Irmãos Evandro Fióti e Emicida rompem parceria após 16 anos de trabalho conjunto

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O empresário e produtor musical Evandro Fióti, de 36 anos, anunciou nesta sexta-feira, 28, o fim de sua parceria profissional com o irmão, o rapper Emicida, após 16 anos de trabalho conjunto na gestão artística. A separação foi comunicada por meio de notas oficiais publicadas no Instagram de ambos, sem que os motivos fossem revelados.

Poucas horas após o anúncio, Fióti compartilhou uma foto ao lado da mãe, Dona Jacira, ao som de uma música em homenagem a ela. Na legenda, expressou gratidão: "Te amo, obrigado por tudo, rainha! Dia 11 estaremos juntos". O gesto foi interpretado por internautas como um sinal de apoio familiar em meio à transição profissional.

Em sua nota, o empresário reforçou a importância da família e falou sobre novos caminhos: "Obrigado à minha base, minha família de origem, minha matriarca, todos os parceiros, profissionais e amigos que construí ao longo dos mais de 18 anos liderando e empreendendo. Ciclos se encerram e é hora de novos voos. Peço encarecidamente que respeitem meu momento, nossa história e a ancestralidade de nossa família e povo! Axé".

Segundo ele, seu novo ciclo profissional será focado em apoiar artistas na construção de carreiras autênticas e sustentáveis.

Emicida, de 39 anos, também comunicou o rompimento por meio de uma nota oficial, informando que Fióti não representa mais sua carreira artística. A publicação foi desativada para comentários. Apesar da separação na gestão da carreira do rapper, Fióti ainda se apresenta como CEO e fundador da Laboratório Fantasma, empresa criada pelos irmãos há 16 anos.

A Laboratório Fantasma nasceu em 2009, na periferia da Zona Norte de São Paulo, com o propósito inicial de gerenciar a carreira de Emicida. Com o tempo, expandiu suas atividades para a produção musical, audiovisual e projetos culturais.

Ao longo da trajetória, os irmãos colaboraram em diversos projetos de impacto, como a série documental O Enigma da Energia Escura, lançada em 2021 pelo GNT, e o premiado álbum AmarElo, que rendeu um Grammy Latino em 2020.

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A forte chuva que caiu na Região Metropolitana de São Paulo na tarde desta segunda-feira, 31, deixou 92,9 mil clientes da Enel SP sem energia. O número corresponde a 1,14% da base de clientes da empresa.

Segundo a concessionária de distribuição de energia, a maior parte dos consumidores afetados está na capital paulista, onde a empresa computou 38,9 mil imóveis sem energia. Em seguida está Santo André, com 23,4 mil casos, Mauá tem 3,5 mil consumidores sem energia, Itapecerica da Serra 6,5 mil e Jandira 3,8 mil.

Em seu site, a Enel informa que acionou antecipadamente as equipes de campo para atender aos chamados de falta de luz. Ao todo, a empresa atende 8,2 milhões de consumidores em 24 cidades da Região Metropolitana de São Paulo.

A região metropolitana de São Paulo vem sendo atingida por forte chuva desde a tarde desta segunda-feira, 31. Em Mauá, uma casa desabou no Jardim Zaíra por volta das 14h30 - não havia registros de feridos. Em Santo André, a Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André da CPTM, na Linha 10-Turqueza, alagou, e a circulação dos trens foi interrompida no trecho entre as estações Utinga e Mauá.

Às 16 horas, a Defesa Civil Estadual emitiu alerta severo de chuvas para a zona leste da capital, para onde o temporal se deslocou. No fim da tarde, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital, a precipitação perdeu força e a cidade saiu do estado de alagamentos.

O imóvel que desabou em Mauá fica na Rua Benedita dos Santos Silva. Três viaturas do Corpo de Bombeiros foram ao local. A informação preliminar é de que não havia feridos, mas os agentes seguiam trabalhando no local às 17h à procura de vítimas.

