No Centro das Atenções
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 1,97% (US$ 1,35), a US$ 70,04 o barril. O Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,68% (US$ 1,23), a US$ 74,29 o barril.
O Banco do Povo da China (PBoC) cortou as principais taxas de juros em 25 pontos-base, segundo comunicado divulgado pela instituição nesta segunda-feira, impulsionando os contratos da commodity.
No Oriente Médio, libaneses avaliam os danos econômicos sofridos após ataques israelenses atingirem quase uma dúzia de agências de uma instituição financeira administrada pelo Hezbollah, que Israel diz ser usada para financiar ataques, mas onde muitos cidadãos guardam suas economias. "O Oriente Médio está longe de ser resolvido, portanto, talvez ainda seja necessário haver algum prêmio de risco no preço", diz Scott Shelton, analista de energia da TP ICAP, em nota.
No radar, os traders também acompanham de perto a corrida presidencial americana. De acordo com empresas de serviços de petróleo, analistas e funcionários do governo, a lentidão na perfuração de petróleo dos EUA ocorre no momento em que tanto Kamala Harris quanto Donald Trump dizem incentivar mais atividades de exploração se forem eleitos. No entanto, a economia do negócio da commodity torna menos provável que a produção do país sofra um novo boom no curto prazo, independentemente de quem vencer, dizem os especialistas.
*Com informações da Associated Press e Dow Jones Newswire
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Em uma postagem nas redes sociais, Mano agradeceu ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, e falou de Bolsonaro. Procurado, o PL não havia dado um retorno à tentativa de contato da reportagem até a publicação deste texto, o qual será atualizado em caso de resposta.
Mano agradeceu a amizade de Valdemar e disse que o presidente da legenda foi obrigado a expulsá-lo. "Quero expressar minha gratidão ao presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, pela amizade e solidariedade que sempre demonstrou. Reconheço que as decisões que você está sendo obrigado a tomar não refletem seu verdadeiro desejo. Todos sabem que o ex-presidente Bolsonaro está no comando do partido e foi ele quem solicitou minha expulsão", escreveu na publicação feita neste sábado, 19.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, uma mesária suspeitou de eleitores que estavam entrando na cabine de votação com óculos semelhantes. Ela acionou os fiscais e foi detectado que os óculos tinham uma microcâmera embutida e serviria para que eleitores comprovassem voto no candidato. O vereador vai responder por compra de votos e associação criminosa. O caso foi exibido pelo programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 20.
Vereador em terceiro mandato, Edivaldo Borges Gomes, de 64 anos, nasceu na cidade de Uruaçu (GO), mas se mudou para Ourilandia do Norte, em 1986. O primeiro mandato como vereador na cidade paraense foi conquistado nas eleições municipais de 2004. Foi eleito com 331 votos.
Em 2008, foi reeleito, com 359 votos. Após dois mandatos consecutivos, tentou se eleger, novamente, em 2016, não atingindo os votos necessários, mas retornou ao parlamento em 2020, quando conseguiu 545 votos.
De acordo com a biografia disponibilizada pelo vereador no site da Câmara Municipal de Ourilândia do Norte, Edivaldo tem como objetivo político chegar ao Executivo municipal. "Pretende continuar na vida publica até chegar no Executivo", destaca o texto.
Em paralelo à vida pública, Edivaldo é o 1º vice-pastor da Assembleia de Deus, Ministério de Madureira, na cidade paraense.
Eleito para quarto mandato com 848 votos
Nas eleições municipais deste ano, Edivaldo foi reeleito com 848 votos, em meio a suspeitas de compra de votos. Após ser detido e liberado sob pagamento de fiança, o vereador usou a Câmara para se defender das acusações no dia 11 deste mês: "Respeitem a família, respeitem o cidadão de bem".
"Eu lamento em dizer que, por mais que você trabalhe, por mais que você tenha um trabalho digno e honrado, existem muitos adversários que procuram fazer o mal para a gente, sem você ter feito mal a ninguém. Eu desafio qualquer cidadão de Ourilândia que prove que eu, vereador Edivaldo, já prejudiquei alguém ou montei alguma 'casinha' para qualquer que seja o ser humano. Uma maldade sequer da minha parte", disse.
Com a voz embargada, Edivaldo disse que a "Justiça será provada". "Estou aqui de alma lavada, de consciência tranquila de que não tenho nada a me envergonhar. No momento certo, a Justiça será provada em todos os aspectos e todas as instâncias deste País."
"Esses ataques não estão atacando só a minha pessoa. Estão atacando a minha família. É uma família digna e respeitada nesta cidade. As pessoas deveriam ter um pouco de hombridade quando começam a atacar as pessoas, sem nenhuma necessidade, simplesmente por atacar e fazer o mal", afirmou.
"Embora tenhamos uma série de canais burocráticos para vencer no combate à criminalidade, os criminosos não têm isso. Eles entram em contato imediatamente. Para que a gente vença essa guerra nós precisamos ser mais ágeis", frisou o procurador-geral na primeira Cúpula dos Procuradores-Gerais - PG20 -, sediada no Rio de Janeiro.
Segundo Gonet, o grande propósito do congresso é "propiciar meios para essa maior agilidade nessa ação conjunta" entre MPs.
Gonet é o anfritião do evento que conta com a participação de representantes de 19 países e da União Europeia. Fazem parte do evento delegações dos Estados Unidos, Espanha, Índia, Austrália, Argentina, Nigéria, Singapura, Emirados Árabes, entre outros.
Na abertura do encontro, o procurador destacou que o maior propósito da reunião dos MPs é "criar condições para um bom relacionamento entre os órgãos de persecução penal, trocar informações e atuar em conjunto e de uma maneira mais eficiente no combate à criminalidade organizada".
"Há um consenso de que nenhum País pode mais sozinho combater a criminalidade mais perniciosa que existe que é o organizada", assinalou.
Ainda de acordo com Paulo Gonet, o diálogo entre os órgãos também contribui para o rastreio da lavagem do dinheiro do crime, permitindo que as organizações internacionais sejam sufocadas financeiramente.
Segundo ele, o "grande problema" da cooperação internacional é a confiança entre os Ministérios Públicos de diferentes países. Nessa linha, o procurador-geral considera que a vantagem do evento realizado nesta semana é "sedimentar laços de conhecimento e interação", assim como a "boa vontade para agir e combater malefícios".