No centro das atenções
O Google está lançando uma nova visualização no Gmail que reunirá todas as compras e entregas dos usuários, com o objetivo de facilitar o rastreamento de e-mails relacionados a pedidos e fornecer uma visão geral de todas as entregas em uma lista "simples e organizada".
A empresa de tecnologia está trabalhando em um novo recurso que visa facilitar o gerenciamento ou o rastreamento dos pedidos on-line dos usuários, antes da temporada de compras de fim de ano.
Uma nova atualização do Gmail agrupará todos os e-mails relacionados a compras e entregas em uma única exibição, informou a gigante da tecnologia em um post de blog.
O objetivo da empresa é permitir que os usuários acompanhem e gerenciem todos os seus pedidos em uma lista "simples e organizada", embora o Google tenha alertado que continuará a exibir e-mails anunciando que um pedido chegará em 24 horas na parte superior da caixa de entrada principal, bem como em um cartão de resumo dentro dos e-mails de compras.
Além disso, o Google informou que está atualizando a categoria "Promoções" no Gmail, de modo que os e-mails promocionais possam ser filtrados por "mais relevantes", o que facilitará a visualização de atualizações de remetentes e marcas mais importantes, incluindo aquelas com as quais os usuários mais interagem. Eles também incorporarão lembretes úteis que mostrarão aos usuários as próximas ofertas e promoções.
No entanto, se os usuários optarem por visualizar os e-mails como são exibidos agora, eles só precisarão selecionar a opção de classificar os e-mails promocionais por "Mais recentes" em vez de "Mais relevantes".
O Google informou que essas atualizações começarão a ser implementadas nas próximas semanas nos dispositivos móveis dos usuários em suas contas pessoais do Google.
O WhatsApp está trabalhando em um recurso que permitirá organizar as respostas de bate-papo em um formato de tópico estruturado, para que os usuários possam acompanhar várias conversas no mesmo bate-papo com mais facilidade e organizadas por tópico.
Com o objetivo de melhorar a experiência dos usuários, a plataforma de mensagens instantâneas de propriedade da Meta visa oferecer uma maneira mais fácil de navegar pelas conversas que, em vez de serem compostas por várias mensagens únicas, serão compostas por respostas mais organizadas.
Para isso, o WhatsApp começou a testar um recurso de encadeamento de mensagens para bate-papos, por meio do qual as respostas serão organizadas automaticamente em um formato de encadeamento - semelhante à estrutura usada em outras plataformas, como Discord ou Slack - e agrupadas com base em tópicos de conversa relacionados em um único bate-papo.
Essa informação foi compartilhada pela mídia especializada WaBetaInfo, que teve acesso a esse novo recurso após o lançamento da última atualização beta do WhatsApp para Android (2.25.25.8).
Especificamente, em vez de mostrar mensagens separadas em balões de fala à medida que são enviadas ou recebidas, esse novo sistema identifica os tópicos que estão sendo discutidos na conversa e organiza automaticamente as respostas, agrupando-as em tópicos sobre esses tópicos.
Dessa forma, as respostas relacionadas a um tópico serão vinculadas diretamente à mensagem original que iniciou a conversa. Assim, para acessar essas mensagens no tópico, basta clicar em um botão de novas respostas que aparecerá na mensagem principal e mostrará o número de respostas agrupadas.
Essa opção permite que você mantenha o bate-papo mais estruturado, especialmente quando se trata de uma conversa em que vários tópicos estão sendo discutidos ao mesmo tempo, facilitando o acompanhamento das informações. Especificamente em grupos grandes, ela evitará, por exemplo, que mensagens importantes se percam entre várias respostas.
Também será possível adicionar novas respostas ao tópico, que serão automaticamente vinculadas à última mensagem. Da mesma forma, os usuários poderão responder a uma mensagem de resposta no tópico, que será exibida como uma "Resposta de acompanhamento".
Observe que os tópicos só serão criados para mensagens postadas depois que o recurso for ativado, portanto, as respostas anteriores não serão incluídas nesses agrupamentos. No entanto, esse recurso de encadeamento de mensagens começou a ser testado com alguns usuários na versão beta, portanto, ainda não está disponível.
Dois novos estudos revelam que algumas tarefas clássicas de investigação de funções cognitivas podem ser transferidas para ambientes imersivos que recriam ambientes naturais sem perder o rigor e a validade científica.
Historicamente, o estudo da cognição humana tem sido submetido a ambientes artificiais, projetados para maximizar o controle experimental. Telas planas, estímulos geométricos e respostas a teclas têm sido os pilares da pesquisa psicológica há décadas.
No entanto, esses dois estudos propõem um caminho diferente: aplicar a realidade virtual (RV) para investigar funções cognitivas complexas em ambientes mais naturais, sem sacrificar a confiabilidade dos resultados.
Um desses estudos, intitulado "Transforming language research from classic desktops to virtual environments" e publicado na "Scientific Reports", uma revista de acesso aberto pertencente ao grupo editorial "Nature", analisa o processamento da linguagem na realidade virtual.
