No centro das atenções
O Pix transformou os pagamentos no Brasil, tornando as transações instantâneas uma realidade amplamente adotada. Mas existe um ponto em que o método de pagamento mais rápido, democrático e conveniente do país tinha como obstáculo: o checkout. Imagine numa fila do mercado ou de qualquer comércio, poucas coisas são mais frustrantes do que estar com pressa e precisar esperar alguém desbloquear o celular, abrir o aplicativo do banco e escanear um QR code – apenas para pagar.
Mas e se o Pix fosse tão rápido quanto um simples toque? Agora, ele é!
Com o lançamento recente do Pix por aproximação e do Pix por biometria, o sistema de pagamento mais popular do Brasil está prestes a ficar ainda mais rápido. Essas barreiras estão começando a desaparecer, especialmente no checkout, tornando a tecnologia ainda mais competitiva. À medida que essa mudança acontece, surgem algumas questões importantes para bancos e bandeiras de cartões: essas inovações farão com que mais consumidores deixem de usar o cartão de débito? E como bancos e bandeiras irão reagir?
Por que o método de aproximação pode afastar usuários dos cartões de débito?
O Pix por aproximação elimina uma das suas maiores barreiras de adoção: a necessidade de abrir um aplicativo e escanear um QR code. E isso pode ter consequências para os cartões de débito tradicionais.
Basta observar como os brasileiros adotaram rapidamente os pagamentos por aproximação – que cresceram quase 50% em 2024 e agora representam dois terços das compras presenciais. O Banco Central estima que quase todos os adultos brasileiros já utilizam o Pix de alguma forma, mas muitos ainda resistiam devido ao processo do QR code, que consideravam pouco prático. Ao eliminar essa fricção, o Pix por aproximação agora oferece a mesma facilidade do toque no cartão de débito, se tornando ainda mais atraente para compras do dia a dia.
Como bancos e bandeiras de cartões irão reagir?
Bancos e bandeiras – que dependem do uso de cartões de débito e crédito – não deixarão essa mudança acontecer sem uma resposta. Algumas estratégias possíveis incluem:
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Reforço dos programas de fidelidade: Oferecendo cashback ou benefícios exclusivos para transações no débito.
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Foco nos usuários fiéis ao cartão: Consumidores mais velhos ou menos digitalizados podem continuar preferindo a familiaridade dos cartões físicos.
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Ajuste de taxas e incentivos: Se os comerciantes começarem a favorecer o Pix em relação aos cartões, os bancos podem introduzir novas tarifas para compensar a perda de receita.
Onde o Pix por biometria se encaixa?
Além da conveniência, o Pix por biometria representa uma grande mudança no mercado de pagamentos, reduzindo a dependência dos cartões e permitindo uma jornada de pagamento verdadeiramente sem fricção. Quebrando o monopólio do débito ao combinar segurança e facilidade de uso, essa inovação tem todo o potencial para impulsionar a inclusão financeira e transformar o jeito como consumidores realizam suas transações.
Quem mais se beneficia dessas mudanças? Comerciantes e lojistas
Enquanto os bancos podem perder espaço, os varejistas têm muito a ganhar. As transações via Pix já possuem taxas mais baixas do que as cobradas pelas bandeiras de cartões, o que significa que os empreendedores podem economizar nos custos operacionais ao incentivar o uso do Pix em vez do débito. No entanto, se a adoção crescer rápido demais, os bancos podem reagir com novas tarifas para equilibrar os fluxos financeiros.
O futuro dos pagamentos com Pix
Uma coisa é certa: o cenário de pagamentos no Brasil continua evoluindo em ritmo acelerado. Há quase cinco anos, o Pix vem revolucionando as transações tradicionais e, com seus novos recursos de pagamento por aproximação e biometria, a transformação promete ser ainda maior. Além disso, essas inovações tendem a trazer mais eficiência e transparência para os pagamentos no Brasil – o que, a longo prazo, é uma vitória para a economia.
A questão para os próximos anos não é se o Pix desafiará os pagamentos tradicionais, mas sim como bancos, comerciantes e consumidores continuarão a se adaptar a essa nova realidade.
