Atlético-MG supera o Athletic, vira líder do Grupo A e ganha moral para clássico com o Cruzeiro

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Após vencer a primeira no Campeonato Mineiro na rodada passada, o Atlético-MG voltou a contar com o futebol de Hulk para assumir a liderança do Grupo A. Nesta terça-feira, o camisa 7 foi às redes e marcou o único gol da vitória por 1 a 0 sobre o Athletic, no Mineirão, no duelo que abriu a sexta rodada do estadual.

Invicto, o time de Cuca vinha de quatro empates seguidos no começo do Mineiro e desencantou contra o Villa Nova, também por 1 a 0, com gol do atacante. Líder do Grupo A, com 10 pontos, o resultado dá moral para a equipe, que tem pela frente o clássico mineiro contra o Cruzeiro, no domingo.

Já o Athletic desperdiçou a chance de se classificar antecipadamente para as semifinais. A derrota manteve o time de São João Del Rei com 12 pontos no Grupo B, mas pode perder sua liderança para o América-MG, caso o rival vença na rodada.

Querendo embalar na temporada, o Atlético-MG foi para cima. Com mais posse de bola, sufocava o Athletic no campo de defesa, mas esbarrava em boas defesas do goleiro Jefferson. Quando ficou fora de alcance, a cabeçada de Lyanco resvalou na trave. O time visitante era contido, explorava os contra-ataques, porém pecava nas finalizações. Torrão cabeceou livre e desperdiçou uma grande chance.

O castigo veio logo depois. Scarpa deu um passe diagonal para Hulk, que driblou o goleiro e, mesmo sem ângulo, mandou para as redes, já aos 46 minutos.

A parte triste da primeira etapa foi a lesão do atacante Cuello. Fazendo sua estreia como titular, o atacante deixou o campo chorando, aos 38 minutos, com as mãos no tornozelo esquerdo, preocupando o Atlético-MG para o clássico.

Na volta do intervalo, o Atlético voltou com a mesma postura. Scarpa tirou tinta do travessão em cobrança de falta. Depois foi a vez de Júnior Santos desperdiçar duas chances em sequência dentro da área. O Athletic manteve sua estratégia, chegou até a ter mais volume ofensivo e criar chances, porém ainda sem efetividade.

Com o passar do tempo, os donos da casa foram tirando o pé e diminuindo a intensidade. Já visando o clássico, Cuca mexeu na equipe e o jogo, que já era morno, caiu drasticamente. Com a vitória encaminhada e o Athletic sem oferecer riscos, o Atlético-MG trocou passes e valorizou a posse à espera do apito final.

O foco do Atlético-MG agora está totalmente voltado para o clássico contra o Cruzeiro, no domingo, às 16h, no Mineirão. No mesmo dia e horário, o Athletic encara o Uberlândia, no Parque do Sabiá.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 1 X 0 ATHLETIC

ATLÉTICO-MG - Everson; Natanael (Saravia), Lyanco, Júnior Alonso e Guilherme Arana; Alan Franco, Gabriel Menino (Otávio), Gustavo Scarpa (Palacios) e Rubens (Bernard); Cuello (Júnior Santos) e Hulk. Técnico: Cuca.

ATHLETIC - Jefferson Luís; Douglas Pelé, Sidimar (Matheus Mega) (Jhonatan), Edson Miranda e Yuri; Diego Fumaça, Wallison (Amorim), David Braga e Nathan (Mateus Gonçalves); Welinton Torrão e Gustavão (Lincoln). Técnico: Roger Silva.

GOL - Hulk, aos 46 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gabriel Menino, Everson e Guilherme Arana (Atlético-MG); Edson Miranda, Nathan e Wallison (Athletic).

CARTÃO VERMELHO - Júnior Santos (Atlético-MG).

ÁRBITRO - André Luiz Policarpo Bento.

RENDA - R$ 524.493,13.

PÚBLICO - 15.965 torcedores.

LOCAL - Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.