Bahia encara o rebaixado Cuiabá e busca a reabilitação para sonhar com vaga na Libertadores

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Sem vencer há sete jogos, o Bahia tem uma boa chance de se reabilitar no Brasileirão para continuar com chances de garantir uma vaga na Copa Libertadores de 2025. Fora de casa, enfrenta o já rebaixado Cuiabá, na Arena Pantanal, na capital mato-grossense, neste sábado, às 19h30, em duelo válido pela 36ª e antepenúltima rodada. Atualmente, segundo os cálculos do Departamento de Matemática da UFMG, o Bahia tem 33% de chances de chegar ao principal objetivo do ano. Apesar de aparecer na oitava colocação com 47 pontos, o time baiano vem de um longo jejum.

O retrospecto como visitante também não é nada animador, já que perdeu os últimos cinco jogos que fez fora de Salvador. Além disso, aguarda a final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo, para que o G-7 se transforme em G-8, e ele fique dentro da zona de classificação pelo menos para a Pré-Libertadores do próximo ano.

De outro lado, o Cuiabá acabou rebaixado no meio de semana, mesmo sem entrar em campo, com a vitória do Juventude em cima do Atlético-MG, por 3 a 2. Com isso não tem mais chances de se salvar e conheceu seu primeiro rebaixamento em sua recente história. Atualmente é o 19º com 30 pontos. Assim como o rival, vive uma longa seca de vitórias: oito jogos sem vencer e três derrotas seguidas atuando como mandante.

O técnico Bernardo Franco tem alguns problemas para definir o time titular do Cuiabá. O zagueiro Bruno Alves e o volante Filipe Augusto levaram o terceiro cartão amarelo no empate por 1 a 1 contra o Juventude e agora cumprem suspensão.

Além deles, o atacante André Luís irá passar por cirurgia na coluna para corrigir hérnia de disco na região lombar e o centroavante Derik Lacerda, com lesão de grau 1 no posterior da coxa esquerda, também estão de fora. No mais, o comandante pode aproveitar esses últimos jogos sem grandes ambições para fazer alguns testes visando a próxima temporada.

Do outro lado, Rogério Ceni também tem baixas para armar o Bahia. O zagueiro David Duarte e o lateral esquerdo Iago Borduchi seguem entregues junto ao departamento médico em recuperação de lesões.

O volante Rezende e o meio-campista Thaciano também são baixas, já que treinaram em separado em uma atividade física e técnica. Por outro lado, o atacante Rafael Ratão vem treinando normalmente após se recuperar de lesão e tem chances de começar a partida no time titular.

FICHA TÉCNICA

CUIABÁ X BAHIA

CUIABÁ - Walter; Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Ramon; Lucas Mineiro, Fernando Sobral e David; Cafu (Jadson), Isidro Pitta e Clayson. Técnico: Bernardo Franco.

BAHIA - Adriel; Gilberto, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas, Cauly e Everton Ribeiro; Rafael Ratão (Lucho Rodríguez) e Ademir. Técnico: Rogério Ceni

ÁRBITRO - Davi de Oliveira Lacerda (ES).

HORÁRIO - 19h30.

LOCAL - Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.