Enfrentar desafios de grande escala em cadeias de valor globais requer soluções de grande escala, alimentadas por dados conectados, afirma Sue Quense, da AVEVA
Em 1855, em meio ao caos da Guerra da Crimeia, Florence Nightingale empunhou uma arma inesperada: dados. Ao coletar e aplicar estatísticas meticulosamente, ela reduziu as mortes de soldados em espantosos 99% em apenas um ano. Essa abordagem revolucionária não apenas salvou vidas, mas também rendeu a Nightingale a distinção de se tornar a primeira mulher admitida na Royal Statistical Society.
Esta conquista notável é um poderoso testamento do potencial transformador dos dados. Por milênios, desde censos antigos até inovações digitais modernas, os dados têm sido a base do progresso humano. Mas é na nossa era digital em rápida evolução que sua importância disparou.
No cenário de negócios hiperglobalizado de hoje, no qual as empresas lutam contra as mudanças climáticas, interrupções na cadeia de suprimentos e competição acirrada, esta lição nunca foi tão relevante. Adotar dados não é uma opção, mas um imperativo. É seu ativo mais valioso e pode fazer a balança pender entre o sucesso e o fracasso.
De eventos climáticos extremos a crescentes tensões geopolíticas, estamos vivendo em uma época de desafios sem precedentes em escala mundial. Meses atrás, moradores da Flórida experimentaram o poder da natureza quando o furacão Helene e o furacão Milton desencadearam ventos de até 250 km/h e inundações. Tais eventos servem como lembretes severos da necessidade urgente de soluções globais para desafios generalizados.
Eventos climáticos adversos não se limitam a um único estado ou país. Globalmente, comunidades estão lutando contra ondas de calor escaldantes, incêndios florestais devastadores, secas prolongadas e inundações generalizadas. Eventos como esses estão colocando em risco o fornecimento de energia, impedindo as cadeias de suprimentos e deslocando milhões de pessoas ao redor do mundo.
O poder da colaboração e do compartilhamento de dados
Em meio a constantes mudanças, as empresas industriais estão buscando soluções que promovam flexibilidade e resiliência diante da oferta e demanda voláteis e do impacto na produção. Corporações inteligentes perceberam que, ao adotar uma abordagem centrada em dados para insights e parcerias, elas podem ganhar agilidade, sustentabilidade operacional e resiliência econômica. Essa percepção, também conhecida como alavancagem da inteligência industrial, transformará os modelos de negócios.
As empresas modernas que prosperarão serão aquelas que construírem laços fortes em suas cadeias de valor e promoverem colaboração radical entre equipes, parceiros e provedores de tecnologia – impulsionadas por uma infraestrutura de dados robusta orientada por IA (Inteligência Artificial) na nuvem. A colaboração segura é uma maneira eficaz de impulsionar a inovação de forma rápida e eficaz. Quando várias entidades combinam seus pontos fortes exclusivos, compartilhando dados com segurança na nuvem, enfrentar os desafios comerciais iminentes, incluindo metas coletivas de sustentabilidade e gerenciamento de recursos, se torna mais fácil.
Tal visibilidade e adaptabilidade são inestimáveis em um momento de crescente inovação intersetorial, quando os desenvolvimentos em um campo, como big data, podem apoiar o progresso em outra área.
Quase metade (47%) dos líderes industriais veem o aprimoramento da colaboração com parceiros e clientes, bem como com toda a força de trabalho, como uma meta fundamental de seus investimentos em tecnologia transformacional, de acordo com o relatório Índice de Inteligência Industrial AVEVA (2024).
As empresas não estão apenas conectadas umas às outras — elas são interdependentes. Na indústria e em outros lugares, o futuro dos negócios depende, cada vez mais, de um ecossistema de dados conectado.
A colaboração radical garante melhores resultados
Compartilhar dados em uma organização industrial — bem como com parceiros externos — dá a cada player do ecossistema uma compreensão contextual de como otimizar seu papel na cadeia de valor.
Conectar dados em toda a cadeia de suprimentos permite que as empresas lidem com interrupções significativas, resolvam problemas críticos e remodelem mercados com estratégias mais inteligentes – e muitas vezes sustentáveis – baseadas em dados.
Setores como alimentos, farmacêutico e energia estão explorando como podem construir redes inteligentes e conectadas que combinem dados em suas cadeias de valor e ciclos de vida, substituindo silos por aplicativos confiáveis.
