Palmeiras tem Estêvão e Veiga em grande noite, faz 5 no Juventude e fica a 1 ponto do Botafogo

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Um dos melhores jogadores que o Brasil produziu depois de Neymar, Estêvão seguiu seu roteiro de atuações brilhantes e foi decisivo para a vitória do Palmeiras sobre o Juventude em ótimo jogo no Sul. O garoto de 17 anos fez um gol, deu assistência para outro e construiu parceria brilhante com Raphael Veiga, o grande protagonista da noite, com três gols no triunfo por 5 a 3 fora de casa, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul na noite deste domingo. Richard Ríos foi o outro palmeirense a marcar.

A 18ª vitória do Palmeiras no Brasileirão, combinada ao tropeço do Botafogo na última sexta-feira, deixa o vice-líder a um ponto do rival carioca, que lidera o torneio com 61 pontos. Melhor ataque da competição, o time de Abel Ferreira aprimorou seu poder ofensivo, fez cinco gols em um duelo só pela terceira vez no campeonato e pressiona o Botafogo, que pode ver o cenário de 2023 se repetir. O Juventude é o 14º colocado, com 34 pontos. Segue ameaçado pelo rebaixamento.

Não se arrependeu quem foi ao Alfredo Jaconi assistir a Juventude x Palmeiras. O clima era frio, mas o jogo foi quente desde o começo graças ao talento e eficiência dos atacantes, além de falhas coletivas das defesas. Resultado: oito gols e uma das melhores partidas da competição.

Forte em sua casa, o Juventude, que costuma tirar ponto dos líderes e de quem briga em cima, foi dominado no primeiro tempo. De volta aos titulares, Estêvão comandou as ações ofensivas dos paulistas. Toda as jogadas de perigo passaram pelos pés do garoto, com liberdade para se movimentar, mas posicionado na ponta esquerda.

O atacante de 17 anos sofreu um pênalti não marcado, exigiu boas defesas de Gabriel, fez um gol e deu assistência para outro. Ele foi às redes após linda assistência por elevação de Felipe Anderson, que perdeu gol impressionante minutos depois. Mesmo dominado, o time gaúcho foi agressivo em sua casa e chegou ao empate pelo alto, a partir de escanteio batido da direita que chegou nos pés de Danilo Boza após casquinha na primeira trave.

Só que Estêvão e Raphael Veiga estavam em noite feliz. O jovem, de novo na lado esquerdo, avançou em contra-ataque e serviu o meio-campista, que acertou um chute forte, seco, para recolocar os visitantes em vantagem.

O segundo tempo foi ainda mais movimentado que o primeiro, tanto que até os 20 minutos já haviam saído mais quatro gols. O primeiro deles foi marcado pelo volante Ronaldo, que aproveitou uma sucessão de falhas coletivas da zaga palmeirense. O jeito para o Palmeiras foi Veiga reaparecer para decidir. Foi dele o terceiro gol, anotado como um camisa 9, concluindo para as redes chute rasteiro de Ríos.

Ríos também foi personagem importante na frenética partida no Sul. Depois de assistir Veiga, o colombiano fez o dele de falta, valendo-se do desvio na barreira. Eram 17 minutos e havia, com 4 a 2 no placar, a sinalização de que o Palmeiras conseguiria segurar com tranquilidade a vantagem construída. No entanto, o insistente Juventude se recolocou no jogo com o terceiro gol, uma pintura de Edson Carioca, que deu uma caneta em Mayke e concluiu forte, no ângulo de Weverton.

FICHA TÉCNICA

JUVENTUDE 3 X 5 PALMEIRAS

JUVENTUDE - Gabriel; João Lucas, Boza, Zé Marcos e Alan Ruschel; Ronaldo, Jadson (Marcelinho) e Mandaca (Jean Carlos); Lucas Barbosa (Ewerthon), Ronie Carrillo (Gabriel Taliari) e Edson Carioca (Erick). Técnico: Jair Ventura.

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Gustavo Gómez, Vitor Reis e Caio Paulista (Naves); Aníbal Moreno (Zé Rafael), Ríos (Fabinho) e Raphael Veiga, Estêvão (Vanderlan), Felipe Anderson e Flaco López. Técnico: Abel Ferreira.

GOLS - Estêvão, aos 21, Danilo Boza, aos 34, e Raphael Veiga, aos 43 minutos do primeiro tempo. Ronaldo, aos 3, Raphael Veiga, aos 5, Ríos, aos 17, Edson Carioca, aos 21, e Raphael Veiga, aos 44 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Alex Gomes Stefano (RJ).

CARTÕES AMARELOS - Marcos Rocha, Aníbal Moreno, Gómez, Ríos, Mayke, Jadson.

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 10.102 torcedores.

LOCAL - Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.