Faustão está internado em SP para tratar infecção

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O apresentador Fausto Silva, o Faustão, está internado em São Paulo para tratar uma infecção. A informação foi confirmada por Luciana Cardoso, mulher do apresentador, nesta quarta-feira, 22. Segundo Luciana, Fausto realiza o tratamento contra a infecção desde o final de dezembro.

 

A mulher do apresentador ainda afirmou que ele deve ter alta no final de semana. Faustão passou por dois transplantes entre 2023 e 2024.

 

Em novembro, o filho do apresentador, João Silva, chegou a atualizar o estado de saúde do pai. "Cada dia ele está melhor. Digo que é sobre pensar quando a rampa está para cima e para baixo", comentou à época.

 

Em agosto, Faustão deu uma entrevista ao Fantástico em que falou sobre seu estado de saúde. "Estou com um coração de um atleta de 35 anos. Agora tem que cuidar da lanternagem, da funilaria e do resto, da parte física", brincou na ocasião.

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Uma mulher de 38 anos sofreu uma tentativa de feminicídio na manhã desta segunda-feira, 1°, na zona norte de São Paulo. Ela estava no local de trabalho, uma pastelaria da Rua Ushikichi Kamiya, no Parque Casa de Pedra, na zona norte de São Paulo, quando um homem disparou ao menos cinco tiros na sua direção.

De acordo com a polícia, o suspeito é Bruno Lopes Fernandes Barreto, ex-companheiro da vítima. Ele fugiu do local após efetuar os disparos e segue foragido. A defesa dele não foi localizada.

Câmeras de monitoramento flagraram o momento do crime. Pelas imagens, é possível ver que Bruno (de blusa e capuz) conversa com a mulher.

Não é possível ouvir com nitidez o que eles conversam. O homem, então, saca duas armas e atira, pelo menos, cinco vezes contra a vítima, que cai se apoiando em um balcão. Antes de fugir, Bruno se dirige para mulher e diz: "Você achou que eu estava de brincadeira, né?".

Evelyn de Souza Saraiva foi atingida nas costas e na região dos membros inferiores. Ela recebeu atendimento pré-hospitalar (torniquetes para o controle da hemorragia) antes de ser levada para o Hospital das Clínicas (HC) via Helicóptero Águia 12, da PM.

Segundo a Polícia Militar, Evelyn estava consciente e seu estado de saúde era estável quando foi transportada ao HC. "Imagens do estabelecimento e relatos de testemunhas auxiliaram na identificação do autor, que se evadiu e até o momento não foi localizado", informou a PM.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado informou que o caso foi registrado como tentativa de feminicídio no 73° Distrito Policial (Jaçanã), e que a Polícia Civil investiga o caso para localizar o autor dos disparos.

Mulher atropelada e arrastada

O caso acontece dois dias depois da policia registra outra tentativa de feminicídio na capital, também na zona norte. No último sábado, 29, Taynara Souza Santos, de 31 anos, foi atropelada por Douglas Alves da Silva, ficou presa embaixo do veículo e foi arrastada por cerca de 1 quilômetro, incluindo um trecho da Marginal Tietê.

Socorrida em estado gravíssimo, Taynara precisou passar por cirurgia e teve as duas pernas amputadas abaixo da linha do joelho. Ela segue internada na UTI do Hospital Municipal.

O homem foi preso no domingo, 30, após entrar em confronto com a polícia. Ele teria agido por ciúmes, segundo policiais e familiares da vítima, que chegou a ter um relacionamento breve com Douglas.

Nesta segunda, 1°, o novo secretário de Segurança de São Paulo, Nico Gonçalves disse que não conseguiu dormir por conta do caso, e afirmou que a proteção às mulheres será uma prioridade na sua administração.

Violência contra mulheres

Quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil por feminicídio, segundo o Mapa Nacional da Violência de Gênero, média que se mantém há cinco anos. O levantamento, feito pelo Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) do Senado, pelo Instituto Natura e pela Associação Gênero e Número, usa dados do Sinesp (Ministério da Justiça).

O feminicídio ocorre quando a mulher é morta pelo fato de ser mulher, geralmente em contexto de violência doméstica ou por motivações de gênero.

Como denunciar casos de violência

Denúncias podem ser realizadas em todo o País, 24 horas por dia e sete dias por semana, de forma anônima por meio da Central de Atendimento à Mulher. Os meios de acionar o serviço são:

Telefone: 180

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

WhatsApp: (61) 9610-0180

Dois homens apontados como suspeitos de envolvimento na morte do cabeleireiro José Roberto Silveira, de 59 anos, conhecido como Betto Silveira, foram presos no domingo, 30, na Paraíba.

