O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), destacou nesta quarta-feira, 16, o papel de um acordo judicial entre a Prefeitura da capital fluminense e o governo do Estado para destravar as concessões de parte dos serviços de água e esgoto hoje operados pela Cedae, a companhia estadual de saneamento. Na gestão anterior da Prefeitura, o ex-prefeito Marcelo Crivella recorreu ao Judiciário para barrar a concessão de saneamento."Em dezembro (de 2020, com Paes já eleito), tínhamos pendências judiciais que atrapalhariam (a concessão)", afirmou Paes, em discurso durante apresentação do governo do Estado do Rio sobre a divisão, entre os 29 municípios envolvidos, dos R$ 22,7 bilhões levantados com taxas de outorga da concessão.
Ao lado do governador Cláudio Castro (PL), Paes afirmou que o mandatário fluminense teve "talento", "capacidade" de aglutinar politicamente e "generosidade" para conduzir o processo de concessão. Isso, segundo o prefeito, facilitou que se chegasse ao acordo judicial. Paes lembrou que "pendências judiciais" poderiam afastar investidores privados no projeto.
Do total de R$ 22,7 bilhões em outorgas, a cidade do Rio ficará com R$ 3,705 bilhões. A primeira parcela que caberá à capital fluminense neste ano é de R$ 2,408 bilhões.
"A pergunta é por que não fizeram isso antes. Quanto tempo perdemos e quanto deixamos de ganhar", afirmou Paes, elogiando o projeto de concessão.
Paes destaca acordo judicial em concessão da Cedae e elogia Castro
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