O estudo, conduzido por Francisco Rocabado, Laís Muntini, Omar Jubran, Thomas Lachmann e Jon Andoni Duñabeitia, diretor do Centro de Pesquisa Nebrija em Cognição (CINC), comparou o desempenho dos participantes em uma tarefa clássica de decisão lexical (distinguir palavras reais de pseudopalavras) quando realizada em um monitor tradicional versus um ambiente de RV.
Os autores mantiveram constantes as principais variáveis, como ângulo de visão, tempo de exposição ao estímulo e método de resposta, usando controladores em ambos os contextos.
Os resultados mostraram que o padrão cognitivo clássico se manteve: os participantes reconheceram palavras reais mais rapidamente e com mais precisão do que pseudopalavras, independentemente do ambiente em que foram apresentadas. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre o desempenho em RV e no monitor.
De acordo com os pesquisadores, isso demonstra que a tecnologia imersiva pode reproduzir fielmente efeitos bem estabelecidos na psicologia experimental, ao mesmo tempo em que oferece a possibilidade de explorar o comportamento humano em contextos mais ricos e realistas.
CONTROLE INIBITÓRIO: PROCESSAMENTO EM VR
A pesquisa de linguagem é complementada por um segundo estudo com foco no controle inibitório, publicado pelos mesmos autores na revista "Behavioral Sciences", com o título "Assessing Inhibitory Control in the Real World Is Virtually Possible".
Nesse caso, os pesquisadores transferiram duas tarefas clássicas, a tarefa Simon e a tarefa Flanker, para um ambiente de realidade virtual que simula situações urbanas com avatares humanos. Esses testes medem a capacidade das pessoas de ignorar estímulos irrelevantes e responder adequadamente a informações conflitantes, uma função cognitiva fundamental na vida cotidiana.
O experimento reproduziu os efeitos esperados: os participantes reagiram mais lentamente a estímulos incongruentes e de forma mais eficiente quando havia congruência entre os sinais visuais. Esses padrões, típicos em ambientes de laboratório, também surgiram em ambientes virtuais realistas.
De acordo com o estudo, isso apoia o uso da RV como uma ferramenta válida para avaliar as funções executivas, proporcionando maior validade ecológica, ou seja, maior capacidade de generalizar os resultados para situações reais fora do laboratório.
"O fato de conseguirmos reproduzir com avatares semelhantes aos humanos efeitos clássicos que até agora usavam outros estímulos nos mostra duas coisas. Por um lado, esses efeitos clássicos são tão robustos que sobrevivem mesmo fora das portas do laboratório. E, por outro lado, podemos humanizar as sessões experimentais e considerar a pesquisa mais próxima dos estímulos cotidianos", diz Jon Andoni Duñabeitia.
MUDANÇA DE PARADIGMA NA PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
Os pesquisadores enfatizam que, em conjunto, os dois estudos apontam para uma mudança de paradigma na psicologia experimental. A possibilidade de aplicar a realidade virtual com rigoroso controle metodológico permite que tarefas cognitivas tradicionais sejam desenvolvidas em cenários imersivos e naturais.
Para os cientistas, isso não apenas melhora a relevância dos estudos para contextos cotidianos, mas também amplia a gama de fenômenos que podem ser observados com precisão científica. "Por meio dessa pesquisa, reforça-se a ideia de que a realidade virtual não é apenas uma ferramenta de entretenimento ou simulação, mas também um meio eficaz de explorar o funcionamento da mente humana em situações que são mais representativas da experiência da vida real", afirmam.
"A realidade virtual pode transformar a pesquisa cognitiva além do entretenimento, oferecendo ambientes controlados, mas realistas. Por exemplo, no estudo da solidão e do isolamento, ela pode recriar interações sociais simuladas para analisar seu impacto na mente. Por outro lado, em pessoas com problemas de mobilidade, ela abre a oportunidade de avaliar processos cognitivos sem as limitações físicas do laboratório tradicional", argumenta Duñabeitia.
O Google impedirá a instalação de aplicativos em formato APK que não sejam provenientes de desenvolvedores verificados em celulares Android, uma medida que terá como exceção a ferramenta Android Debug Bridge.
Os aplicativos Android distribuídos fora da Play Store devem estar vinculados a um desenvolvedor verificado, uma medida que o Google anunciou em agosto e que visa reforçar a segurança do ecossistema de seu sistema operacional móvel.
Essa decisão afeta a instalação de aplicativos APK da Internet, embora o Google mantenha uma exceção: a ferramenta Android Debug Bridge (ADB), de acordo com o meio de comunicação italiano SmartWorld.
Essa é uma ferramenta voltada para desenvolvedores, que permite que um telefone Android seja conectado a um computador, com ou sem fio, para instalação. É um processo mais complexo do que o simples download do aplicativo, pois usa linhas de comando e destina-se a ajudar os desenvolvedores a testar, modificar e depurar aplicativos.
O Google acredita que esse sistema com ADB reduz o risco de malware, pois as opções do desenvolvedor e a depuração USB devem ser ativadas se a conexão for feita via cabo.
Além disso, a verificação do desenvolvedor não será mais realizada com o Play Protect, mas com o Android Developer Verifier, que não pode ser desativado, impedindo assim o acesso aos controles.