Bobadilla corre contra o tempo no São Paulo para ficar à disposição de Zubeldía diante do Bahia

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A derrota do Bahia para o Vasco, na segunda-feira (3 a 2), deixou o São Paulo em boa situação na briga por vaga à Libertadores. Mesmo que alcançar o G-4 esteja difícil, a presença na sexta colocação (disputaria a fase prévia da competição continental), com cinco pontos de distância do rival de terça-feira, dá tranquilidade para Luis Zubeldía trabalhar a equipe. E o treinador pode ganhar mais opções para o jogo de Salvador, com Bobadilla já trabalhando no campo.

Um dia depois de ter o meio-campista Alison liberado para trabalhar integralmente com o grupo, Zubeldía viu o volante paraguaio mostrar evolução no tratamento contra as dores no adutor da coxa direita e realizar as atividades físicas no gramado.

Bobadilla corre contra o tempo para ser opção em Salvador, enquanto Alisson pode recupera a vaga de titular diante do time de Rogério Ceni. Ocorre que não deve ter condições de jogar por 90 minutos, o que obrigaria Zubeldía a utilizar outro volante e o paraguaio seria uma grande opção.

Como a equipe tricolor não atua no fim de semana - a rodada foi desmembrada por causa da final da Copa do Brasil -, o tempo livre virou um aliado para o São Paulo deixar seus jogadores à disposição e com um bom fôlego para atuar na quente capital baiana.

E o trabalho vem sendo forte pela busca da segunda vitória apenas como visitante no turno. Zubeldía dividiu o elenco em equipes reduzidas no CT da Barra Funda e, com muitos gritos e orientações, sempre pregava pelos toques rápidos e a finalização ao gol.

O técnico tem ciência que o adversário partirá para o ataque sob a obrigação da vitória e a ideia são-paulina é ter transição rápida e precisão nos contragolpes para findar com os resultados ruins longe do MorumBis - derrota para o Cuiabá, por 2 a 0, e empate com o Criciúma, por 1 a 1.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.