No Centro das Atenções
Período marca início das vendas de fim de ano e deixa de se concentrar apenas em eletrônicos
Considerada como uma das mais importantes datas para o comércio brasileiro, a Black Friday abre oficialmente a temporada de compras para as comemorações de fim de ano. As buscas por ofertas movimentam bilhões de reais no Brasil - em 2024, as vendas totalizaram R$4,27 bilhões, alta de 8,4% em relação ao ano anterior. Já em unidades vendidas, o aumento foi de 9,4%, de acordo com levantamento feito pela Neotrust Confi, empresa de soluções de inteligência para o varejo online.
Alguns estabelecimentos aproveitam o período de mais dinheiro injetado na economia e não se limitam apenas a um dia de promoção, estendendo as ofertas e promoções para todo o mês de novembro. Uma mudança percebida pelo mercado é que a data não se restringe mais apenas a buscas de ofertas de bens de consumo, como eletroeletrônicos, por exemplo.
É o que afirma Leonardo Furtado, superintendente do Auto Shopping Internacional, auto shopping que reúne mais de 25 lojas de revenda de veículos em um único espaço. Segundo ele, as pessoas estão enxergando oportunidades para investimentos maiores, como a compra de automóveis. “Esta época do ano se tornou estratégica para as vendas, uma vez que as pessoas aproveitam o 13º salário e o período da Black Friday para realizar sonhos. E a troca do carro da família é um deles”, declara.
Leonardo, inclusive, diz que os lojistas aproveitam o período disponibilizando ofertas durante todo o mês. “Não vamos nos limitar apenas ao dia 28, dia em que cai a Black Friday este ano. Temos mais de 1.500 veículos seminovos com preços atrativos, com garantia. O cliente pode escolher com calma e ver o que é melhor para o seu orçamento: pagamento em até 60 vezes, primeira parcela para 2026 e podendo usar o seu veículo usado na troca”, finaliza.
Para 2025, no Brasil, é projetado um aumento das vendas em 16,5% em relação a 2024, segundo levantamento feito pela consultoria Gauge em parceria com a agência W3haus.
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Por Patricia Lara
São Paulo, 19/11/2025 - A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que, nas circunstâncias atuais, mesmo que os frutos do mar japoneses sejam exportados para a China, não haverá mercado para eles, segundo a mídia estatal Xinhua News.
A porta-voz fez essas declarações em uma coletiva de imprensa regular nesta quarta-feira, ao responder a uma pergunta relacionada à suspensão da importação de frutos do mar japoneses.
Mao observou que o Japão já havia se comprometido a cumprir suas responsabilidades regulatórias em relação às exportações de frutos do mar para a China com o intuiro de garantir sua qualidade e segurança, o que é um pré-requisito para que os frutos do mar japoneses sejam exportados para a China.
"No entanto, o Japão ainda não forneceu os materiais técnicos prometidos", disse Mao, segundo a Xinhua News.
Ela prosseguiu dizendo que, recentemente, as declarações retrógradas e errôneas da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sobre questões importantes, como a questão de Taiwan, também provocaram uma enorme reação negativa do público chinês.
A decisão da China escala as tensões com o Japão desde que a nova premiê japonesa fez comentários sobre Taiwan. A primeira-ministra japonesa classificou um eventual ataque chinês a Taiwan como uma "situação de crise existencial" para o Japão, o que poderia justificar o uso de força. Na sequência, Pequim fez recomendações para que os chineses evitem viagens para o Japão, o que pesou nas ações de empresas de varejo e turismo na Bolsa de Tóquio.
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Por Patricia Lara*
São Paulo, 19/11/2025 - As bolsas asiáticas prolongaram a queda nesta quarta-feira, ainda que com variações mais moderadas ante os recuos da sessão anterior, diante da cautela que precede eventos importantes que podem ajudar a traçar o panorama para a economia americana. Na China, a Xiaomi caiu com analistas citando que aumentos de preços de chips usados pela companhia podem ser mais prolongados.
O índice japonês Nikkei recuou 0,34% em Tóquio, a 48.537,70 pontos. O índice sul-coreano Kospi perdeu 0,61% em Seul, a 3.929,51 pontos. Na véspera, os dois índices despencaram mais de 3%.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng cedeu 0,4% em Hong Kong, a 25.830,65 pontos. As ações da Xiaomi caíram 4,8%, a 38,82 dólares de Hong Kong. Mesmo após a companhia anunciar que seu lucro mais que dobrou no terceiro trimestre, analistas do Citi avaliam que as ações podem permanecer sob pressão no curto prazo devido ao aumento nos preços dos chips de memória. A empresa afirmou ter garantido o fornecimento de chips de memória para o próximo ano e que se concentrará em aumentar o preço médio de venda.
O atual ciclo de alta nos preços dos chips de memória pode ser de longo prazo e impulsionado pela demanda estrutural por inteligência artificial e pela oferta insuficiente, o que levará a uma queda nos embarques de smartphones em todo o setor, afirmou o Citi. A instituição reduziu seu preço-alvo de HK$ 65,00 para HK$ 50,00, citando a pressão no setor de smartphones. O Citi mantém a recomendação de compra para as ações. O HSBC também cortou o preço-alvo de HK$ 65,40 para HK$ 50.
Ainda em outros mercados da Ásia, o Taiex registrou baixa de 0,66% em Taiwan, a 26.580,12 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto apresentou alta de 0,18%, a 3.946,74 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 0,5%, a 2.473,34 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana terminou o pregão em baixa, com o S&P/ASX 200 em baixa de 0,25% em Sydney, a 8.447,90 pontos.
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* Com informações da Dow Jones Newswires
Por Patricia Lara
São Paulo, 19/11/2025 - Os rendimentos dos Treasuries têm leve baixa na madrugada desta quarta-feira, diante do ambiente de cautela que precede a divulgação de dados econômicos dos EUA, incluindo o payrolls na quinta-feira, e o balanço da Nvidia, hoje. Em meio a cifras estratosféricas de investimentos em inteligência artificial, a Nvidia dará a panorama da demanda por chips, que são um pilar da euforia tecnológica que impulsionou os mercados e ajudou a sustentar a economia americana. Na sessão, mercado acompanha ainda a ata da última reunião do Federal Reserve. Às 4h55 (de Brasília), o juro da T-note de 2 anos caía a 3,571%, enquanto o da T-note de 10 anos recuava a 4,114% e o do T-bond de 30 anos cedia a 4,735%.
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