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A Americanas informou há pouco que continua em processo de Market Sounding para prospecção de interessados na aquisição da unidade de negócio do Hortifruti Natural da Terra, conforme previsto no Plano de Recuperação Judicial.

Adicionalmente, a companhia ressaltou que não recebeu proposta vinculante de qualquer interessado ou, em especial, de qualquer das empresas mencionadas em pedido de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em relação a notícias publicadas na imprensa.

A empresa reitera ainda que não há compromisso de exclusividade de negociação em vigor.

O Supremo Tribunal Federal (STF) pautou para o dia 27 de novembro o julgamento do acordo entre União e Axia (ex-Eletrobras) no âmbito de ação que questiona a limitação do poder de voto do governo na empresa.

A análise da homologação do acordo começou no plenário virtual em outubro e foi suspensa por pedido de destaque de Alexandre de Moraes, o que reinicia o julgamento no plenário físico. Até a suspensão, havia três votos para homologar o acordo: do relator, Kássio Nunes Marques, e dos ministros Dias Toffoli e Edson Fachin.

O pacto assinado em março amplia de 7 para 10 o número de cadeiras ocupadas pela União no conselho de administração da empresa. Por outro lado, a Axia deixa de ter a obrigação de aportar recursos para a construção da usina nuclear de Angra 3.

O acordo também envolve a venda da participação integral da Axia na Eletronuclear para a J&F por R$ 535 milhões. A J&F também assumirá a responsabilidade pela integralização das debêntures acordadas no Termo de Conciliação firmado com a União, no valor de R$ 2,4 bilhões.

A ação foi ajuizada em 2023 pela Advocacia-Geral da União (AGU), questionando a limitação do poder de voto da União a 10%. O governo queria poder proporcional à participação na empresa, que é de 43%.

O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) apontou nesta quarta-feira, 19, sinais de alerta na economia mundial e definiu prioridades para 2026. No encontro, autoridades de 24 jurisdições discutiram vulnerabilidades do sistema financeiro, com ênfase em mercados emergentes, e lançaram frentes de trabalho sobre modernização regulatória, stablecoins, intermediação financeira não bancária e pagamentos transfronteiriços.

Entre os riscos mapeados, o FSB cita a supervalorização de ativos, sobretudo em ações ligadas à inteligência artificial, que podem sofrer correções bruscas, além do endividamento público em alta, impulsionado por crescimento fraco, gastos maiores e envelhecimento populacional - com possível impacto na resiliência financeira.

O FSB cobrará planos de ação regionais para acelerar a meta do G20 de baratear e agilizar pagamentos internacionais, considerada improvável de ser atingida até 2027.

Para 2026, o órgão apontou que priorizará a harmonização de regras sobre criptoativos, o reforço da liquidez de fundos abertos e soluções de financiamento em processos de resolução bancária.

"O foco é adaptar a supervisão aos novos padrões de risco e garantir ambiente estável para o crescimento", disse o presidente do FSB, Andrew Bailey.