final. E deu certo. Alan Patrick roubou a bola e acionou Enner Valencia. O equatoriano avançou e bateu cruzado para deixar tudo igual, aos 43. A virada quase veio na sequência, em chute colocado de Bruno Gomes, mas Rossi voou para salvar o time carioca. O goleiro ainda pegaria o chute de Enner Valencia, para garantir o empate, em um bom jogo em Porto Alegre.

Quites com a tabela, a dupla só volta a atuar pelo Brasileiro na próxima semana. Pela desmembrada 32ª rodada, o Internacional entra em campo na terça-feira, às 21h30, contra o Criciúma, no Beira-Rio. Já o Flamengo atua na quarta-feira, às 21h, quando visita o Cruzeiro, no Mineirão.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 1 X 1 FLAMENGO

INTERNACIONAL - Rochet; Bruno Gomes, Rogel (Clayton Sampaio), Vitão e Bernabéi; Rômulo (Bruno Henrique), Thiago Maia (Enner Valencia), Bruno Tabata (Gabriel Carvalho), Wesley (Wanderson) e Alan Patrick; Borré. Técnico: Roger Machado.

FLAMENGO - Rossi; Varela, Fabrício Bruno, Léo Ortiz e Ayrton Lucas; Evertton Araújo, Erick Pulgar e Alcaraz (Matheus Gonçalves); Gerson, Bruno Henrique e Gonzalo Plata (Michael). Técnico: Filipe Luís.

GOLS - Alcaraz, aos 47 minutos do primeiro tempo. Enner Valencia, aos 43 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rogel e Rômulo (Internacional); Varela, Fabrício, Gerson e Erick Pulgar (Flamengo).

ÁRBITRO - Davi de Oliveira Lacerda (ES).

RENDA - R$ 1.284.449,50.

PÚBLICO - 43.729 pagantes (4.936 não pagantes)

LOCAL - Arena Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.