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Com prefácio de Augusto Cury, "Mentalidade de Riqueza" se baseia na neurociência; noite de autógrafos será no dia 7 de dezembro, na Livraria da Vila do JK Iguatemi, em São Paulo 

 

A mente é uma das principais – ou a principal – aliadas de quem pretende construir riqueza e conquistar uma vida próspera e de sucesso. É o que defende o empreendedor Janguiê Diniz em seu novo livro, "Mentalidade de Riqueza". A obra, 33ª publicação do autor, tem prefácio do psiquiatra e escritor Augusto Cury e será lançada oficialmente em noite de autógrafos no dia 7 de dezembro, a partir das 18h, na Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. 

 

Janguiê parte da premissa de que ninguém consegue alcançar os objetivos a que se propõe se não tiver uma mentalidade adequada. "Toda conquista começa na nossa mente. É ela que comanda todo o corpo. Se você não internaliza um desejo e sedimenta na sua mente que quer fazer algo, nada acontecerá", explica. "Da mesma forma, pensamentos negativos são grandes entraves ao progresso. É preciso substituí-los por outros positivos e de crescimento", completa. 

 

O autor nasceu em uma família pobre e define que programação mental foi a principal aliada em seu desenvolvimento pessoal e profissional. "Eu sempre tive uma mentalidade de expansão. Eu queria mais, queria sair daquela situação de escassez. Foi acreditando que era possível que venci os obstáculos e consegui construir grandes empreendimentos", revela Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e presidente do family office Epitychia. 

 

Em "Mentalidade de Riqueza", Janguiê envereda pelos segredos da mente e do cérebro, por meio da neurociência e da programação neurolinguística (PNL). "É compreendendo os princípios da neurociência que atuaremos com mais segurança no nosso processo de transformação rumo à construção de um mindset poderoso de riqueza, crescimento e prosperidade", explica. "Compreender como o cérebro cria e mantém certos padrões de pensamento ajuda a identificar estratégias eficazes para desafiar crenças limitantes e substituí-las por outras mais construtivas, promovendo uma mentalidade de crescimento", completa. 

Líder intelectual, filósofo, poeta, pintor, ensaísta e romancista de origem libanesa, Gibran Khalil Gibran (1883-1941) será tema que uma exposição para marcar seus 140 anos de nascimento. A cerimônia comemorativa será nesta terça-feira, 31, às 20h30, no Salão Cedros do Clube Atlético Monte Líbano.

 

Na ocasião, será exibido um breve filme, inédito, com a participação de Khalil Gibran. Haverá ainda uma apresentação do grupo folclórico 1001 noites.

 

Sua obra mais notável, o best-seller O Profeta, lançado em 1923 e traduzido em mais de 100 idiomas, também será tema de festejo. Um selo comemorativo dos Correios vai celebrar os 100 anos de uma dos principais livros da literatura mundial.

 

Gibran atuou ainda em outras manifestações artísticas, como a pintura. Entre seus quadros e desenhos mais famosos estão Retrato de Émilie Michel (Micheline), de 1909, Retrato de Charlotte Teller, de 1911, e Four Faces, de 1925.

 

Uma exposição itinerante com ampliações fotográficas de suas pinturas e imagens do vale sagrado de Kadisha, região onde Gibran nasceu, foi organizada pela Associação Cultural Brasil-Líbano e o Comitê Nacional e Museu Gibran no Líbano.

 

Ela ocorrerá em dois diferentes espaços da cidade de São Paulo: o Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073), de 17 de outubro a 12 de novembro, e no Foyer do Teatro do Clube Atlético Monte Líbano (Av. República do Líbano, 2.267), de 31 de outubro a 9 de novembro. A entrada é gratuita.

Uma das maiores popstars do mundo, Britney Spears é, também, uma sobrevivente. É vítima do maior escrutínio midiático já visto. Uma mãe que tinha que implorar para ver seus próprios filhos. Uma pessoa que foi submetida a uma tutela (por mais de uma década) administrada por seu pai, desprovida de qualquer agência sobre sua própria vida.

 

Isso tudo acontecia com uma das maiores popstars do mundo e, até poucos anos atrás, ninguém fazia ideia do que ela vivia.

 

Agora, liberada da tutela e com a liberdade de dizer o que quer, Britney nos explica. Muito mais que manchetes de fofoca, A Mulher Em Mim, livro de memórias da cantora, é um importante retrato da fama. Nele, Britney elucida de onde veio, remonta cada fatalidade de sua história, até que deságua no que mais queríamos saber - o que aconteceu em 2007, como ela está e quem ela é depois disso tudo.

