Vítima de Brumadinho tem corpo identificado após mais de 6 anos

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A Polícia Civil de Minas Gerais identificou na quinta-feira, 6, mais uma vítima da tragédia do rompimento da barragem Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada em Brumadinho, no Estado de Minas Gerais. Trata-se de Maria de Lurdes da Costa Bueno, com 59 anos à época dos fatos, identificada por meio de exame antropológico. Segundo a polícia, era natural de São Paulo.

A onda de rejeitos de minério de ferro atingiu a área administrativa da empresa e a comunidade da Vila Ferteco, deixando mortos, feridos e desaparecidos. Corretora de imóveis, Maria de Lourdes estava hospedada na Pousada Nova Estância, no dia da tragédia. Era uma das três pessoas desaparecidas. Duas ainda faltam ser localizadas.

Até o momento, foram concluídos os procedimentos de identificação de 268 vítimas. Seis anos depois, as ações continuam para localizar todas as vítimas da tragédia. "Os trabalhos continuam para que sejam identificadas outras duas, do total de 270 pessoas não encontradas em virtude dos fatos ocorridos na tarde de 25 de janeiro de 2019", disse a Polícia Civil.

Segundo o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, na quinta-feira, foram encontrados segmentos na operação realizada. "Esses segmentos têm alta probabilidade de serem de um corpo humano. Mas a informação final será confirmada pela perícia da Polícia Civil", disse ele, na ocasião. O que veio a ser confirmado, posteriormente, pela Polícia Civil do Estado.

As operações continuam para encontrar Tiago Tadeu Mendes da Silva e Nathália de Oliveira Porto Araújo, que ainda seguem não identificados. "A luta por justiça, encontro, memória, não repetição e direito dos familiares não pode parar", reforçou a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum), criada pelos familiares dos mortos na tragédia.

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Sean "Diddy" Combs seguirá preso enquanto aguarda para saber qual será sua pena. A decisão do juiz do caso, Arun Subramanian, foi divulgada nesta quarta-feira, 2, horas após o júri considerar o magnata da música culpado em duas acusações de transporte para fins de prostituição.

Ele também enfrentou acusações de tráfico sexual e conspiração para extorsão, mas foi absolvido. Isso foi considerado uma vitória, já que essas acusações poderiam levá-lo à prisão perpétua.

Ao negar a soltura do rapper, Subramanian alegou que o ele demonstrou "desrespeito ao Estado de Direito e tendência a violência." O juiz acrescentou que a fiança foi negada quando ainda não era obrigatória e que ele "não vê razão para chegar à conclusão oposta agora".

A pena máxima de transporte para prostituição é de 10 anos cada acusação, ou seja, Diddy pode enfrentar até 20 anos de prisão. O juiz do caso propôs uma audiência de sentença em 3 de outubro, mas disse que poderia antecipá-la, a pedido da defesa. Foi marcada uma audiência para a próxima terça, dia 8, para tratar do cronograma para a definição da pena.

Defesa de Diddy pediu soltura

Após o anúncio da condenação, mais cedo, o advogado de Diddy, Marc Agnifilo, solicitou que seu cliente fosse solto ainda hoje para retornar para sua casa com sua família. A promotora principal do caso, Maurene Comey, respondeu afirmando que a defesa estava subestimando a gravidade da condenação e reforçou pedido para que o músico seguisse preso.

O juiz então pediu para que a defesa e a acusação escrevessem cartas com suas propostas até às 14h desta quarta-feira. Uma das cartas da acusação foi escrita por Cassie Ventura, ex-namorada do rapper, e o advogado dela, Douglas Wigdor. Os dois escreveram que o rapper "representa uma ameaça provável às vítimas que testemunharam neste caso, incluindo a própria Cassie".

Veja o que mais você precisa saber sobre o caso:

Acusações criminais -Combs foi acusado de duas acusações de tráfico sexual, uma acusação de conspiração para extorsão e duas acusações de transporte para fins de prostituição.

Caso da acusação - Combs foi retratado como o chefe de uma organização criminosa que "usou poder, violência e medo para conseguir o que queria" nas alegações finais do governo. Um promotor disse que Combs usou violência, controle financeiro e ameaças para manipular suas namoradas e levá-las a sessões de sexo fisicamente extenuantes com homens contratados, enquanto ele se masturbava e filmava.

Caso da defesa - Em suas alegações finais, a defesa de Combs disse aos jurados que as provas do governo contradiziam seu caso. O tribunal reconheceu que Combs tinha problemas com violência doméstica e uso de drogas, mas argumentou que a acusação de que Combs era traficante sexual ou líder de uma organização criminosa era "exagerada".

