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A Transpetro lançou nesta segunda-feira, 20, licitação pública para a aquisição de 18 barcaças e 18 empurradores. A encomenda integra a estratégia da companhia de entrar no modal logístico de navegação interior para o transporte de combustíveis nos principais portos da costa brasileira, informou a maior subsidiária da Petrobras.

Das 18 barcaças a serem contratadas, dez terão capacidade de 3 mil toneladas de porte bruto (TPB) e oito, de 2 mil toneladas de TPB.

Segundo a empresa, o novo negócio posicionará a Transpetro como uma das maiores operadoras de barcaças para transporte de derivados de petróleo e biocombustíveis no Brasil nos próximos anos.

"A Transpetro segue o compromisso de oferecer demandas perenes para a indústria naval brasileira. Nossa entrada no modal de navegação interior amplia e robustece a capacidade das nossas operações, com atuação em toda a costa brasileira. Com isso, a Transpetro oferece novas soluções logísticas aos mais de 170 clientes da companhia", afirmou em nota o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci.

Segundo ele, a expectativa é que a licitação mobilize os estaleiros brasileiros em torno dessas novas contratações. O mercado de barcaças no Brasil movimenta, por ano, um volume total de aproximadamente 10 milhões de toneladas de petróleo e derivados.

Lotes

A licitação será dividida em seis lotes. Três deles para contratação das barcaças e outros três para contratação de empurradores. Conforme o edital, as barcaças devem permitir o transporte de um ou mais derivados de petróleo (modelos com e sem segregação), e incorporar tecnologias modernas. As embarcações têm previsão de entrar em operação em 2026. A concorrência permite que um estaleiro vença mais de um lote.

O edital está disponível no portal Petronect, plataforma eletrônica de compras do sistema Petrobras. Os estaleiros interessados terão 45 dias para apresentar suas propostas.

Questionado sobre a instabilidade relatada por alguns usuários do Pix na manhã desta segunda-feira, 20, o Banco Central afirmou que os sistemas administrados pela autarquia estão funcionando normalmente. Como mostrou mais cedo o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), usuários estão reclamando de instabilidades no Pix em múltiplas publicações em redes sociais pela manhã.

Os casos acontecem em meio a falhas globais no AWS, o serviço de computação nas nuvens da Amazon, mas ainda não há confirmação sobre a origem do problema.

O site DownDetector, que monitora reclamações sobre o funcionamento de serviços online, identificou um aumento nos relatos sobre o sistema de pagamentos instantâneos desde a madrugada.

Por volta das 11h40, houve um pico de 176 problemas reportados, de acordo com a plataforma.

O Google registrou um salto nas pesquisas do termo "Pix" e de instituições financeiras como PicPay.

A Petrobras reduziu nesta segunda-feira, 20, o preço da gasolina em 4,9%, passando a custar, em média, R$ 2,71 o litro, uma redução de R$ 0,14 o litro. Esta é a segunda redução do combustível este ano, que estava há quase cinco meses com o preço inalterado, e passa a valer a partir da terça-feira, 21.

"No acumulado do ano, a Petrobras reduziu seus preços em R$ 0,31 por litro ou 10,3%. Desde dezembro de 2022, os preços de gasolina para as distribuidoras foram reduzidos em R$ 0,36 por litro. Considerando a inflação do período, esta redução é de 22,4%", disse a estatal em nota.

Há cerca de cinco semanas, a gasolina vendida pela Petrobras estava acima do preço de paridade de importação (PPI), chegando a atingir uma diferença de 10% na semana passada.

A principal concorrente no mercado brasileiro, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, havia reduzido o preço da gasolina em 1,2% na semana retrasada. Além disso, o etanol vinha ganhando mercado, por ser mais vantajoso do que o combustível fóssil em vários Estados.

Já o diesel permaneceu com o preço inalterado, apesar de estar há quase seis meses sem reajuste.

"Desde março de 2025, a Petrobras realizou três reduções. Desde dezembro de 2022, a redução acumulada nos preços de diesel para as companhias distribuidoras, considerando a inflação, é de 35,9%", informou a estatal.