Heleninha em 'Vale Tudo': Paolla Oliveira reconhece pressão de assumir papel de Renata Sorrah

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Paolla Oliveira vive Heleninha no remake de Vale Tudo. Na versão original, de 1988, a personagem era interpretada por Renata Sorrah, que marcou a problemática do alcoolismo na época. Diante das comparações, Paolla alegou nesta segunda, 14, em entrevista para o jornal Extra, que sente a pressão, mas que trilhará o caminho da própria interpretação.

Ela conta que procurou Renata para pesquisar sobre o papel: "Liguei para a Renata, e ela foi de uma gentileza sem fim. Depois, fui vê-la no teatro, e ela disse que estava feliz de verdade por eu ter sido escolhida. Tenho o maior respeito por ela."

Sobre Vale Tudo, a atriz também falou o quanto a trama ainda se mantém atual: "É uma novela que ainda está muito viva. E não tem apenas um personagem icônico, são vários. É muito difícil para algumas pessoas entenderem como funcionam as releituras de clássicos."

Em outra categoria

Moradores de Paraisópolis, na zona sul da capital, entraram em confronto com a Polícia Militar nesta quinta-feira, 10. Barricadas com objetos queimados fecharam ruas de acesso à comunidade e o trânsito foi interrompido em parte das avenidas Avenida Giovanni Gronchi e Hebe Camargo, no Morumbi.

Imagens que circulam na internet mostram vários focos de incêndio nas ruas do entorno de Paraisópolis, moradores correndo pelas ruas e homens armados com pedaços de madeira. Carros foram virados em meio aos protestos. Alguns automóveis que passavam pelo local também foram apedrejados.

A Tropa de Choque da Polícia Militar foi deslocada para Paraisópolis. Equipes do Corpo de Bombeiros também foram mobilizadas.

O protesto começou depois que a Polícia Militar realizou na tarde desta quinta-feira uma operação em Paraisópolis, após averiguação de denúncia sobre a presença de armamento pesado no local. Durante a ação, houve confronto com criminosos. Três indivíduos foram presos, um morreu no local e não há policiais feridos até o momento.

Ainda segundo a PM, foram apreendidos 2 pistolas, 1 revólver, 7 carregadores de pistola, sendo 2 com prolongadores. Também foram apreendidos drogas, dinheiro e celulares.

Em entrevista à TV Globo, o coronel Emerson Massera, chefe da comunicação da PM, recomendou que as pessoas evitem a região. "A PM está com presença bastante forte, mas enquanto isso, orientamos que a população evite circular pela região", disse. "Reforçamos a segurança no entorno para prevenir novos crimes e proteger os acessos à comunidade, com o objetivo de manter a ordem. Os atos praticados são criminosos, ações de vândalos, sem sentido ou propósito."

A Polícia Civil de São Paulo divulgou nesta quinta, 10, os resultados da Operação Rastreio, uma super ofensiva que varreu todo o Estado em busca de foragidos da Justiça. Foram capturados 920 condenados, a maioria por roubos e crimes sexuais, 48% deles reincidentes.

É a segunda fase da Operação Rastreio. As equipes saíram às ruas na segunda-feira, 7, e na terça, 8, para cumprir 1,4 mil mandados de prisão. Grande parte dos alvos veio de outros Estados. Segundo os investigadores, eles buscam refúgio em São Paulo onde tentam se ocultar no anonimato.

Na primeira etapa da Rastreio, executada no ano passado, foram presos 675 foragidos.

Na região da Grande São Paulo, onde a Polícia destacou um efetivo de 600 policiais e uma frota de 249 viaturas, foram feitas aproximadamente 220 prisões - além de seis adolescentes apreendidos nos dois dias de ação.

O delegado-geral de Polícia, Artur Dian, avalia que operações do padrão Rastreio 'restauram a confiança nas instituições e aliviam o sentimento de abandono'.

"O Estado que prende com base legal, prende para proteger", afirma Dian. "A prisão não é, e nunca deve ser, o único pilar do sistema penal. Mas negá-la em contextos como o brasileiro é fechar os olhos para a realidade das ruas."

O chefe da Polícia Civil considera que missões desse porte indicam que 'a Justiça, ainda que lenta para alguns, alcança todos'.

"Grande parte dos presos possui histórico criminal extenso", destaca Artur Dian. "Muitos atuavam há anos com liberdade, graças à morosidade (dos processos) ou fuga. A prisão interrompe trajetórias que iriam se consolidar em carreiras criminosas. A sociedade acompanha e reconhece as ações da polícia."

Uma tragédia abalou o Cânion Fortaleza, na região dos Campos de Cima da Serra (RS), nesta quinta-feira, 10. Uma criança de 11 anos caiu em um dos abismos do parque por volta das 13h, em um acidente que chocou visitantes e autoridades.

A menina, natural de Curitiba, no Paraná, estava em passeio com os pais e dois irmãos menores quando ocorreu o acidente. Segundo Andrews Mohr, secretário de Turismo de Cambará do Sul, a família havia parado para fazer um lanche próximo a um dos mirantes. "A menina saiu correndo em direção ao penhasco do cânion. O pai tentou correr atrás dela, mas infelizmente não conseguiu salvá-la", relatou Mohr para a reportagem.

Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros de Canela e Cambará do Sul, além de agentes da Polícia Civil e da Brigada Militar, foram imediatamente acionadas. Um helicóptero de Criciúma (SC) também foi mobilizado para auxiliar nas buscas na área de difícil acesso.

Até o momento, a gerência da Urbia, empresa responsável pela concessão do Parque Nacional, não se manifestou sobre o acidente.

Como é o Cânion Fortaleza

O município de Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, é conhecido por sua beleza natural, com imponentes cânions que atraem turistas, principalmente nesta época do ano de férias escolares. O Cânion Fortaleza fica dentro do Parque Nacional da Serra Geral.

O local oferece trilhas e mirantes que permitem apreciar a beleza da região. A mistura de aventura com contemplação da natureza é um dos principais atrativos. Cambará do Sul fica a aproximadamente 200 quilômetros de Porto Alegre.