Marcos Rocha volta a treinar, mas sofre nova lesão e segue como baixa no Palmeiras

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Ainda não será desta vez que o técnico Abel Ferreira voltará a contar com Marcos Rocha. O lateral-direito, que se recuperou recentemente de uma lesão, sofreu um novo problema físico e será desfalque na partida do Palmeiras contra o Internacional, nesta quarta, pela quarta rodada do Brasileirão.

O experiente jogador estava recuperado de uma lesão na coxa esquerda e foi para o treino desta terça, quando apresentou um outro problema físico: um edema na panturrilha esquerda. De acordo com informações do clube, o atleta de 36 anos seguiu um "cronograma individualizado" nesta terça.

Marcos Rocha chegou a ser relacionado pelo treinador e estava no banco de reservas no clássico com o Corinthians, no sábado, no Allianz Parque. Não foi para o jogo, apesar de apresentar boa condição física. Nesta terça, porém, a situação mudou. O time não apresentou um estimativa de tempo para sua recuperação.

Trata-se de mais uma baixa para Abel Ferreira, mais uma na defesa. O treinador já não poderia contar com o zagueiro Murilo, com uma lesão muscular. O provável time do Palmeiras para esta quarta deve ter: Weverton; Bruno Fuchs, Gustavo Gómez, Micael e Piquerez; Emiliano Martínez, Richard Ríos e Felipe Anderson; Estêvão, Facundo Torres e Vitor Roque.

RENOVAÇÕES

A direção do clube anunciou as renovações dos contratos do zagueiro Benedetti e do atacante Thalys. Os dois jogadores, ambos crias da base alviverde, assinaram contrato até dezembro de 2029.

"Fico muito feliz porque nós que subimos agora da base estamos tendo um reconhecimento e estamos cada vez mais nos preparando para desfrutar de tudo. Vamos em busca de mais jogos e títulos, se Deus quiser. Minha família também ficou muito feliz porque desde pequeno eu sou palmeirense, então é uma segurança para todos nós. Se Deus quiser, ainda temos muito pela frente", disse Benedetti, de 18 anos, com seis jogos disputados pelo clube.

Thalys, de 19 anos, já soma 11 jogos, sendo três como titular, e dois gols marcados. "É um sonho que eu estou realizando aqui, de estar junto de companheiros que eu só via na televisão. Fico muito feliz. Vem sendo um ano que eu já fiz minha estreia como profissional, já fiz gol também e espero continuar trabalhando e jogando com eles, o que é muito importante para mim", celebrou o jovem atleta.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.