Lima Duarte revela ligação inusitada de Ivete Sangalo na madrugada: 'História engraçada'

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Durante as gravações de um projeto em Juazeiro, na Bahia, o ator Lima Duarte, de 95 anos, foi surpreendido por uma ligação da cantora Ivete Sangalo às 4h30 da manhã. Em um vídeo publicado no Instagram nesta terça-feira, 15, ele contou com bom humor como foi o momento inusitado, intermediado pela atriz Regina Casé, que estava com ele no local.

"Eu ia saindo do hotel quando a Regina disse: 'A Ivete quer falar com você'. Eu falei: 'A Ivete? O que ela quer falar comigo às 4h30 da manhã?'", contou. Segundo o ator, a cantora havia acabado de encerrar um show e estava comendo algo antes de dormir, quando pediu para falar com ele.

Ainda na conversa, Lima contou que viu a casa de Ivete e elogiou a cidade. "Você é daqui? Que maravilha! Essa cidade vai ficar mais bonita para mim." Ao chamá-la de "menina", a cantora reagiu em tom bem-humorado dizendo que ele "pegava pesado". Rindo, o ator respondeu: "Pego pesado e ainda derrubo!".

Na legenda da publicação, Lima escreveu: "Estava filmando em Juazeiro, na Bahia, quando a Ivete Sangalo me ligou e rendeu essa história engraçada. Um enorme beijo para você, Ivete!".

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O influenciador Mateus Natan da Silva, de 27 anos, que cria conteúdo na internet sobre detectorismo, como é chamada a prática de usar detectores de metal para procurar objetos em locais como na areia e no mar, conseguiu localizar um iPhone soterrado na praia central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

O aparelho foi devolvido à verdadeira dona intacto e funcionando, segundo relato do próprio Mateus.

O caso aconteceu no dia 18 de setembro, mas foi publicado nas redes sociais do "caçador de tesouros" no último dia 10 de outubro. A publicação viralizou e, até esta terça-feira, 21, já acumulava mais de 80 mil curtidas no Instagram.

Na publicação, Mateus mostra o momento em que encontra o iPhone na praia. No início, o detector identificou alguns sinais que indicavam a presença de algum objeto. O influenciador, então, cavou algumas vezes e se surpreendeu ao localizar o celular.

"Era de manhã, em uma hora de maré baixa, então dei muita sorte", conta Mateus em vídeo enviado à reportagem.

O influenciador relata que levou o aparelho para casa, higienizou com água corrente para tirar a areia e o sal, lavou com álcool isopropílico para evitar corrosões e deixou o celular imerso em arroz por dois dias para secagem. Ele conectou o telefone a um carregador e notou que o aparelho continuava funcionando.

Sem encontrar um contato de emergência, Mateus retirou o chip do iPhone e o introduziu em outro celular para ter acesso ao número de telefone do aparelho. Com esse dado, ele simulou uma transferência via Pix no banco e localizou o nome de Isadora Alchieri, que era a dona.

Com a ajuda de seus seguidores, ele conseguiu entrar em contato com Isadora e informar o paradeiro do celular perdido. Ele publicou uma mensagem enviada por Isadora agradecendo.

"Eu chorei tanto... Eu estava de tênis e calça, entrei no mar para encontrar esse celular. Fiquei sem até quinta-feira e tive que comprar outro. Achei que jamais iria encontrá-lo, e está aí o querido, funcionando", disse Isadora em uma mensagem de voz enviada ao rapaz.

Mateus explica que Isadora teria perdido o celular em uma terça-feira e ele o localizou na sexta. "Ou seja, ele ficou, no mínimo, dois dias submerso embaixo d'água", disse.

Com mais de 500 mil seguidores no Instagram, Mateus se apresenta como um "caçador de tesouros" e afirma também ajudar pessoas a encontrar seus pertences perdidos, tanto por meio de rastreamento terrestre como de mergulho.

Ele tem a meta de arrecadar R$ 1 milhão com a venda dos tesouros encontrados, além de dinheiro localizado. Em sua última atualização, publicada em agosto, ele havia conseguido juntar pouco mais de R$ 21,5 mil.

"É um trabalho muito gratificante. Além de limpar as praias, também conseguimos devolver os bens perdidos. O hobby do detectorismo é incrível e, por isso, eu amo praticá-lo."

O Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR) enviou, nesta terça-feira, 21, um pedido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, para anular a participação do ministro Luís Roberto Barroso no julgamento que trata da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O documento foi assinado pelos advogados Ives Gandra da Silva Martins e Thiago Rafael Vieira.

Barroso votou a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Segundo o IBDR, o voto de Barroso deve ser desconsiderado por violar o devido processo legal. A entidade alega que a condução do processo foi irregular, pois o caso deveria ter sido distribuído por sorteio e não encaminhado a um magistrado que já havia se manifestado publicamente sobre o tema em julgamento.

O instituto afirmou ainda reconhecer a "idoneidade inquestionável" de Barroso, mas criticou o fato de ele ter "entregado seu voto horas antes de sua aposentadoria, com nítido intuito de impedir que um novo ministro, que deverá por longos anos exercer a magistratura na Corte, vote em questão desta magnitude".

Para o IBDR, essa atitude compromete a imparcialidade, sendo este um princípio fundamental no exercício da função judicial que o ex-ministro se encontrava.

"A intenção do ministro fere o atributo da imparcialidade, com nítida tentativa de impedir que o seu sucessor participe do julgamento", escreveu os advogados. Segundo a entidade, esse fator seria "suficiente para que seu voto não seja considerado na referida ADPF", pontou a IBDR.

A instituição também ressaltou que o tema é de alta relevância nacional, uma vez que dezenas de projetos de lei sobre o aborto estão atualmente em tramitação no Congresso Nacional. "É um voto proferido por quem não mais está na Corte, impedindo claramente que quem venha a ser aprovado declare sua posição", afirmou.

Caso o ministro Fachin não acate o pedido de anulação do voto, o IBDR solicitou, como alternativa, que a Corte se pronuncie sobre a aplicação do artigo 2º do Código Civil. A entidade quer saber se esse artigo se aplica a todos os direitos ou se há exceção para o direito à vida.

O artigo citado estabelece que a personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida, mas que a lei protege, desde a concepção, os direitos do embrião.

A megaoperação da Polícia Civil de São Paulo que prendeu 17 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) nesta terça-feira, 21, descobriu anotações contábeis que mostram as movimentações do tráfico de drogas. Investigadores afirmam que um ponto de venda, localizado no extremo da zona leste, chegou a movimentar R$ 700 mil em apenas uma semana.

Imagens obtidas pelo Estadão, a partir dos celulares apreendidos pela polícia, apontam a movimentação financeira de várias "lojas", de acordo com a terminologia dos traficantes. Os pontos descobertos pela polícia são localizados na zona leste da capital e em cidades como Guarulhos, Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba.

A operação Auditoria prendeu dez "auditores", criminosos que ocupavam o alto escalão na esfera administrativa da organização, responsáveis por 84 pontos de tráfico.

A loja 83 - sua localização não foi fornecida pela polícia - faturou R$ 747.619,00 na "semana velha" - o período em que o valor foi atingido também não é identificado.

A loja 80, chamada Pantanal, faturou R$ 13.400,00 na "semana velha" e R$ 12.905,00 na "semana nova".

A loja 52, nomeada apenas como Marechal, faturou R$ 12.485 e 13.214 em duas semanas, respectivamente.

A maioria dos pontos de tráfico, no entanto, apresenta balanços mais modestos. A loja 87, chamada Dom João Nery, arrecadou apenas R$ 70 na "semana velha" e 350 na "semana nova".

Os lançamentos financeiros fazem parte de uma estrutura comparada a uma empresa, na avaliação do delegado Guilherme Leonel, coordenador da 8ª Cerco.

"A partir dessas prisões, a gente espera aprofundar as investigações e quem sabe descobrir outras dezenas de pontos controlados pelo grupo", diz Leonel.

Segundo a Polícia Civil, eles também monitoravam os pontos de venda de droga por meio de câmeras. "Eles chamavam esses pontos de loja e, se faltava um determinado tipo de droga numa 'loja', eles faziam a composição com outras unidades", afirmou o delegado responsável pelas prisões.

De acordo com o delegado-geral Artur Dian, a estrutura criminosa contava até com uma área de Recursos Humanos, e licença médica para os criminosos que cuidavam dos pontos de tráfico.

Em uma rede social, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), escreveu que foram encontradas "conversas que mostram, com detalhes, como o esquema criminoso era operado".

A estrutura da quadrilha foi descoberta por agentes da 8ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), onde os casos estão sendo registrados. A ação contou com apoio de equipes das 1ª, 2ª, 3ª, 7ª e 8ª Seccionais.