Guarani quebra tabu, vence no Moisés Lucarelli e deixa Ponte na zona de rebaixamento da Série B

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Mesmo atuando no Estádio Moises Lucarelli, o Majestoso, o Guarani venceu a Ponte Preta por 1 a 0 no Dérbi 208 da cidade de Campinas, neste domingo, pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Este resultado deixou, pela primeira vez na temporada, os dois times na zona de rebaixamento para a Série C de 2025.

O Guarani segue ainda na lanterna, agora com 31 pontos, mas a Ponte Preta ocupa a 17ª posição, com 35. Fecham a zona de degola o Brusque, com 33, e o Ituano, também com 31.

Agora restam apenas mais seis jogos para cada time. Com esta vitória o Guarani derrubou um longo jejum sem vencer na casa do rival, o que não acontecia desde 2009. Antes a Ponte Preta tinha seis vitórias e quatro empates.

O primeiro tempo começou com muita intensidade. Jogando em casa, a Ponte Preta apertou a marcação no campo de ataque e chegou com Jeh aos dois minutos, mas não conseguiu abrir o placar. A resposta do Guarani ocorreu aos cinco, quando Heitor cobrou falta e a bola foi para fora. Ainda no início do jogo, Jeh encontrou Dodô em condições de finalizar, mas não acertou a meta.

As chances foram diminuindo com o decorrer do jogo. Aos 19 minutos, Caio Dantas escorou de cabeça e Matheus Bueno tentou a finalização, mas mandou para fora. Melhor nos minutos finais, a Ponte Preta chegou em duas oportunidades, com Jeh, mas também não foi feliz. A última chance da etapa inicial foi do Guarani. Heitor recebeu de Caio Dantas e o goleiro Luan segurou.

A etapa final começou com o Guarani tocando bola na defesa. Aos 13 minutos, Luan Dias tabelou com Caio Dantas e tentou fazer um lindo gol, mas a bola ficou com o goleiro do time da casa. Melhor em campo, o time visitante logo abriu o marcador. Aos 23 minutos, Matheus Bueno trocou passes com Heitor, passou por dois adversários e chutou de pé esquerdo. Acertou o canto de Luan, que não conseguiu defender: 1 a 0.

Nervosa em campo, a Ponte Preta começou a errar passes e interromper possíveis jogadas ofensivas. Aos 36 minutos, Luan Dias levantou na área e a bola sobrou para Douglas, que mandou uma bomba e a bola explodiu na marcação. A resposta da Ponte ocorreu aos 40. Luiz Felipe cruzou forte, mas antes de chegar em Jeh, a defesa do Guarani tirou.

Aos 43 minutos, Jeh teve outra oportunidade de empatar o jogo, mas parou na boa atuação da defesa do Guarani. O jogo ficou intenso e seguiu aberto até os últimos minutos. A Ponte Preta, que caiu de produção no segundo tempo, não conseguiu o empate e deixou o campo debaixo de vaias.

Tentando sair do Z-4, a Ponte Preta encara o Brusque em jogo direto na próxima rodada, na quarta-feira, às 19h, novamente no Moisés Lucarelli. Ainda vivo na luta contra o rebaixamento, o Guarani volta a campo para enfrentar o Sport, na quinta-feira, às 21h30, na Ilha do Retiro, no Recife (PE).

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA 0 X 1 GUARANI

PONTE PRETA - Luan; Luiz Felipe, Joílson, Nilson Júnior e João Gabriel; Castro, Emerson (Hudson) e Dodô (Everton Brito); Iago Dias (Matheus Régis), Jeh e Gabriel Novaes (Élvis). Técnico: Nelsinho Baptista.

GUARANI - Vladimir; Pacheco, Douglas Bacelar, Matheus Salustiano e Jefferson; Heitor (Marlon Maranhão), Gabriel Bispo, Matheus Bueno (Lucas Araújo) e Luan Dias (Pierre); João Victor (Reinaldo) e Caio Dantas (Bruno Mendes). Técnico: Allan Aal.

GOL - Matheus Bueno, aos 23 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Jeh, Hudson, Joílson e Élvis (Ponte Preta).

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (GO - Fifa).

RENDA - R$ 234.460,00.

PÚBLICO - 15.262 pagantes (16.762 total).

LOCAL - Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.