Em 22 de novembro, Silveira foi encontrado morto dentro da sua casa, no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, amordaçado, com as mãos e pernas amarradas e com sinais de asfixia. As investigações apontam que o crime aconteceu de madrugada e, por volta das 6h, câmeras de monitoramento flagraram dois homens saindo da residência da vítima. Veja a seguir o que se sabe sobre o caso até o momento.

O que aconteceu?

O corpo de Betto foi encontrado por amigos no sábado, dia 22 de novembro, amordaçado, com punhos e joelhos amarrados por fios e com sinais de asfixia, dentro da própria casa, no Alto de Pinheiros.

Conforme o boletim de ocorrência obtido pelo Estadão, ele saiu de casa por volta de 1h40 daquele dia e retornou ao local pouco depois, às 2h13. Algumas horas depois, às 5h53, dois suspeitos são flagrados por uma câmera de segurança da rua abrindo o portão frontal da casa e saindo a pé.

Quem são os dois homens presos e onde foram encontrados?

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que os dois homens, Aércio Leonardo de Souza, 25 anos, e Claudeni Barreto da Silva, 19 anos, foram identificados por meio de testemunhas e também por imagens de câmeras de segurança durante a fuga.

As prisões ocorreram no município de Tavares (PB), e contou com o apoio da Polícia Civil da Paraíba. Eles serão encaminhados para São Paulo, onde as investigações estão concentradas. As defesas não foram localizadas.

Já se sabe a motivação do crime?

Ainda não. Com a detenção dos dois suspeitos, a expectativa é que os motivos para a execução do crime sejam esclarecidos. Contudo, as investigações da polícia apontam que Aércio teve um relacionamento amoroso com o cabelereiro.

Quem era Betto Silveira?

Nascido em Garça, no interior de São Paulo, Betto chegou a São Paulo em 1991. À época, ele trabalhou na Vila Madalena. Onze anos depois da chegada, o cabeleireiro se mudou para o Alto de Pinheiros, onde estava há 22 anos.

Em suas redes sociais, Betto afirmava que sua profissão era uma espécie de "hobby remunerado". Ele foi descrito em uma publicação como "um cara que ama ver o sorriso no rosto das pessoas" e que encontrou na profissão uma "forma de produzir tais sorrisos com sua criatividade, empenho e paciência".

Ele sofria ameaças?

Duas testemunhas relataram à polícia que Betto havia terminado um relacionamento com outro homem recentemente. Uma delas disse que a relação acabou há dois meses e que, apesar de o cabeleireiro desejar reatar, o ex-companheiro não demonstrava interesse. Com o passar do tempo, Betto superou o término e teria começado a se relacionar com outro homem.

Outra testemunha afirmou que o ex-companheiro de Betto registrou um boletim de ocorrência contra o cabeleireiro por conta de supostas ameaças que a vítima estaria praticando. A polícia informou que o boletim de ocorrência foi registrado por lesão corporal e ameaça, em agosto deste ano, e que houve aplicação de medida protetiva.

O atual namorado do ex-companheiro do cabeleireiro também acusou Betto de ameaça, mas uma amiga da vítima relatou que o homem também teria praticado ameaças contra o cabeleireiro.

Quem morava no imóvel?

No sobrado, Betto morava com a mãe, uma idosa de 98 anos, que dependia de seus cuidados. Em outro quarto da residência, conforme o boletim de ocorrência, reside um venezuelano que alugou o cômodo. Esse homem relatou à polícia que a vítima foi até o seu quarto para pedir seda para fazer um cigarro por volta das 2h do sábado.

À polícia, o rapaz afirmou que ouviu Betto conversando com outra pessoa por longo período, além de sons de chuveiro ligado, televisão e música. Por volta das 4h, ouviu ruídos de objetos quebrando e movimentação intensa no quarto, mas que tais sons não lhe causaram estranhamento, justamente por ser rotineiro o elevado movimento na casa da vítima.

O que diz a polícia?

Segundo a Polícia Civil, não houve indícios de subtração de bens e a ocorrência é apurada como homicídio. Pessoas próximas à vítimas foram ouvidas no inquérito.

O veículo utilizado pela vítima, obtido por meio de locação, foi apreendido e periciado, e a equipe buscou fazer um mapeamento dos trajetos percorridos, com o objetivo de reconstruir os momentos anteriores e posteriores ao crime.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira, 1, sua primeira diretriz sobre o uso de medicamentos agonistas de GLP-1, mais conhecidos como canetas para tratamento da obesidade.

"Nossa nova orientação reconhece que a obesidade é uma doença crônica que pode ser tratada com cuidado abrangente e contínuo", afirma o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado oficial.

