No Centro das Atenções
Nos últimos anos, o mercado de produtos naturais e orgânicos tem experimentado crescimento significativo no Brasil, impulsionado por uma crescente conscientização dos consumidores sobre os benefícios desses produtos para a saúde e o meio ambiente. Segundo a Organis, Associação de Promoção dos Orgânicos, apenas em 2020, com a pandemia, o mercado cresceu 30% e alcançou os R$ 5,8 bilhões. No ano passado, segundo estimativas da entidade, chegou aos R$ 7 bilhões.
Trata-se de uma mudança de paradigma no comportamento dos consumidores, avalia o empresário e investidor Fabiano Zettel, CEO da Moriah Asset, especializada em investimentos em empresas do setor de saúde e bem-estar. “O número de pessoas que têm optado por produtos que oferecem uma abordagem mais saudável e sustentável cresceu e, com isso, cresceram também as oportunidades de criação de novos produtos e negócios em áreas como alimentos, bebidas, cosméticos e produtos de limpeza”, diz.
Segundo ele, vários fatores têm impulsionado a alta desse mercado. Primeiro, a crescente preocupação com a saúde e o bem-estar, que está levando os consumidores a buscarem alternativas mais saudáveis ??para os produtos convencionais. Além disso, diz, existe maior conscientização sobre os impactos negativos de pesticidas, herbicidas e aditivos químicos presentes em muitos produtos convencionais. E essa conscientização tem levado as pessoas a optarem por produtos naturais e orgânicos.
Na visão de Zettel, diante de tais tendências, o mercado de produtos naturais e orgânicos no Brasil apresenta um potencial bastante significativo de crescimento nos próximos anos. “Cientes da crescente demanda por opções saudáveis e sustentáveis, nós, da Moriah, buscamos ativamente oportunidades de investimento em empresas que estejam alinhadas com esses valores, como forma não apenas de formar nosso portfólio, mas também de contribuir positivamente para o mercado e a sociedade”, afirma.
Mais notícias
Em outra categoria
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a operação é avaliada em R$ 110 milhões.
Com o negócio, o Banco Inter passa a ser o controlador único da empresa. A operação também depende do aval do Banco Central.
"Como justificativa para a realização da operação, as requerentes explicam que, para o Banco Inter, a consolidação de controle na empresa-alvo está alinhada com a estratégia da instituição de investir em empresas de forte base tecnológica e perfil inovador. Além disso, a aquisição permitirá ao Banco Inter o acesso e o apoio da empresa-alvo ao serviço relacionado ao canal físico: entrega e manutenção de máquinas de captura de transações (point of sale), complementando a estratégia de canais digitais do Banco Inter", alegaram as companhias no processo.
O relatório desaconselha também que incentivos fiscais sejam fornecidos a empresas de software, visto que aceleraria sintomas perigosos, como demissões em massa, causados pela IA.
Segundo a instituição, a IA trará aumento significativo de produtividade e eficiência nos serviços públicos, mas trará uma dolorosa fase de adaptação, com elevado índice de desemprego em setores profissionais.
Como forma de absorver essa transição e alto índice de demissões, o FMI recomenda que países aumentem os fundos de seguro-desemprego, para permitir a trabalhadores maior tempo para se realocarem profissionalmente.
"Serão necessários programas abrangentes de assistência social para os trabalhadores que enfrentam desemprego de longa duração, ou redução da procura de mão de obra local devido à automatização ou ao encerramento de indústrias", afirma o relatório, ao recomendar também que governos invistam em novos programas de formação setorial e requalificação profissional.
"A economia apresentou estabilidade em abril na comparação com março. Esse resultado mostra uma perda de ritmo de crescimento da atividade após bom desempenho no início do ano. Apesar disso, na comparação com abril de 2023, o resultado é de crescimento expressivo da economia (5,1%) disseminado em diversos componentes, como os investimentos, a indústria, o consumo, as exportações e as importações. Tal comportamento indica uma perda de fôlego em comparação ao início do ano, porém ainda superior ao do mesmo período de 2023", avaliou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB - FGV, em nota oficial.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
No trimestre móvel terminado em abril de 2024 ante o trimestre móvel até abril de 2023, o PIB cresceu 2,8%. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 5,5% no período, com resultados positivos em todos os componentes, especialmente nos serviços e nos bens não duráveis.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma elevação de 4,8% no trimestre até abril de 2024 ante o mesmo período do ano anterior.
"Todos os componentes da FBCF contribuíram positivamente para esse crescimento", informou a nota do Monitor do PIB.
Na FBCF, o componentes de máquinas e equipamentos subiu 5,5%, o de construção, 3,5%, e o de outros ativos, 7,2%.
A exportação de bens e serviços registrou crescimento de 8,8% no trimestre até abril ante o mesmo trimestre do ano anterior. Já a importação de bens e serviços aumentou 11,6% no período, com destaque para a influência positiva de serviços e de bens intermediários.
Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 3,63 trilhões no acumulado de janeiro a abril, em valores correntes.
A taxa de investimento da economia foi de 17,6% em abril.