Atacante Kerolin celebra fase artilheira na seleção, mas não se acomoda: 'Quero evoluir mais'

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Kerolin vem sendo um dos destaques no processo de renovação da seleção brasileira de futebol. A atacante anotou gols nos amistosos contra Estados Unidos (2 a 1) e Japão (3 a 1) e vem cada dia mais caindo nas graças do técnico Arthur Elias. Antes da disputa da Copa América, a equipe nacional faz o último amistoso, nesta sexta-feira, diante da França, e a artilheira garante que seguirá buscando aperfeiçoamento e evolução.

Orgulhosa, a jogadora garante que não deixará os elogios subirem à cabeça. "Como atleta fico muito feliz de poder ajudar a seleção. Então acho que o individual que se destaca vem do coletivo, da entrega de todo mundo dentro de campo, o entendimento das funções, isso facilita", comenta, dividindo os méritos com as companheiras.

Aproveita para frisar que jamais deixará de buscar crescimento na seleção. "O jogo é feito de detalhes, quem menos erra pode ganhar. Eu tento me atentar nesses detalhes para poder sair feliz da partida, com um sentimento gostoso de que fiz o meu melhor, dei o meu melhor para a seleção. E eu quero evoluir cada vez mais", frisa.

O jogo com as francesas nesta sexta-feira será no Stade Del Alpes, em Grenoble (16h10 de Brasília), e Arthur Elias deve dar pistas da equipe que começará a disputa da Copa América, a partir do dia 13 de julho, no Equador - estreia contra a Venezuela. A tabela na fase de classificação ainda traz jogos com Bolívia (16/7), Paraguai (22) e Colômbia (25).

Um dos diferenciais de Kerolin para se destacar é sua versatilidade. Ela já jogou em diversas posições, o que facilita. "Eu já joguei como volante na carreira. No Manchester City eu jogo como extrema, às vezes de falsa 9 e aqui na seleção uma 9, às vezes 10. Eu acho que estou gostando muito dessa posição, está encaixando", comemora. "Cada vez mais eu me sinto confortável com o Arthur me dando muita liberdade. O time também entendeu tudo isso. A confiança de todo o grupo, junto com o Arthur, de explorar minha característica que é o drible, que é esse gingado brasileiro, eu fico muito feliz."

Por fim, ela espera dificuldades e ressalta a força das francesas, sobretudo em seus domínios. "Sabemos que vem um adversário muito difícil, mas existe muita dedicação para poder ter entendimento do plano de jogo, para poder sempre colocar o melhor dentro de campo", avalia. "Tendo o grupo todo junto, é melhor ainda, porque a gente consegue colocar em prática a estratégia e tem mais conexão nas movimentações. O grupo vem se preparando muito bem, é um momento muito bom da seleção, com confiança", completa.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.