No Centro das Atenções
Um aluno do curso de Direito da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, registrou um boletim de ocorrência contra Jojo Todynho após uma confusão em sala de aula. A situação aconteceu na noite de quarta-feira, 5, durante um simulado. O caso foi registrado como denúncia por suposta injúria.
De acordo com informações divulgadas pelo colunista Lucas Pasin, do Metrópoles, estudantes relataram que um grupo do qual Jojo fazia parte falava alto durante a atividade. Após pedidos de silêncio feitos por colegas e pela professora, a cantora teria reagido com palavrões, o que levou um dos alunos a se sentir ofendido e procurar a polícia para formalizar a queixa.
Procurada pelo Estadão, a Polícia Civil confirmou o caso, que está sendo investigado pela 32ª DP (Taquara). "Diligências estão em andamento para esclarecer os fatos", informou a nota. A reportagem também tentou contato as assessorias de Jojo Todynho e da Estácio de Sá. Até a publicação desta nota, não houve retorno. O espaço permanece aberto.
Estudantes da turma afirmaram a Lucas Pasin que este não foi um episódio isolado e que já havia reclamações anteriores sobre o comportamento da influenciadora em sala. Segundo eles, a universidade teria sido comunicada, mas não tomou nenhuma providência. Alguns cobram que a instituição se manifeste oficialmente e tome medidas internas.
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A maioria dos Estados e municípios brasileiros realizou ações de distribuição de cestas básicas e refeições no ano de 2023. Os dados são do Suplemento de Segurança Alimentar e Nutricional da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e Estaduais (Estadic) 2024, divulgado nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao todo, 24 unidades da federação informaram terem realizado algum tipo de ação de promoção do acesso a alimentos no ano de 2023. Em 21 unidades da federação houve distribuição de cestas básicas, em 17 UFs foram ofertadas refeições prontas, e três UFs relataram oferta de ticket ou vale-alimentação. O Amazonas foi o único Estado a informar que realizou todas as ações investigadas, apontou o IBGE.
Quanto aos municípios, 71,9% (3.985) afirmaram terem desenvolvido ações de promoção do acesso da população a alimentos. Houve distribuição de cestas básicas em 94,6% deles, ou 3.770 municípios, enquanto 6,2% (249 cidades) estavam ofertaram ticket ou vale-alimentação.
Em 2023, 12 Estados ofereceram Benefício Eventual da Assistência Social complementar à população em situação de insegurança alimentar e nutricional: oito deles ofertaram cestas básicas; cinco forneceram alimento in natura; seis deram benefício monetário. O Ceará e o Distrito Federal ofertaram os três tipos de benefício.
O IBGE esclarece que esse tipo de benefício "tem caráter excepcional e temporário, para atender necessidades imediatas e situações de calamidade ou emergência".
Quanto aos municípios, 78,7% (4.363) ofereceram Benefício Eventual da Assistência Social: 95,3% (4.157) ofereceram cestas básicas, enquanto 11,5% (974) deram benefício monetário.
"Ele (o benefício) pode contribuir para a mitigação de um dos principais determinantes da insegurança alimentar: a dificuldade temporária na obtenção de alimento", explica Vânia Pacheco, gerente de Estudos e Pesquisas Sociais da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, em nota do instituto.
No ano de 2023, 24 Estados e 54,9% dos municípios adquiriram produtos da agricultura familiar pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA, que utiliza recursos para comprar alimentos produzidos por agricultores familiares e os destina a famílias em situação de insegurança alimentar, rede socioassistencial, escolas públicas, unidades de saúde, unidades de internação socioeducativas e prisionais e outras entidades).
Além disso, 22 Estados e 77,7% dos municípios adquiriram produtos da agricultura familiar pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae, que destina recursos para aquisição de produtos alimentícios da agricultura familiar).
O levantamento apontou ainda que 18 Estados e 30,7% (1.699) dos municípios apoiaram com recursos financeiros ou materiais práticas de agricultura urbana, como hortas escolares, hortas comunitárias, produção de insumos e produção de plantas medicinais.
"A produção agrícola de hortaliças, frutas e plantas medicinais, por exemplo, e a criação de animais de pequeno porte praticadas nos espaços urbanos são uma importante atividade sustentável, que promove a redução dos custos com o transporte e a consequente diminuição dos poluentes, além de oferecer alimentos frescos, nutritivos e isentos de agrotóxicos", defendeu Pacheco.
O IBGE detectou ainda a existência de 9.232 feiras livres em funcionamento em 3.961 municípios. Havia 2.323 mercados públicos distribuídos por 1.624 (29,3%) municípios. Quanto a restaurantes populares, 15 unidades da federação informaram a existência de 479 estabelecimentos de responsabilidade da gestão estadual, enquanto 212 municípios declararam 329 restaurantes populares de responsabilidade da gestão municipal.