À medida que as barreiras entre engenharia, operações, TI, parceiros e até mesmo empresas semelhantes são quebradas, as organizações podem capacitar suas equipes para tomarem decisões precisas rapidamente. Com inteligência integrada, elas podem determinar o melhor caminho a seguir para desafios como uma produção confiável do campo à mesa, fornecimento de energia resiliente ou as mudanças macroeconômicas necessárias para enfrentar as mudanças climáticas.
A Wood, é um bom exemplo disso. Empresa líder global em engenharia, aquisição e construção adotou uma abordagem centrada em dados para gerenciar projetos de construção e materiais. Ao integrar dados de engenharia e execução de projetos de capital em uma plataforma central na nuvem, a Wood conseguiu melhorar a colaboração entre equipes para acelerar o tempo de construção, reduzir custos e padronizar materiais. Ao promover a colaboração entre equipes e terceiros, a Wood economizou mais de US$ 1 bilhão em retrabalho de potenciais problemas de dados.
Em outra iniciativa, a gigante francesa de pneus Michelin construiu uma cadeia de suprimentos e fabricação digital ao convergir negócios, operações, tecnologia operacional e equipes de TI de suas plantas e organização de suporte central. A empresa viu melhorias significativas na qualidade e reduziu a variabilidade do produto, diminuiu o uso de energia e água e acelerou radicalmente a capacidade de tomada de decisão.
Em nível regional e estadual, as organizações estão se concentrando em operações integradas e parcerias para gerenciar recursos escassos e promover resiliência climática. Observamos uma ênfase maior na colaboração entre serviços públicos, academia, comunidades e governos locais.
A norte-americana Portland General Electric (PG&E), por exemplo, está alavancando dados meteorológicos históricos e modelos de IA para desbloquear insights operacionais de várias partes interessadas, incluindo agências estaduais e parceiros. Este modelo colaborativo permite que a PG&E identifique riscos como calor intenso, chuva forte, inundações ou incêndios florestais com antecedência. Uma vez que os desafios são identificados, eles podem ser planejados, mitigados ou compensados.
Ao alavancar redes de dados integradas orientadas por IA, as empresas podem determinar os melhores caminhos para um trabalho resiliente, colaborativo e inovador. A trilha a ser seguida por indústrias e governos será forjada por meio de relacionamentos confiáveis e seguros – abrangendo equipes, setores, empresas e até países. Diante de desafios em larga escala, a inteligência industrial colaborativa permitirá que o ecossistema global se torne mais do que a soma de suas partes. E é assim que resolvemos os maiores desafios do mundo.
O TikTok deu origem ao BookTok, uma comunidade de leitores que compartilha resenhas e recomendações, transformando a leitura em um fenômeno cultural e impactando o mercado editorial global. E para a geração Z, os livros são mais do que entretenimento, funcionando como ferramentas de autoconhecimento e compreensão do mundo, o que explica a viralização desses conteúdos.
O Skeelo, plataforma e comunidade de leitura, atenta ao movimento, se posicionou de forma estratégica na rede social e já se tornou o maior perfil de marca do mercado editorial no Brasil dentro do TikTok com quase 642 mil seguidores. “Nosso conteúdo é pensado em cocriação com os influenciadores digitais para que possamos expandir e participar das conversas conectando de forma natural o Skeelo como uma solução para leitura digital dos títulos em alta na plataforma”, explica Rodrigo Meinberg, CEO da empresa.
Com vídeos curtos e envolventes, a trend tem sido uma plataforma onde clássicos literários ganham nova vida e autores contemporâneos alcançam sucesso meteórico. Livros que há anos estavam fora dos holofotes voltaram a figurar nas listas de mais vendidos graças à repercussão espontânea gerada por usuários apaixonados pela leitura. A hashtag do movimento já acumula 38 milhões de posts e um aumento de 15% no volume de vídeos dessa categoria neste ano, provando o impacto dessa comunidade.
Além de atrair novos leitores, o BookTok também desafia paradigmas tradicionais do mercado editorial. Editoras têm adaptado suas estratégias de marketing, investindo em parcerias com influenciadores digitais e redes sociais para conquistar a atenção de um público jovem e conectado.
