No Centro das Atenções
Apesar da suposta denúncia de assédio moral e bullying de Millie Bobby Brown contra David Harbour, a dupla apareceu lado a lado no tapete vermelho da première da quinta e última temporada de Stranger Things. Questionada no evento por um repórter, a atriz afirmou ter uma conexão de 'pai e filha' com o colega.
"Obviamente tenho um laço muito especial com David, porque temos uma relação de pai e filha e fazemos todas as nossas cenas juntos", disse Brown ao Entertainment Tonight. "Você vê muito disso na quinta temporada."
A atriz de 21 anos também refletiu sobre seu relacionamento com o restante do elenco, que inclui a veterana Winona Ryder e o amigo próximo Noah Schnapp. "Tem sido muito especial ter [David] nesta jornada comigo, [assim como] a Winona e as 'crianças'. Fico muito honrada de ter interpretado a Onze e de ter conhecido tantas pessoas incríveis no caminho."
Brown, que começou na série com 10 anos, também falou sobre crescer em frente às câmeras, dizendo que toda a sua infância está "bem documentada" e disponível na Netflix - para quem ela também estrelou Enola Holmes, Donzela e The Electric State. "É algo muito honesto [ter crescido diante dos olhos do público]. Amo isso."
Os criadores de Stranger Things também comentaram a acusação de assédio contra Harbour, mas sem entrar em grandes detalhes. "Estamos fazendo isso há 10 anos com este elenco, e a este ponto eles são uma família e nos preocupamos profundamente com eles", disse o diretor Ross Duffer ao Hollywood Reporter.
A denúncia de Brown
De acordo com o Daily Mail, Brown teria acusado Harbour de assédio moral e bullying durante as gravações de Stranger Things. A Netflix, que não se manifestou sobre o caso, comandou uma investigação interna, cujos resultados não foram revelados até o momento. As acusações da atriz não envolviam nenhum tipo de assédio sexual.
Segundo uma fonte ouvida pelo tablóide, a Netflix não negar a acusação e a investigação seria uma comprovação de que elas de fato teriam acontecido. A empresa, no entanto, prefere focar na divulgação da temporada final de Stranger Things, um de seus primeiros sucessos mundiais originais.
A quinta temporada de 'Stranger Things'
Quase dez anos depois da estreia da série, Stranger Things chegará ao fim com sua quinta temporada. Os novos episódios mostram Mike (Finn Wolfhard), Onze (Milly Bobbie Brown), Dustin (Gaten Matarazzo), Lucas (Caleb McLaughlin), Will (Noah Schnapp) e companhia tentando sobreviver em uma Hawkins altamente militarizada após os eventos do ano anterior. Enquanto isso, o vilão Vecna (Jamie Campbell Bower) se fortalece para tomar a superfície.
Tratado como o grande lançamento da Netflix em 2025, a quinta e última temporada de Stranger Things será lançada em três partes.
Os quatro primeiros episódios serão disponibilizados em 26 de novembro, enquanto os três seguintes serão adicionados em 25 de dezembro.
O capítulo final estreia em 31 de dezembro.
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Saber interpretar o tema e não deixar a folha em branco são algumas das regras básicas para não zerar a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova, que auxilia no ingresso de estudantes em universidades de todo o País, ocorre nos domingos, 9 e 16 de novembro. Segundo o Painel Enem 2025, criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de inscritos este ano é de 4,81 milhões.
De acordo com Caroline Zanoni, corretora na plataforma Redação Online, de Florianópolis, em Santa Catarina, diferentes situações podem contribuir para a redução de pontos da redação e até mesmo zerar o texto. Por isso, o ideal é que os vestibulandos estudem interpretação de texto, para saber desenvolver a ideia do tema, e também mantenham a calma durante a prova.
No Enem, segundo explica a corretora, a redação é avaliada em cinco competências, que são domínio da norma culta, compreensão do tema, organização do texto, argumentação e proposta de intervenção. Cada competência pode chegar a 200 pontos. Para atingir a nota mais alta de cada uma é preciso escrever em formato dissertativo-argumentativo, propondo soluções para o tema exposto. Quando os estudantes fogem do tema, escrevem apenas palavras isoladas ou copiam o texto de apoio, podem zerar a redação.