Considerada uma doença complexa, a obesidade é um dos principais fatores de risco para problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer, entre outras enfermidades. A condição também contribui para piores desfechos em casos de doenças infecciosas.

De acordo com a OMS, a obesidade esteve associada a 3,7 milhões de mortes em 2024, e a previsão é de que o número de pessoas com a doença possa dobrar até 2030 caso não sejam adotadas medidas contundentes.

"A obesidade é um grande desafio global de saúde que a OMS está empenhada em enfrentar, apoiando países e pessoas em todo o mundo para controlar a doença de forma eficaz e equitativa", diz Ghebreyesus.

Em setembro deste ano, a organização já havia incluído agonistas de GLP-1 na lista de medicamentos essenciais para o manejo do diabetes tipo 2 em grupos de alto risco.

Recomendações

O documento apresenta duas declarações norteadoras. A primeira é:

"A obesidade é uma doença crônica complexa que requer cuidados ao longo da vida, começando com a avaliação clínica e o diagnóstico precoce. Após o diagnóstico, os indivíduos devem ter acesso a programas abrangentes de cuidados crônicos que ofereçam intervenções comportamentais e de estilo de vida contínuas. Quando apropriado, opções farmacológicas, cirúrgicas ou terapêuticas podem ser utilizadas para auxiliar no manejo eficaz da doença. Paralelamente, os cuidados devem abordar a prevenção e o tratamento de complicações e comorbidades relacionadas à obesidade."

Essa orientação é seguida por uma recomendação considerando as evidências disponíveis sobre a liraglutida (Victoza e Saxenda), a semaglutida (Ozempic e Wegovy) e a tirzepatida (Mounjaro):

Em adultos com obesidade, os agonistas do receptor GLP-1 ou os agonistas duplos GIP/GLP-1 podem ser usados como tratamento de longo prazo para a obesidade.

Os especialistas que formularam a diretriz entendem que há evidências clínicas de certeza moderada para o uso dos medicamentos. Eles ponderam, entretanto, que há necessidade de mais evidências sobre os benefícios relativos e os potenciais danos associados ao uso da terapia com GLP-1 em tratamentos de longa duração, um dos motivos para a recomendação ser condicional".

A segunda declaração é:

"Pessoas com obesidade devem receber aconselhamento adequado ao seu contexto sobre mudanças comportamentais e de estilo de vida - incluindo, entre outras, prática de atividade física e alimentação saudável - como um passo inicial para intervenções comportamentais mais estruturadas. Para indivíduos que recebem prescrição de agonistas do receptor GLP-1 (liraglutida e semaglutida) ou agonistas duplos de GIP/GLP-1 (tirzepatida), o aconselhamento sobre mudanças comportamentais e de estilo de vida deve ser oferecido como um primeiro passo para a terapia comportamental intensiva, visando ampliar e apoiar os melhores resultados de saúde."

Essa declaração é seguida por outra recomendação condicional:

Em adultos com obesidade que recebem prescrição de agonistas do receptor GLP-1 ou agonistas duplos de GIP/GLP-1, a terapia comportamental intensiva pode ser oferecida como uma intervenção conjunta dentro de um modelo clínico multimodal abrangente.

Nesse caso, os especialistas consideram que as evidências são de baixa certeza. Eles avaliam que a terapia comportamental como cointervenção com os medicamentos é provavelmente mais vantajosa em comparação com o uso isolado das canetas".

Limitações

As diretrizes listam limitações das pesquisas com os medicamentos, como a necessidade de investigar seu potencial impacto na fertilidade de mulheres com obesidade e de determinar as populações prioritárias para o uso da terapia com GLP-1 considerando a gama de valores de índice de massa corporal (IMC), medidas antropométricas alternativas (por exemplo, circunferência da cintura e do quadril) e doenças e distúrbios relacionados à obesidade, bem como em subpopulações por idade, sexo e etnia.

A OMS também reforça que, embora as terapias representem a primeira opção medicamentosa eficaz para adultos com obesidade, o uso de medicamentos sozinho não é suficiente. O documento destaca a necessidade de uma abordagem ampla que inclui criação de ambientes mais saudáveis por meio de políticas públicas, proteção de indivíduos de alto risco com triagem e intervenções precoces e garantia de acesso a cuidados contínuos e centrados no paciente.

As diretrizes enfatizam ainda a importância do acesso equitativo às terapias GLP-1 e da preparação dos sistemas de saúde para seu uso. Sem políticas adequadas, esses tratamentos podem aumentar desigualdades já existentes, de acordo com a OMS. Nesse sentido, a entidade faz um apelo por ações que ampliem o acesso aos medicamentos, como aumento da produção, redução de custos e fortalecimento da infraestrutura dos sistemas de saúde.