Virtual com impacto real
Tiago Valente, mestre em Letras pela UNIFESP, ator e criador de conteúdo literário com mais de 500 mil seguidores na rede social, explica que essa tendência humaniza a literatura ao apresentar personagens que se conectam com as experiências individuais dos leitores. “O BookTok trouxe à tona uma demanda por mais histórias nacionais e representativas, valorizando autores brasileiros e conectando-os a um público ávido por narrativas que reflitam a realidade local, sendo a chave para cativar os leitores da geração Z, garantindo que a leitura seja um reflexo do público que as consome ”, analisa.
De acordo com os dados de consumo do Skeelo, os gêneros suspense, fantasia, young adult e romance são os mais consumidos e geram maiores engajamentos. Alguns dos destaques são “Divinos Rivais”, de Rebeca Ross, “Assistente do Vilão”, de Hannah Nicole Maehrer e “A canção de Aquiles”, de Madeline Miller.
Em 2024, as vendas de livros impressos de autores populares no BookTok cresceram 23% nos Estados Unidos. A expectativa do mercado de e-books é um crescimento de 28% em receitas e que salte dos US$ 18,1 bilhões de 2020 para US$ 23,1 previstos até 2026, segundo estudo da BusinessWire.
“Já é comprovado em diversas pesquisas que o BookTok movimenta muito as vendas do mercado editorial e nós, como marca e player, vemos uma oportunidade enorme de nos comunicar com essa nova geração através da voz e autoridade desses influenciadores que usam os espaços de redes sociais para promover e democratizar diálogos sobre algo tão importante: o hábito da leitura”, explica Meinberg.
Outro aspecto positivo dessa nova dinâmica é o leitor utilizar o próprio celular para ler o livro, sem precisar de um dispositivo específico. “Embora o livro físico sempre vá existir, a digitalização permite que os leitores consumam mais livros, muitas vezes simultaneamente, e em locais onde o físico seria inviável”, explica o CEO. No entanto, o ambiente digital traz novos desafios, como a disputa da atenção do leitor, entre memes e alguma nova trend em alta. “A estratégia adequada é criar conteúdos relevantes e criativos e mostrar que a leitura pode ser tão emocionante quanto séries e filmes”, complementa.
O impacto do BookTok é um lembrete poderoso de que a literatura continua sendo uma força cultural relevante, capaz de se reinventar e dialogar com novas gerações. “Em um mundo cada vez mais digital, o poder da recomendação autêntica e das conexões emocionais provou ser a chave para revitalizar o interesse pela leitura e demonstrar que o poder das palavras permanece forte”, finaliza.
Estudo revela: para que a sustentabilidade seja duradoura, precisa ser lucrativa. Caso contrário, ela se torna insustentável. O estudo ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG, revela que a evolução tecnológica, aliada a inovações e políticas públicas voltadas para ESG, é essencial para fortalecer o engajamento e a eficácia dessas práticas. Neste cenário, as empresas brasileiras comprometidas com a sustentabilidade têm gerado impactos reais. No entanto, ainda assim, foi constatado que algumas empresas não avançaram além da intenção de manter uma agenda positiva.
“Identificamos que algumas empresas não estruturaram um plano de sustentabilidade e nem adotaram medidas concretas para transformar ideias em ações. Muitas estavam mais focadas na visibilidade que o ESG proporciona e, com a queda da atenção da mídia, o engajamento diminuiu. Além disso, consumidores e investidores passaram a identificar com mais clareza quem realmente investe em uma agenda verde e quem apenas pratica greenwashing”, revela Adriana Frantz, research partner da TGT ISG e autora do estudo.
O estudo mostra que os eventos climáticos extremos ocorridos no Brasil nos últimos anos têm impulsionado o engajamento das empresas no assunto. Em abril de 2024, o Rio Grande do Sul foi atingido por um dos piores temporais da história, enquanto São Paulo enfrentou tempestades que deixaram milhões sem energia por até uma semana. O país também registrou recordes de emissões de carbono devido a incêndios florestais que afetaram biomas como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal.
Adriana explica que a frequência e a intensidade dos eventos climáticos levaram a uma maior conscientização da população brasileira sobre a necessidade de ações concretas do setor público e privado para mitigar o aquecimento global. ”Também aumenta o reconhecimento por parte das empresas dos riscos relacionados ao clima, e muitas redirecionam os fluxos de investimento para ações a fim de identificar e mitigar os potenciais impactos em termos de custos operacionais, interrupções das cadeias de suprimentos e alterações na oferta e demanda de produtos e serviços”.