 

Durante todo o livro, duas palavras se repetem constantemente: "mulher" e "menina". A distância entre ambas é a sina de sua vida. Várias vezes, Britney se compara a Benjamin Button - o homem cuja idade física não é compatível com a mental. Ela vê que nunca pôde ter a inocência de uma menina, tampouco a independência de uma mulher - o que remete a um de seus sucessos de 2001, Not a girl, not yet a woman.

 

Capa da Rolling Stone aos 17 anos, Britney posou de sutiã e shortinho, abraçada com um bicho de pelúcia e deitada em uma cama. Um símbolo sexual, mas virginal. Desde que começou, Britney era adulta o suficiente para ser sexualizada e criticada - jamais para ser vista como responsável por si mesma e seu corpo.

 

Aborto a pedido de Justin Timberlake

 

Um dos casos mais marcantes é o relacionamento da cantora com Justin Timberlake, com quem namorou na juventude (e que traía Britney constantemente, segundo ela). Aos 20 anos, ela engravidou de Justin e, a pedidos dele, fez um aborto. Em casa, com remédios, para que a notícia não vazasse. (Na imprensa norte-americana, correm boatos de que Timberlake fez de tudo para impedir o lançamento desse livro).

 

O relacionamento teve um fim doloroso. Britney lembra que Justin fez de sua imagem o que o convinha - a transformou em vilã, promíscua e traidora. A mídia acreditou em cada palavra.

 

"Acredito que, desde então, estou sob algum tipo de maldição", conta ela.

 

Alívio no Brasil

 

O livro não é só sofrimento: ela consegue alternar histórias leves - "um dos momentos mais felizes que vivi foi tocar no Rock in Rio" - com as partes mais difíceis de digerir. Mas a angústia é inevitável quando Spears começa a vívida descrição de como ela foi tirada de si mesma. O tal 2007 de Britney - e tudo que se sucedeu.

 

Em relatos assoladores, a popstar remonta como a mídia, sua família e seu ex-marido, Kevin Federline, construíram uma armadilha impossível de escapar. Britney era levada à exaustão pelos paparazzi, que não a davam privacidade ou permitiam que criasse seus filhos em paz. Aos poucos, ela reagia. E foi lentamente sendo taxada de louca. Perigosa. E sobretudo, incapaz.

 

Cerco absurdo da família

 

O clímax de tudo é tão absurdo que soa ficcional: quando sua família consegue que uma equipe Swat a cerque, até que a artista é levada a tribunal e colocada sob uma tutela - do tipo que existe para proteger pessoas doentes, incapazes de cuidar de si mesmas. Por 13 anos, Britney foi meramente um produto rentável para Jamie, seu pai. Não tomava suas próprias decisões, via seus filhos uma hora por semana, não tinha acesso à sua própria renda.

 

"Eu sou Britney Spears agora", disse Jamie para sua filha.

 

Namorados examinados

 

Os namorados de Britney passavam por exames de sangue e tinham de ouvir, detalhadamente, o histórico sexual da cantora. Ela tinha uma dieta regulada pelo pai. Era submetida a testes psicológicos constantes. E quando não era "aprovada", era forçosamente internada em hospitais psiquiátricos e remédios pesados, como o lítio.

 

Não escapa à artista a ironia devastadora de tudo: como ela não era mais que um objeto, nem para as pessoas que mais deveriam amá-la neste mundo. Se sua família não estava lá para a proteger, quem estaria?

 

Drama com lucidez

 

No todo, os relatos são tratados por Britney com surpreendente lucidez. Ela entende bem como foi usada, manipulada e descartada. Ressalta que, quase literalmente, quem a salvou foram seus fãs, cuja campanha "Free Britney" escancarou o disparate a que foi submetida. E por fim, lembra que está livre, publicando o que bem quer em seu Instagram - incluindo sua própria nudez - depois de ter seu corpo controlado por todos, menos ela mesma.

 

Britney sabe que viveu o que viveu graças ao machismo. (Ela lembra que, em certo ponto, Madonna a ajudou a navegar por esse lugar de popstar feminina.) Foi pela misoginia da mídia, que a perguntava sobre sua vida sexual e questionava sua capacidade como mãe, até de seus ex-namorados, que a usaram para se promover.

 

Mais que um livro de memórias, A Mulher Em Mim é quase um estudo antropológico. É a história de como mesmo rica, famosa e privilegiada, ela não consegue escapar de uma fatalidade: ser mulher.