O indicado para presidir a Petrobras, senador Jean Paul Prates (PT-RN), avalia que a Lei das Estatais não deve implicar em sua indicação para comandar a estatal de óleo e gás. "Estou totalmente tranquilo", disse ele ao ser questionado, citando que existem mecanismos e travas para evitar contaminação política em órgãos, sobretudo em estatais.Em entrevista a jornalistas, ele afirmou que a Lei das Estatais não onera os candidatos, apenas fala em trabalho remunerado em campanha política. Segundo ele, a medida não afetaria nem sua indicação nem a de Aloizio Mercadante, escolhido para comandar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Na própria tramitação da lei, à época da sua discussão no Congresso, havia uma redação que falava em candidatos e filiados de partido, porém essas redações foram retiradas, o que indica claramente, expressamente, a intenção do legislador de não punir o direito de se candidatar. Ademais, você não pode cassar ou onerar o direito do cidadão de uma pessoa votar ou ser votado, não faria sentido, seria inconstitucional, seria um atentado ao direito do cidadão", disse.
Prates diz que Lei das Estatais não impede sua indicação para presidir Petrobras
Tipografia
- Pequenina Pequena Media Grande Gigante
- Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
- Modo de leitura