Um destaque do relatório é o compromisso crescente com a economia circular, visando minimizar desperdícios e otimizar o uso de recursos. Segundo o estudo, o Brasil tem avançado em normativas para impulsionar a inovação tecnológica e a eficiência no uso de recursos naturais, apoiadas por incentivos fiscais, financeiros e de crédito, além da promoção de compras sustentáveis, inclusive no setor público. No entanto, a busca por soluções de sustentabilidade social ainda é limitada, mesmo em um país onde quase um terço da população vive em situação de pobreza, segundo dados do IBGE.
“Um dos principais desafios relacionados aos temas sociais é a dificuldade de estabelecer metas, além da complexidade de medir e avaliar o progresso. Um aspecto atrativo das iniciativas ESG é que, além de provocarem impacto positivo na sociedade, elas têm o potencial de gerar valor econômico a longo prazo. Contudo, não é simples quantificar o impacto financeiro de projetos sociais”, comenta Adriana.
No Brasil, o estudo destaca que a maioria dos fornecedores avaliados nesta edição do relatório foca em soluções tecnológicas voltadas para sustentabilidade ambiental, incluindo redução de emissões de carbono, transição energética, gestão de recursos e cadeias de suprimentos sustentáveis, assim como soluções personalizadas para desafios locais, como desmatamento, biodiversidade, uso da terra e gestão de resíduos sólidos. O uso de tecnologias como IA, genAI, automação, machine learning e IoT tem se intensificado, promovendo eficiência operacional e sustentabilidade. IA e ML automatizam a coleta e análise de dados, enquanto a genAI contribui para o design de produtos sustentáveis. A automação melhora a eficiência energética, e a IoT revoluciona a gestão de recursos, com sensores monitorando o consumo e a qualidade da água em tempo real.
O relatório reforça que, como sede da 30° Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o Brasil tem avançado na agenda de sustentabilidade. Um exemplo é a recente aprovação da Lei do Combustível do Futuro, que marca um avanço na economia circular e redução da pegada de carbono, que cria três programas: “Diesel Verde”, para estímulo à pesquisa e uso de biocombustíveis; “Combustível Sustentável da Aviação”, para redução de emissões nos voos domésticos; e “Descarbonização do Gás Natural e Incentivo ao Biometano”.
A autora reforça que, “no próximo ano, espera-se a promulgação da Nova Lei de Empresas Sustentáveis, que definirá diretrizes para integrar práticas ESG nas operações, incentivando a adoção de práticas sustentáveis por meio de subsídios e benefícios fiscais, consolidando o país como líder global em sustentabilidade”, finaliza ela.
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Módulos fazem parte do programa Mãos e Mentes Paulistanas
e são oferecidos gratuitamente durante todo o mês
Artesãos e manualistas da capital paulista poderão realizar, ao longo do mês de março, o ciclo completo de cursos do programa Mãos e Mentes Paulistanas voltado à qualificação empreendedora.
A iniciativa, promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, tem como objetivo fomentar e qualificar o setor de artesanato e manualidades da cidade, oferecendo oportunidades de capacitação profissional e acesso ao mercado.
Os módulos, disponibilizados semanalmente, abordam temas essenciais para o sucesso dos negócios criativos, como definição de metas e objetivos, organização financeira e produtiva, precificação de produtos autorais, parcerias estratégicas e comercialização em diferentes canais de venda (online e offline).
Ao todo são sete módulos divididos em: Modelagem de Negócio, Desenvolvimento de Coleção, Planejamento de Futuro, Presença Digital, Planejamento Financeiro, Parcerias e Formalização e Segurança do Trabalho. Disponíveis de segunda a domingo, os módulos ficarão disponíveis, novamente, após o fim de um ciclo completo.
"A qualificação empreendedora é fundamental para que os artesãos fortaleçam seus negócios e ampliem suas oportunidades de mercado. A Prefeitura de São Paulo oferece capacitação gratuita e acessível, permitindo que esses profissionais aprimorem sua gestão, organizem suas finanças, expandam sua presença digital e se preparem para comercializar seus produtos de forma estratégica", declara o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Rodrigo Goulart.