O júri - O painel racialmente diverso de oito homens e quatro mulheres é de Manhattan, Westchester e Bronx, e tem idades entre 30 e 74 anos. Um jurado foi dispensado há algumas semanas, após o juiz constatar que ele havia dado respostas inconsistentes sobre sua residência; ele foi substituído por um dos seis suplentes.

Lembre o caso

Diddy foi preso inicialmente sob a acusação de administrar um esquema criminoso que envolvia tráfico sexual, obstrução da justiça, fraude e coerção. No total, o rapper enfrentou duas acusações de tráfico sexual, duas acusações de transporte ilegal para esquema de prostituição e uma acusação de coerção.

O julgamento começou no dia 12 de maio e entrou em sua fase final na semana passada. Combs escolheu não depor, mas sempre se declarou inocente de todas as acusações desde a sua prisão, em setembro de 2024.

O nome de Diddy já estava associado a polêmicas desde novembro de 2023, quando sua ex-namorada, a cantora Cassie, entrou com um processo civil contra Diddy, encerrado com um acordo de 30 milhões de dólares (mais de R$ 168 milhões na cotação atual).

Ela foi uma das pessoas a depor contra o rapper e afirmou que sofreu violências e abusos durante a relação, além de relatar que as chamadas "freak-offs" - como eram apelidadas as orgias organizadas por Diddy, frequentemente regadas a drogas e álcool - se tornaram parte central da sua vida.

Combs declarou-se inocente, argumentando que as mulheres consentiram com esses freak-offs. Sua defesa havia admitido que ele pode ser culpado de violência doméstica, mas não dos crimes dos quais o governo o acusou.

Além de Cassie, o rapper Kid Cud, a cantora Dawn Richard, outras ex-namoradas do produtor e um ex-assistente, entre outros, prestaram depoimentos. Relembre mais do caso Diddy clicando aqui. (COM INFORMAÇÕES DO THE NEW YORK TIMES)

Lee Seo Yi, atriz conhecida por participar de k-dramas como Cheongdam-dong Scandal e The King, morreu aos 43 anos. A informação foi divulgada em uma nota publicada em seu Instagram por um de seus empresários nesta terça-feira, 1°.

A causa da morte não foi revelada, mas o comunicado diz que a atriz morreu no dia 20 de junho.

"Sei que todos vocês devem estar chocados e com o coração partido com sua morte, mas, por favor, orem para que ela esteja em um lugar bom e bonito", disse Song Seo Bin, um de seus empresários.

Leo Seo Yi nasceu em 1982, mas só começou a atuar em 2013, aos 31 anos, quando participou do k-drama Hun Jur, The Original Story. Ela também atuou em filmes como Scarlet Innocence, de 2014.

Seu trabalho mais recente foi no dorama The Divorce Insurance, que chegou ao fim em maio.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O ator e dublê Bob Elmore, conhecido por ser um dos intérpretes do vilão Leatherface em O Massacre da Serra Elétrica 2, morreu aos 65 anos.

A notícia foi divulgada pela atriz Caroline Williams, que contracenou com Elmore no longa de terror, em seu perfil no Instagram.

Em suas redes sociais, Caroline compartilhou fotos ao lado do amigo e lamentou a partida do artista. A causa e a data da morte não foram divulgadas.

Bob Elmore foi um dos atores responsáveis por dar vida ao icônico Leatherface na sequência do clássico de 1974.

O ator islandês Gunnar Hansen, que interpretou o vilão no longa original, não retornou ao papel e coube ao ator Bill Johnson assumir a monstruosa máscara.

Elmore, que era um dublê do filme, também atuou como Leatherface em algumas sequências da continuação.

"Eu não sou apaixonado por esse tipo de filme, mas tem muita gente que é, no mundo todo", afirmou Elmore em uma entrevista disponível no Blu-ray do longa.

"As pessoas amam, são loucas [pelo filme]. Isso é o que torna tudo tão único. Estar associado a isso é ótimo, não são muitas pessoas que podem dizer isso."

O vilão da franquia Massacre da Serra Elétrica foi o grande papel de Elmore no cinema, mas ele teve uma carreira prolífica como dublê. Em especial, Bob participou da franquia Piratas do Caribe, atuando no primeiro e no terceiro filme da saga.

Além disso, ele também participou de Os Suspeitos, Quero Ser John Malkovich, Cassino e Cidade dos Anjos.