"Os alunos são penalizados por erros como acentuação incorreta, palavras fora da margem da folha, falhas de sintaxe e ortografia. No caso de palavras fora da margem, por exemplo, é preciso continuar a palavra na próxima linha e não escrever fora da margem, porque mesmo um deslize pequeno pode custar pontos. O Enem permite até dois desvios leves, mas a reincidência já afeta a nota", explica Caroline.
Outro erro comum é tentar decorar redações ou repertórios prontos. Isso não apenas aumenta o nervosismo como pode reduzir a autenticidade do texto. Apesar da correção das redações ser minuciosa, é possível garantir alguns pontos. Conforme Caroline, os estudantes que apresentam a proposta de intervenção do tema, incluindo agente, ação, meio, finalidade e detalhamento, e respeitam o tema, já podem atingir 200 pontos.
Segundo Gabriele Amorim, também corretora do Redação Online, durante a escrita da redação, os estudantes podem se basear nos textos de apoio, que contêm dados, gráficos e informações sobre o tema. Entretanto, é preciso estar atento para não copiar e sim desenvolver a ideia utilizando os textos.
"Muitos alunos acham que podem copiar dados dos textos de apoio, mas se fizerem isso integralmente, a redação pode ser anulada. Um exemplo que vi foi em 2023, sobre a herança cultural africana no Brasil: alguns alunos viram o termo 'herança' e abordaram o tema como se fosse uma herança financeira. Por isso, é preciso estar atento para se embasar no material de apoio sem recorrer a um copia e cola", explica.
Erros que podem zerar a redação:
Fugir totalmente do tema proposto
Não apresentar proposta de intervenção quando exigida
Não respeitar o gênero dissertativo-argumentativo
Apresentar apenas palavras isoladas, desenhos ou frases desconexas
Copiar integralmente os textos motivadores
Caligrafia ilegível
Conter conteúdo ofensivo, discriminatório ou que viole os direitos humanos
Erros que podem reduzir a pontuação:
Falta de interpretação do tema
Erros de acentuação e ortografia
Texto fora das margens
Decoreba de redações prontas
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira, 7, que o mundo está distante de atingir, em plenitude, o que foi estabelecido no Acordo de Paris, tratado juridicamente vinculativo sobre o combate às mudanças climáticas. Ele falou em plenária sobre os 10 anos desse acordo, adotado em 2015.
A fala vem no contexto de atraso na apresentação, por diferentes países, das chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) - esforços internos para reduzir a emissão de poluentes. "Ainda não estamos fazendo o melhor possível em reduzir emissões", frisou Lula.
Ele reforçou que as NDCs "são o caminho para concretizar o ideal do desenvolvimento sustentável".
O chefe de Estado brasileiro também disse ser possível trabalhar por um novo modelo de desenvolvimento econômico "sem sacrificar a geração de riqueza". Ele acrescentou que "é viável trabalhar por uma transição justa, em que o Sul Global tenha as oportunidades que lhe foram negadas no passado", enfatizou.
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) será na próxima semana. O Brasil propõe que a COP30 reconheça o papel dos territórios indígenas como "instrumento de mitigação climática".
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu que é legítimo exigir que quem emite mais gases de efeito estufa pague mais pela transição climática. Em discurso na cúpula de líderes em Belém, Lula afirmou que criar um imposto mínimo sobre multinacionais, grandes emissoras, e taxar os super ricos têm potencial de gerar recursos valiosos para o clima.
"Exigir adequação de países em desenvolvimento é injusto", afirmou o presidente.
Ele argumentou que não há sentido ético ou prático em exigir que países em desenvolvimento paguem juros para preservarem seus territórios, florestas.
Lula defendeu a criação de metodologias para contabilizar o financiamento climático. "Os bancos multilaterais precisam ser maiores, melhores e mais eficazes", disse, repetindo que "não existe solução para o planeta fora do multilateralismo".
Ele argumentou que o enfrentamento da mudança do clima deve ser visto como investimento e não como gasto.
"Em vez de abandonar a esperança, podemos construir juntos nova era de prosperidade", disse Lula. "No que depender do Brasil, Belém será sobre reafirmar compromissos do Acordo de Paris", afirmou.