Quase metade (49%) dos municípios brasileiros não tinha estrutura organizacional que tratasse de política de segurança alimentar e nutricional da população no ano passado. Os dados são do Suplemento de Segurança Alimentar e Nutricional da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e Estaduais (Estadic) 2024, divulgado nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos 5.544 municípios brasileiros que responderam à pesquisa, 2.678 não tinham uma estrutura voltada à gestão de política de segurança alimentar e nutricional no ano passado.
"A implementação eficaz de ações visa garantir não apenas a disponibilidade de alimentos, mas também o acesso e a boa nutrição da população. A Segurança Alimentar e Nutricional é um conceito multidimensional que abarca a disponibilidade, o acesso e o consumo de alimentos de qualidade, que devem ser refletidos na dieta da população, garantindo que todos tenham o direito de usufruir de alimentos em quantidade e qualidade adequadas", defendeu Vânia Maria Pacheco, gerente de Estudos e Pesquisas Sociais da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, em nota do instituto.
Esse tipo de organização voltada à política pública de segurança alimentar era mais recorrente em municípios mais populosos. Dos 1.287 municípios com até 5.000 habitantes que responderam ao levantamento, 39,6% (510) tinham estrutura organizacional sobre política de segurança alimentar e nutricional em 2024. Já entre os 48 municípios com mais de 500.000 habitantes, a estrutura estava presente em 91,7% deles (44).
A região Nordeste mostrou a maior proporção de municipalidades com estrutura organizacional de segurança alimentar (64,8%), enquanto a menor (27,3%) foi registrada no Centro-Oeste.
Havia Planos Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional em 17 unidades da federação: Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal.
Os Estados do Rio Grande do Norte e São Paulo informaram que não tinham lei estadual de segurança alimentar e nutricional em 2024, enquanto no Espírito Santo ela estava em trâmite.
A pesquisa identificou ainda que apenas três Estados possuíam Fundo Estadual de Segurança Alimentar: Ceará, Paraíba e Santa Catarina.
Um ciclone extratropical, seguido por uma frente fria, começa a se formar sobre o Sul do Brasil a partir desta sexta-feira, 7, e coloca São Paulo e outros Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em alerta para tempestades e ventos de até 100 km/h, de acordo com a previsão do Climatempo. "O processo de formação do ciclone e da frente fria gera muitas áreas de instabilidade que vão espalhar nuvens carregadas, com potencial para provocar chuva forte em pouco tempo, muitos raios e ventania", informou a empresa.
Na quinta-feira, 6, a Defesa Civil do Estado de São Paulo alertou para os riscos do fenômeno e até informou que em algumas localidades, como o litoral norte paulista, a ventania pode ser de até 115 km/h.
A formação do ciclone e da frente fria, que teve início a partir de uma área de baixa pressão atmosférica, ganhou força entre o Norte da Argentina e o Paraguai durante a tarde e a noite de quinta. A previsão é de que essa área de baixa pressão se intensifique e se expanda sobre o Sul do Brasil ao longo desta sexta-feira.
"Este ciclone extratropical é especialmente perigoso porque deve se organizar sobre o Sul do Brasil e, já sobre o oceano, deve se deslocar próximo ao litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro", alertou o Climatempo.
Todas as áreas dos Estados do Sul sentirão o impacto dos ventos, com maior ou menor intensidade. A maioria das rajadas mais fortes deve variar entre 60 km/h e 85 km/h - com exceção das regiões mais altas da serra, que podem registrar ventos superiores a 100 km/h. As rajadas também podem alcançar essa velocidade no decorrer do sábado, 8, desde o litoral central do Rio Grande do Sul até o litoral do Paraná.
Chuva frequente e volumosa também deve atingir a região Sul ao longo desta sexta-feira. O acumulado de água ainda pode ser alto nas áreas litorâneas do centro e norte do Rio Grande do Sul e no centro-sul de Santa Catarina durante o sábado.
A previsão é que, depois de se organizar entre o território gaúcho e catarinense na noite desta sexta-feira, o fenômeno avance em direção à costa de São Paulo e do Rio de Janeiro no decorrer da manhã e da tarde de sábado.
A ventania deve atingir o sul e o leste de São Paulo - incluindo Grande São Paulo, litoral paulista, Vale do Paraíba e Vale do Ribeira -, além do Rio de Janeiro e do sul de Minas Gerais. No Centro-Oeste, o maior impacto do ciclone extratropical será sentido em Mato Grosso do Sul.
"A chuva intensa em poucas horas poderá causar enchentes repentinas e alagamentos nos centro urbanos", alertou o Climatempo. Já no domingo, 9, o fenômeno estará no mar, com centro estimado entre a costa do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.