No Centro das Atenções
Confirmado para acontecer em abril de 2026, a nona edição do Monsters of Rock revelou sua segunda atração nesta quarta-feira, 12. Em suas redes sociais, o festival anunciou que o Lynyrd Skynyrd, famoso por canções como Free Bird, Sweet Home Alabama e Tuesday's Gone, se juntou ao line-up, que já conta com o Guns n' Roses.
A formação atual do Lynyrd Skynyrd conta com Johnny Van Zant (vocal), Rickey Medlocke (guitarrista), Mark "Sparky" Matejka (guitarrista), Michael Cartellone (baterista), Keith Christopher (baixista), Peter Keys (tecladista), Carol Chase (coro) e Stacy Michelle (coro). A banda fará seu quarto show na história no Brasil, tendo passado pelo país em 2011, quando se apresentou no extinto festival SWU, e em 2023, quando fez shows no Espaço Unimed e no Rodeio de Jaguariúna.
Famoso nos anos 1970, o Lynyrd Skynyrd lançou seu primeiro disco em 1973. O álbum, (Pronounced 'Leh-'nérd 'Skin-'nérd), contava com faixas que se tornaram grandes sucessos, incluindo Free Bird e Simple Man. Após turnês e sucessos de venda, a banda se envolveu em um acidente de avião fatal em 1977, que vitimou o então vocalista Ronnie Van Zant, irmão de Johnny, o guitarrista Steve Gaines e a coralista Cassie Gaines.
A banda retornou aos trabalhos dez anos depois do acidente, fazendo extensas turnês mundiais. Com a morte do guitarrista Gary Rossington, em 2023, o Lynyrd Skynyrd não tem mais nenhum membro da formação original.
O Monsters of Rock 2026 acontecerá em 4 de abril de 2026, no Allianz Parque. Os ingressos começam a ser vendidos às 10h (Horário de Brasília) do dia 14 de novembro, pelo site da Eventim.
Novas atrações do festival serão reveladas em breve, segundo a organização.
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O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, afirmou que o custo dos eventos climáticos no Brasil foi da ordem de R$ 60 bilhões por ano nos últimos três anos.
Ele pontuou que somente 15% desse total estava coberto por algum tipo de seguro. "Na falta de seguro, o orçamento é chamado para arcar com as consequências", disse Oliveira, durante Fórum de Finanças Sustentáveis COP30 na Casa do Seguro, em Belém (PA), nesta quarta-feira, 12.
O ex-ministro afirmou que a CNSeg vai lançar, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), o Radar dos Eventos Climáticos que vai mapear diferentes informações sobre eventos extremos, sua regularidade.
O Conselho de Diretores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou nesta quarta-feira, 12, a primeira garantia de um banco multilateral de desenvolvimento para uma concessão de restauração florestal no Brasil. O instrumento, no valor de US$ 15 milhões, apoiará a concessão da Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu, no Pará. A vigência é de 20 anos.
O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, Ilan Goldfajn, em painel sobre o tema no terceiro dia da COP30 em Belém (PA). A ideia é replicar para outros Estados. Na prática, o BID está dando uma garantia para o governo do Pará. O Estado, por sua vez, assumiu alguns riscos na concessão para o setor privado, já que a área é muito desmatada e hipoteticamente poderia ocorrer incêndio e ter invasão, por exemplo. Esse mecanismo é considerado pioneiro para a redução de riscos em parcerias público-privadas (PPPs) ambientais.
Ilan Goldfajn defendeu o lema de "transformar a restauração ambiental em um investimento viável". Isso porque o ente privado vai usufruir o lucro após a restauração. O modelo de concessão prevê a restauração ecológica do local, que fica dentro da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, por até 40 anos. A remuneração ao concessionário se dará pelo aproveitamento de ativos ambientais do território, como os créditos de carbono gerados com a regeneração da mata nativa.
O papel do novo mecanismo é expandir o chamado risco contingente do Estado do Pará, aumentando a confiança para os investidores aportarem recursos. "Escalar para ter impacto. Esse é o lema do BID atualmente. Esse projeto cobre uma fronteira chave de cooperação. Isso é um exemplo de implementação. E é replicável, porque estamos criando um roteiro que outros estados, amazônicos ou outros, podem replicar", declarou Goldfajn.
A Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu (URTX) é uma área pública de 10,3 mil hectares, em Altamira, no sudoeste do Estado. O parceiro privado será responsável pelo reflorestamento, pela gestão sustentável dos ativos de carbono e pela geração de empregos. "Essa garantia nossa e outras ferramentas financeiras foram desenhadas para os investidores. Para tornar sua participação viável e impactante", declarou Ilan Goldfajn
O Capex do projeto no Xingu é de R$ 90 milhões. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também comentou que esse produto de garantia será ampliado. "É algo absolutamente inovador. O que nós estamos fazendo hoje, nós vamos replicar em grande escala para o resto do Brasil", disse. Segundo técnicos do BIR, presentes no evento, há sinalização de que Mato Grosso do Sul será o próximo contemplado com esse mecanismo garantidor.
O Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (Grupo BID) lançou, nesta quarta-feira, 12, na COP30, a iniciativa "Amazônia para Todos". O objetivo é ampliar o acesso a investimentos na Amazônia e atrair recursos para o desenvolvimento sustentável da região por meio de instrumentos como Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e Exchange Traded Funds (ETFs).
O Amazônia para Todos é um conjunto de produtos desenvolvidos por instituições financeiras, destinados a investidores privados de grande porte e também para o público em geral. Os recursos serão direcionados a projetos que promovam meios de subsistência locais, fortaleçam a resiliência econômica e promovam a gestão sustentável das florestas.
O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serão os primeiros a desenvolver produtos com a marca Amazônia para Todos. Estão em aprimoramento soluções como um Fundo de Índices (ETF Amazônia para Todos) e um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC Amazônia para Todos), que investirão os recursos captados em projetos sustentáveis na região Amazônica.
O BID Invest, o braço do Grupo BID voltado ao setor privado, poderá participar como investidor âncora desses fundos de investimentos. "Em parceria com o governo brasileiro, estamos impulsionando iniciativas que mobilizam o setor privado, promovem inclusão e ampliam o impacto positivo na floresta e nas comunidades locais", afirmou o presidente do Grupo BID, Ilan Goldfajn, durante o evento de lançamento.
Os investimentos começarão a partir de R$ 100 e podem ser feitos por qualquer pessoa por meio dos fundos. A concessão da marca será feita a produtos financeiros cujos ativos atendam a padrões elevados de sustentabilidade.
Investimentos
O lançamento do "Amazônia para Todos" fez parte de uma série de anunciados promovida pelo BID nesta quarta-feira. O banco, em parceria com o BNDES, divulgou cerca de R$ 8 bilhões em investimentos para iniciativas sustentáveis.
Do montante total, US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões) serão destinados ao Fundo Clima e US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões) a financiamentos para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) em biomas estratégicos brasileiros.
*A repórter viajou a convite da Motiva, idealizadora da Coalizão pela Descarbonização dos Transportes