Em Santo André, a chuva que começou por volta das 14h alagou a Avenida dos Estados, mas até as 17h não havia registro de desabamentos nem de pessoas feridas. Em São Bernardo, o temporal causou pontos de alagamento na avenida Kennedy.

A circulação de trens da CPTM foi interrompida na Linha 10-Turqueza às 14h50, entre as estações Utinga e Mauá. Até as 16h46 a situação permanecia inalterada. Trinta ônibus do Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) foram solicitados para transportar os passageiros pelas ruas, no trecho interrompido.

Em Mauá, a quantidade de chuva registrada nas últimas três horas foi de 131 mm. A prefeitura emitiu comunicado orientando a população a redobrar os cuidados, "especialmente em área de encosta".

Em Santo André e São Bernardo do Campo, as precipitações registradas até agora foram de 84 mm e 52 mm, respectivamente. Os dados são da Defesa Civil, que emitiu um alerta severo para os três municípios e também para São Caetano às 14h47.

Segundo o CGE, a "chegada da brisa marítima favorece a ocorrência de novas áreas de chuva sobre a Grande São Paulo". A primeira semana de abril deve apresentar sol entre nuvens, tempo abafado e chuvas na forma de pancadas concentradas no final das tardes.

A terça-feira, 1º, segue com sol entre nuvens e temperaturas em elevação. Os termômetros variam entre mínimas de 20°C e máximas que podem superar os 29°C. As chuvas devem retornar na forma de pancadas entre o meio da tarde e o começo da noite.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou que a Vale retome o pagamento de auxílio emergencial a atingidos de Brumadinho. A decisão, do juiz Murilo Sílvio de Abreu, da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, foi publicada no dia 28.

A Associação Brasileira dos Atingidos por Grandes Empreendimentos (Aba), a Associação Comunitária do Bairro Cidade Satélite (Acotélite) e o Instituto Esperança Maria (IEM) propuseram a ação. A alegação foi que as vítimas têm "direito à continuidade do Programa de Transferência de Renda (PTR) e/ou à implementação de novo auxílio emergencial até a restauração dos modos de vida prévios ao desastre-crime".

Após o desastre, em 2019, foi estabelecido o Pagamento Emergencial, gerido e efetivado pela Vale. Em 2021, foi celebrado o Acordo Judicial para Reparação Integral, com a destinação de R$ 4,4 bilhões para o Programa de Transferência de Renda (PTR), substituindo o Pagamento Emergencial. No mesmo ano, o juízo homologou termo de colaboração, e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi escolhida para gerenciar o PTR.

Em novembro de 2024, a FGV anunciou a redução dos valores do PTR. A extinção definitiva está prevista para janeiro de 2026. Mas, no entendimento do juiz Murilo Sílvio de Abreu, as reparações ainda não foram concluídas. "Ainda hoje, não é seguramente atestado que as pessoas podem retomar as atividades profissionais voltadas ao lazer, pesca, agricultura e criação de animais na região."

Na decisão, o juiz determinou que a FGV, no prazo de cinco dias, apresente a quantia necessária para que os beneficiários do PTR continuem recebendo o mesmo valor pago antes da redução ocorrida em março. Além disso, intimou a Vale para que realize depósito judicial correspondente a um terço do valor indicado pela FGV, também no prazo de cinco dias.

Procurada pela reportagem, a Vale afirmou que, no Acordo Judicial de Reparação Integral, o PTR "foi estabelecido como solução definitiva para o pagamento emergencial e acordado como uma obrigação de pagar da Vale". Em nota, a companhia frisou que em outubro de 2021, realizou o depósito de R$ 4,4 bilhões previstos para esta obrigação. "Desde novembro de 2021, o PTR é gerido pelas Instituições de Justiça, e pela Fundação Getúlio Vargas. Com o depósito, foi encerrada a obrigação da Vale referente ao tema", concluiu a mineradora.