Faustão está internado em SP para tratar infecção

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O apresentador Fausto Silva, o Faustão, está internado em São Paulo para tratar uma infecção. A informação foi confirmada por Luciana Cardoso, mulher do apresentador, nesta quarta-feira, 22. Segundo Luciana, Fausto realiza o tratamento contra a infecção desde o final de dezembro.

 

A mulher do apresentador ainda afirmou que ele deve ter alta no final de semana. Faustão passou por dois transplantes entre 2023 e 2024.

 

Em novembro, o filho do apresentador, João Silva, chegou a atualizar o estado de saúde do pai. "Cada dia ele está melhor. Digo que é sobre pensar quando a rampa está para cima e para baixo", comentou à época.

 

Em agosto, Faustão deu uma entrevista ao Fantástico em que falou sobre seu estado de saúde. "Estou com um coração de um atleta de 35 anos. Agora tem que cuidar da lanternagem, da funilaria e do resto, da parte física", brincou na ocasião.

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O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES) deflagrou nesta terça-feira, 25, uma operação contra uma aliança formada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção do País, e outros dois grupos: o Terceiro Comando Puro (TCP), do Rio de Janeiro, e a Associação Família Capixaba (AFC).

O objetivo da articulação, denominada Progresso Complexo, seria estruturar uma frente de resistência contra possíveis ataques de organizações rivais ligadas ao Primeiro Comando de Vitória (PCV).

A investigação aponta que, embora independentes, PCC, TCP e AFC teriam estabelecido a aliança com foco na cooperação e no fortalecimento de suas posições no complexo de comunidades da região de Mata da Praia, localizado no município de Cariacica, a menos de 20 quilômetros de Vitória.

Os integrantes envolvidos nessa aproximação entre as facções deliberavam sobre a gestão do tráfico de drogas na região, coordenavam ações ilícitas e promoviam a arrecadação de recursos destinados à aquisição de drogas e de armamentos, segundo o Ministério Público.

Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, além de mandados de busca e apreensão em dez endereços em Cariacica e um em Vitória. A operação resultou ainda no cumprimento de diligências em celas ocupadas por investigados que já estão presos.

A Operação Ordem e Progresso foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Secretaria de Estado da Justiça (SEJUS), do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MP-ES e da Polícia Militar do Estado. Cerca de 50 policiais participaram da ação.

Facção envolvida em esquema é rival do CV no Rio

O Terceiro Comando Puro, um dos grupos envolvidos na aliança firmada no Espírito Santo, é considerado um dos principais rivais no Rio do Comando Vermelho (CV), facção que foi alvo da megaoperação mais letal da história do Estado do Rio, com ao menos 122 mortes.

Como mostrou o Estadão, as semanas que antecederam a operação foram marcadas por sucessivos confrontos entre o CV e o TCP, com intensas trocas de tiros na zona norte do Rio. Atualmente, o Comando Vermelho é a segunda maior facção do País, disputando rotas como o PCC em diferentes regiões.

Mapeamento feito pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni-UFF) em parceria com o Fogo Cruzado aponta que em 2023 todos os grupos armados tiveram redução no domínio territorial na região metropolitana do Rio ante um ano antes. A única exceção é o CV, que registrou aumento de 8,4%.

"As milícias, que em 2021 e 2022 eram o grupo armado com o maior domínio territorial, foram ultrapassadas pelo Comando Vermelho que, em 2023, concentrou 51,9% dos territórios controlados por grupos armados", aponta o relatório. Houve quedas expressivas na presença do Terceiro Comando Puro (TCP) e, principalmente, do Amigos dos Amigos (ADA), tidas como as duas principais facções rivais do CV no Rio.

Ao menos sete pessoas morreram em um incêndio na Penitenciária de Marília, no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), todas as vítimas eram internos.

O fogo teria iniciado após um dos presos atear fogo a seus pertences, de acordo com a secretaria. Outras sete pessoas seguem sob cuidados médicos.

Os óbitos ocorreram pela "inalação de gases tóxicos produzidos pelo incêndio proposital", de acordo com a secretaria.

O combate ao incêndio teria sido realizado inicialmente pelos próprios policiais penais, até o Corpo de Bombeiros chegar ao local.

"A Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) instaurou procedimento para apurar o caso e está em contato com as famílias das vítimas para prestar todos os esclarecimentos necessários", atestou.

Uma operação das Polícias Civis do Paraná e de São Paulo, deflagrada nesta terça-feira, 25, mira uma quadrilha suspeita de movimentar R$ 14 milhões aplicando o golpe do presente em aniversariantes. Somente no Paraná, foram mais de 270 vítimas, mas o grupo agiu em ao menos outros quatro Estados - São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia.

Os policias foram às ruas cumprir 41 mandados de prisão, 90 de busca e apreensão na capital paulista, em São Bernardo do Campo e Diadema, na Grande São Paulo. Com base no balanço mais recente, do fim da manhã desta terça-feira, 28 pessoas tinham sido presas temporariamente em cidades paulistas.

"Os autores são todos do Estado de São Paulo. Prendemos hoje os operadores financeiros, ou seja, as pessoas que recebiam os valores dos golpes, e prendemos os motoboys que vinham de São Paulo ao Paraná aplicar o golpe", explicou o delegado Emmanoel David, da Polícia Civil do Paraná.

Segundo ele, os criminosos procuravam as vítimas que estavam fazendo aniversário a partir de consultas na internet e se passavam por floriculturas ou lojas de chocolate. Eles alegavam que precisavam entregar um presente à vítima e que iriam cobrar uma taxa para o serviço do motoboy. "Ao passar o frete daquela entrega, acabavam passando um valor a mais", disse o delegado.

Havia casos em que os golpistas trocavam o cartão da vítima por outro sem que ela percebesse. A investigação, que começou há um ano, constatou que os criminosos também usavam maquininhas de cartão adulteradas para roubar as informações do cartão e a senha.

"Somente no Paraná, pessoas dessa organização criminosa foram presas duas vezes em flagrante, quando foram apreendidas diversas maquininhas. Em março, nós prendemos parte dessa quadrilha em Curitiba. Voltaram para Curitiba e foram presos novamente. E foram presos também em outros Estados", contou o delegado.

Após a aplicação do golpe, o dinheiro era rapidamente pulverizado para diversas contas bancárias de laranjas com o intuito de ocultar os valores e dificultar o rastreamento pelas instituições financeiras e pela polícia. A Justiça ordenou o bloqueio de 41 contas bancárias de investigados.