Corinthians e Grêmio definem último finalista da Copa São Paulo

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Corinthians e Grêmio definem último finalista da Copa São Paulo

 

Após três semanas de muitos gols, emoção e disputa, a Copa São Paulo de Futebol Júnior 2025 está chegando ao fim. Nesta quarta-feira, às 17 horas, com transmissão da Sportv, Corinthians e Grêmio se enfrentam na Arena Barueri, para definir o último classificado para a decisão da maior competição de base do País.

 

Maior campeão da história com 11 títulos e atual vencedor da Copinha, o time paulista tenta chegar à sua 12ª conquista, enquanto os gaúchos, que chegaram à final pela última vez em 2020, tentam o primeiro título.

 

Mesmo sendo tratado como favorito desde o início, o Corinthians passou por apuros. No Grupo 27, ficou na segunda colocação, atrás do Santo André, que levou a melhor no duelo direto, na última rodada. Já na segunda fase, os paulistas passaram pelo Falcon-SE, com uma vitória por 1 a 0, e tiraram o Vila Nova-GO na terceira fase, por 4 a 1. A emoção veio mais forte nas oitavas de final, quando após um empate por 0 a 0 no tempo regulamentar, o Corinthians eliminou o Ituano nos pênaltis, por 5 a 4.

 

Na fase seguinte, eliminou o Vasco com uma vitória por 1 a 0, marcado por Gui Negão. Foi o primeiro gol marcado pelo centroavante apontado como um dos destaques do time e que, agora, promete marcar gols decisivos nesta reta final da competição.

 

O Grêmio teve um melhor desempenho na fase de inicial. No Grupo 21, o time de Porto Alegre teve a companhia de Vitória da Conquista, Porto Vitória e Atlético Guaratinguetá, onde terminou a primeira fase na liderança, com sete pontos, seis gols marcados e apenas um sofrido.

 

Na segunda fase, tirou o Marcílio Dias, por 1 a 0, e aplicou 4 a 0 no Goiás, na etapa seguinte, se garantindo nas oitavas. Após um empate por 2 a 2 no tempo normal, tirou o Red Bull Bragantino por 5 a 4, nos pênaltis. Nas quartas, os gaúchos eliminaram o Palmeiras, com uma vitória emocionante, por 3 a 2.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.