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O presidente americano, Donald Trump, disse que finalizou um acordo com a Indonésia, após conversar com o presidente do país, Prabowo Subianto. Em publicação na Truth Social nesta terça, 15, ele citou um "acordo histórico" que abrirá todo o mercado do país asiático para o Estados Unidos "pela primeira vez na história".

"Como parte do acordo, a Indonésia se comprometeu a comprar US$ 15 bilhões em energia dos EUA, US$ 4,5 bilhões em produtos agrícolas americanos e 50 jatos Boeing, muitos deles 777", escreveu, ao ressaltar que os pecuaristas, agricultores e pescadores americanos terão "acesso completo e total" ao mercado indonésio.

Na postagem, Trump reafirmou a tarifa de 19% sobre produtos indonésios, enquanto as exportações dos EUA para a Indonésia "serão livres de tarifas e barreiras não tarifárias".

"Se houver qualquer transbordo de um país com tarifa mais alta, essa tarifa será adicionada à tarifa que a Indonésia está pagando. Agradecemos ao povo da Indonésia pela amizade e pelo compromisso com o equilíbrio do nosso déficit comercial", disse na mensagem.

Os fluxos de portfólio para os mercados emergentes (ME) atingiram US$ 42,8 bilhões em junho, dando continuidade ao sólido impulso observado nos últimos meses e destacando o que se tornou um "cenário ideal" para os ativos de ME, diz o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) em relatório publicado nesta terça, 15.

O alto fluxo reflete a rara combinação de taxas globais mais suaves, dólar mais fraco e fundamentos macroeconômicos dos ME relativamente resilientes, criando um ambiente considerado "nem muito quente nem muito frio para os fluxos de capital", pontua o instituto.

Enquanto isso, os fluxos de dívida dos emergentes totalizaram US$ 32,9 bilhões em junho, um grande salto em relação aos US$ 8,7 bilhões registrados em maio.

A China continuou sendo o principal impulsionador, atraindo US$ 23,8 bilhões, e os mercados emergentes fora de Pequim registraram US$ 9,1 bilhões - uma recuperação significativa em relação aos fluxos negativos anteriores, ressalta o IIF.

"A dívida em moeda local permaneceu particularmente atraente, apoiada pelo dólar mais fraco, alto carry e estruturas de políticas domésticas confiáveis. Os retornos do ano até o momento foram impulsionados pelos ganhos cambiais e pela duração, com moedas como o peso, o real e o won liderando o grupo", acrescenta o relatório.

Enquanto isso, os mercados de dívida em moeda forte registraram uma emissão primária robusta, ressaltando o apetite resiliente dos investidores, mesmo nos segmentos de crédito mais arriscados.

O bitcoin operou em queda nesta terça-feira, 15, à medida que os traders realizam lucros depois que a criptomoeda atingiu recordes de alta desta segunda, 14. Investidores também digerem o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, que veio em linha com as expectativas, e o avanços da regulamentação do setor pelo governo americano.

Por volta das 16h00 (de Brasília), o bitcoin caía 2,03%, a US$ 117.374,97. O ethereum avançava 2,77%, a US$ 3.070,62, segundo cotações da Binance.

O recente rali do bitcoin foi impulsionado pelo otimismo em torno de possíveis avanços na regulamentação de ativos digitais dos EUA, os quais podem apoiar as políticas favoráveis à criptomoedas de Trump, diz o Tickmill Group.

O presidente americano pressionou hoje os republicanos da Câmara dos Representantes a aprovarem um projeto de lei sobre ativos digitais que, segundo ele, colocaria os EUA à frente do resto do mundo no setor. Em postagem na Truth Social, Trump afirmou que "TODOS OS REPUBLICANOS DEVEM VOTAR SIM!" no projeto batizado de Genius Act.

A votação ocorre nesta tarde, de acordo o próprio republicano. "A Câmara votará em breve um projeto tremendo para tornar os Estados Unidos o LÍDER NÚMERO UM, INDISCUTÍVEL, em ativos digitais - ninguém faz melhor!", escreveu.

Apesar da realização de lucros hoje, a recente recuperação do bitcoin pode ainda ter um longo caminho a percorrer, diz Hina Joshi, diretora de ativos digitais da TP ICAP. As instituições financeiras esperam que o Federal Reserve (Fed) retome os cortes nas taxas de juros ainda este ano, o que beneficiará ativos de risco, ressalta ela.

O mercado está precificando um corte acumulado de 50 pontos-base até dezembro pelo Fed, segundo ferramenta do CME Group.

*Com informações da Dow Jones Newswires