Leclerc vence com dobradinha da Ferrari no GP dos Estados Unidos de F-1; Verstappen é 3º

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Charles Leclerc confirmou a expectativa sobre o bom ritmo da Ferrari ao vencer o Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1, com dobradinha da escuderia italiana, já que Carlos Sainz ficou em segundo. Lando Norris cruzou em terceiro, mas sofreu uma punição de cinco segundos por ter ultrapassado os limites de pista, na visão dos comentários, e caiu para quarto. Com isso, Max Verstappen completou o pódio.

O monegasco, que fez uma corrida beirando à perfeição, conquistou a sua terceira vitória na temporada e a oitava na carreira. A Ferrari também comemorou a dobradinha de número 87 na história.

Destaque também para os 'novatos'. Liam Lawson, em sua volta à RB, terminou em nono lugar, enquanto Franco Colapinto, da William, pontuou ao ficar em décimo. A corrida ainda teve Oscar Piastri, em quinto, George Russell, em sexto, Sergio Pérez, em sétimo, e Nico Hulkenberg, em oitavo.

Com o terceiro lugar, Verstappen chegou a 354 pontos, abrindo 57 de Norris, que está cada vez mais distante do sonho em conquistar o título da F-1. Leclerc é o terceiro, com 275, seguido por Piastri, com 247, e Sainz, com 215. No Mundial de Construtores, a McLaren lidera com 544, contra 504 da Red Bull, muito pelas atuações abaixo de Pérez. A Ferrari tem 496.

A corrida começou com uma largada emocionante. Norris acabou empurrado para a fora da pista em um disputa com Verstappen e acabou perdendo várias posições no grid. Leclerc, que ficou observando tudo, se aproveitou da briga entre o piloto da Red Bull e o da McLaren para assumir o primeiro lugar. Sainz também tentou pegar o embalo, mas teve as 'portas fechadas' pelo tricampeão.

Na terceira volta, Hamilton, que havia superado cinco posições na largada, apesar de ter saído no final da fila, sofreu um acidente semelhante ao de Russell no treino classificatório e não conseguiu mais tirar o carro da brita. Com isso, o safety car acabou sendo acionado.

Quando a corrida foi retomada, a briga pelas primeiras colocações acabou esfriando, até as paradas para o box. A Ferrari trabalhou muito bem e conseguiu colocar Sainz na frente de Verstappen. Já a McLaren postergou a parada e resolveu fazer uma estratégia diferente das demais.

Norris voltou atrás de Verstappen e, com pneus mais novos, conseguiu pressionar o holandês, que se defendeu de todas as maneiras. O piloto da McLaren foi até o limite e conseguiu fazer a ultrapassagem. O tricampeão ainda deu o contragolpe, mas não teve ritmo para recuperar a posição.

Mas a ultrapassagem não teve um resultado efetivo para Norris, que acabou levando uma punição de cinco segundos dos comissários, que entenderam que o piloto da McLaren ultrapassou os limites de pista em mais de três oportunidades durante a corrida. Com isso, acabou perdendo o terceiro lugar para o holandês.

Mais atrás, Pérez fez mais uma partida apática e, para coroar, foi ultrapassado por Russell na volta final e terminou em sétimo lugar. Na liderança, Leclerc cruzou a bandeira com extrema tranquilidade.

Confira o resultados do GP dos Estados Unidos de F-1:

1.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), em 1h35min09s639

2º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 8s562

3.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 19s412

4.º - Lando Norris (ING/McLaren), a 20s354

5.º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 21s921

6º - George Russell (ING/Mercedes), a 56s295

7º - Sérgio Perez (MEX/Red Bull), a 59s072

8.º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 62s957

9º - Liam Lawson (NEO/RB), a 70s563

10.º - Franco Colapinto (ARG/Williams), a 71s979

11.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 79s782

12.º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 90s558

13.º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 1 volta

14.º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), a 1 volta

15.º -Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1 volta

16.º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1 volta

17.º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), a 1 volta.

18.º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta

19.º - Ghuanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), a 1 volta

Não completou: Lewis Hamilton (ING/Mercedes).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.