Descrição dos módulos
De 03 a 09 de março estará disponível o módulo de Segurança do Trabalho, onde artesãos e manualistas aprenderão a trabalhar com segurança e garantir processos saudáveis durante a jornada de trabalho de execução de trabalhos manuais.
De 10 a 16 de março, os módulos disponíveis serão Modelagem de Negócios e Planejamento de Coleção.
O primeiro apresenta ferramentas para o entendimento completo do empreendimento artesanal, possibilitando uma análise aprofundada para melhores resultados e apoio na tomada de decisão. Já o segundo módulo ensina como aplicar o conceito de coleção no artesanato, explorando técnicas para criar linhas de produtos mais coesas e estratégicas
Entre 17 e 23 de março, estarão abertos os módulos de Planejamento Financeiro e Formalização e Parcerias.
O primeiro módulo é onde o aluno será capacitado para organizar, construir e seguir um planejamento financeiro profissional para o seu ateliê ou marca. Além disso, também são passadas técnicas de precificação, para que o empreendedor manual saiba aplicar o preço adequado em seus produtos, com um passo a passo completo e atualizado.
Em "Formalização e Parcerias", o objetivo é apresentar os benefícios da formalização para o artesão e como ele pode fazer isso. Nesta etapa, o empreendedor também aprenderá a estabelecer boas parcerias para o seu negócio.
Por fim, na semana de 24 a 30 de março, ficarão disponíveis os módulos de Planejamento de Futuro e Presença Digital.
Planejamento de Futuro tem como foco a determinação de metas, objetivos e como alcançá-los, além de mostrar como um planejamento estratégico é a chave para o sucesso do seu negócio.
Completando, Presença Digital traz um conteúdo completo sobre como posicionar um negócio artesanal na internet e, principalmente, como vender artesanato no ambiente digital.
Como Participar
Para participar, é necessário realizar um cadastro na plataforma de qualificação do programa, acessível neste link. O curso está disponível de forma contínua, com novos conteúdos liberados semanalmente. Não é obrigatório concluir um módulo para acessar os seguintes, pois eles são independentes.
Aulas de revisão ao vivo
Também será oferecida uma monitoria online ao vivo com revisão de cada curso, com o objetivo de complementar o conteúdo, tirar dúvidas e promover a interação dos participantes.
Semanalmente as aulas de revisão acontecem às terças-feiras pelo no canal do Mãos e Mentes Paulistanas do YouTube, pelo link.
Não é necessário ser artesão ou manualista credenciado no Mãos e Mentes Paulistanas para participar do curso. Empreendedores manuais interessados em participar de outras ações do programa podem fazer o credenciamento pelo link.
Cursos obrigatórios para as oportunidades comerciais
Além do credenciamento no Mãos e Mentes, os cursos da qualificação empreendedora também são parte dos pré-requisitos para participação nas oportunidades de comercialização oferecidas pelo programa, como feiras e eventos de artesanato e os espaços fixos de vendas localizados em shoppings e centros comerciais.
Todos os cursos, com exceção do "Segurança do trabalho", são pré-requisitos para participação nas lojas do Programa. Já para os quiosques é necessário concluir os quatro módulos sobre "Modelagem de negócio", "Desenvolvimento de coleção", "Planejamento de futuro" e "Parcerias e formalização".
No caso das feiras de artesanato, os cursos modulares "Modelagem de negócios" e "Planejamento de coleção", cursos disponíveis nesta semana, são obrigatórios desde 1 de abril de 2024.
Por fim, além da programação semanal de feiras, o Mãos e Mentes conta também com cinco quiosques localizados nos Shoppings Center Norte, Lar Center, Anália Franco, Itaquera e Mercadão das Flores, bem como três lojas localizadas nos Shoppings Frei Caneca, Center 3 e Mais Shopping.
Cursos obrigatórios:
Feiras de artesanato:
- Modelagem de negócio
- Planejamento de coleção
Quiosques:
- Modelagem de negócio
- Planejamento de coleção
- Planejamento financeiro
- Parcerias e formalização
Lojas:
- Modelagem de negócio
- Planejamento de coleção
- Planejamento financeiro
- Parcerias e formalização
- Planejamento de futuro
- Presença digital
Programação dos módulos:
03/03 a 09/03 - Segurança do trabalho
10/03 a 16/03 - Modelagem de negócio e Planejamento de coleção
17/03 a 23/03 - Planejamento financeiro e Parcerias e formalização
24/03 a 30/03 - Planejamento de futuro e Presença digital
Serviço
Qualificação empreendedora - Mãos e Mentes Paulistanas
Cadastro para os módulos abertos pelo site: Link
O projeto Núcleo Conexão Cultural, patrocinado pela ISA ENERGIA BRASIL em Guarulhos, abre inscrições para curso que tem como objetivo capacitar os alunos para o uso eficiente das tecnologias digitais, desde os conceitos fundamentais da informática até a criação de páginas web funcionais e visualmente atrativas.
Iniciando com a disciplina Introdução ao Mundo Digital, os alunos exploram o ambiente virtual, compreendendo a importância da conectividade, segurança online e o impacto da tecnologia no cotidiano. Em Informática Básica, desenvolvem habilidades essenciais no uso de sistemas operacionais, editores de texto, planilhas e apresentações, fundamentais para qualquer atividade digital. O módulo de Redes Sociais foca no uso estratégico de plataformas, ensinando desde a criação e gestão de perfis até técnicas de engajamento e produção de conteúdo relevante para diferentes públicos. A disciplina de Ferramentas Digitais amplia o leque de competências, apresentando aplicativos e softwares de produtividade, colaboração e design gráfico. Em Web Design, os alunos aprendem os princípios do design de interfaces, usabilidade, estruturação de sites básicos. O curso culmina com o Projeto Final, onde os participantes aplicam os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de um site voltado para o âmbito cultural, consolidando assim uma formação prática e completa para atuação no universo digital.
O programa terá 196 horas de formação e oferecerá 50 vagas distribuídas em duas turmas de 25 alunos. Podem se inscrever jovens a partir de 16 anos. As inscrições acontecem até 19 de março pelo link. Os selecionados passarão por entrevista no dia 20 de março, com a lista final divulgada em 21 de março. O início das aulas do projeto está marcado para 24 de março. A iniciativa ainda prevê a entrega de material (caderno e caneta) e cesta básica mensal para os alunos que estiverem frequentando as aulas.
A iniciativa é patrocinada pela ISA ENERGIA BRASIL, e é realizada pelo Instituto São Paulo de Arte e Cultura e Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O projeto Cultural Das Letras, que já implantou mais de 50 estantes literárias e beneficiou mais de 20 mil crianças pelo Brasil, oferece mais uma palestra gratuita sobre a arte de contar histórias. Durante o maior evento Literário da América Latina, a palestrante Paula Negrão entra em cena para levar ao público a importância da literatura em sala de aula, além de técnicas para encantar os jovens e estimular a imaginação. A palestra Ação Formativa Ler e Contar para Encantar acontecerá dia 13 de setembro, às 14h, na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. "Vamos ressaltar como a leitura, através da audição de boas histórias, pode auxiliar na educação e no desenvolvimento de quem as escuta", conta a Paula Negrão, narradora de histórias, mediadora de leitura e pesquisadora.
Além da palestra na Bienal, o projeto Das Letras ofereceu mês passado aos educadores das escolas EMEI Carlos Drummond e EMEF Almeida Junior, de São Paulo, oficinas com técnicas para trabalhar com a literatura em sala de aula e como construir uma narrativa criativa e lúdica, auxiliando no desenvolvimento dos alunos em sala de aula. "O DAS LETRAS é um projeto que, além de equipar espaços com estantes, livros, jogos pedagógicos e ambientações criativas, visa ampliar o conhecimento dos profissionais envolvidos na área para estimular o gosto pela leitura em tempos atuais. A palestra na Bienal será mais uma maneira de fazer esse propósito acontecer. Venham prestigiar!", convida Ana Paula Santos, da Villa7 Produções Culturais , responsável pela ação. A palestra do dia 13 de setembro será gratuita no Estande da Secretaria de Educação de São Paulo durante a Bienal. Acessível para PCDs, terá tradução em libras, também. A iniciativa faz parte da contrapartida social do projeto "Das Letras - Estante Literária", idealizado pela Vila7 Produções, em parceria com a Agroinfo. Produzido pela AH7 produções culturais e viabilizado pelo Ministério da Cultura, a palestra é uma parceria com a Secretaria de Cultura de São Paulo, com a Coordenadoria Pedagógica do núcleo da Academia Estudantil de Letras.