Palmeiras termina 1ª temporada com Abel sem título importante e não planeja reformulação

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Se em 2024 o maior desafio do Palmeiras era se manter no topo, em 2025, o time terá de correr atrás depois de encerrar sua primeira temporada sob Abel Ferreira sem títulos importantes - conquistou apenas o Paulistão e fracassou nas Copas. No Brasileirão, brigou até esta penúltima rodada, mas foi instável, teve desempenho pífio contra as equipes do G-5 do campeonato e viu a taça ficar com o Botafogo.

Em 2021, 2022 e 2023 o Palmeiras se orgulhou de ganhar ao menos um título de grande relevância, seja Libertadores, Copa do Brasil ou Brasileirão, torneio pelo qual lutou pelo tri. Agora, o pior ano da 'Era Abel Ferreira' coloca o clube alviverde em situação de pressão e desenha problemas para o treinador, a despeito da história vitoriosa do português, o maior campeão do clube na história, com 10 conquistas.

Os problemas maiores são táticos e técnicos. Antes um time que competia contra seus principais rivais, o Palmeiras teve rendimento de lanterna e rebaixado quando enfrentou os clubes que estão no G-5 do principal campeonato do País.

Vai encerrar a competição sem ter vencido nenhum jogo desta edição diante de Botafogo (duas derrotas), Internacional (uma derrota e um empate), Fortaleza (uma derrota e um empate) e Flamengo (dois empates). A soma de quatro pontos em 24 possíveis dá ao Palmeiras o aproveitamento de 16%.

O repertório tático não foi ampliado e o time passou a ser previsível e presa fácil para rivais com mais recursos técnicos, como o campeão Botafogo. O time de Abel Ferreira, costumeiramente irritado com as críticas, jogou um futebol suficiente para golear Criciúma, Juventude e Cuiabá e ganhar com certa facilidade de equipes da região intermediária da tabela, como Vasco e Atlético Mineiro.

O vice-campeão dependeu demais de seu jovem craque, o atacante Estêvão, uma das estrelas do campeonato, apesar da pouca idade. Ele foi brilhante, como Endrick em 2023. A diferença é que o Botafogo não repetiu a derrocada histórica do ano passado.

O técnico português foi chamado de "burro" na derrota para o Botafogo e já é questionado e criticado por parte da torcida há algum tempo. Mesmo assim, custa a reconhecer seus erros e coloca, sempre que acha oportuno, a culpa das derrotas no calendário nos gramados ruins, na arbitragem e no exaustivo calendário, que nem exigiu tanto da equipe neste ano, já que as eliminações da Copa do Brasil e Libertadores nas oitavas para Flamengo e Botafogo, respectivamente, enxugou o número de jogo e deu tempo para o técnico e os atletas descansarem.

Ele apenas admitiu que seu elenco não esteve tão forte mentalmente como em anos anteriores. "Os jogadores sentem a pressão de ganhar, é preciso saber lidar com estes momentos", afirmou, em entrevista coletiva neste mês. "Quando casaram pela primeira vez estavam todos à vontade? Como ir com um amigo a um restaurante? É diferente. Estamos três anos ou quatro na disputa, sabemos o que é."

Para ele, o vice é mais em decorrência dos méritos do Botafogo do que das fraquezas do Palmeiras. "Temos que dar os parabéns a quem tem um desempenho espetacular, que é o Botafogo. Um desempenho fora da curva, uma equipe bem montada, que tem um ótimo treinador e que tem tido um desempenho espetacular. Não me custa reconhecer isso."

2025

Em 2025, o Palmeiras terá uma prioridade a mais além das já tradicionais: será um dos quatro brasileiros que disputarão o novo Mundial de Clubes, que os europeus desprezam, mas os sul-americanos valorizam. Reeleita presidente para mais três anos, Leila Pereira afirmou reiteradas vezes que não vai investir em "medalhões" ou estrelas. Neymar, por exemplo, já foi descartado de antemão porque o clube, justificou a dirigente, "não é departamento médico".

Apesar de precisar de uma pequena reformulação, já que há vários jogadores saturados no elenco, Leila indicou que vai investir em três ou quatro reforços para preencher lacunas que Abel Ferreira enxerga no plantel. "Reforços estrelados não são a visão que trabalhamos no Palmeiras. Nossa grande estrela é o elenco, que tem trabalhado conosco há bastante tempo e conquistado muitos títulos", avisou a presidente quando foi reeleita, repetindo o que diz exaustivamente.

O clube já procura um substituto para Estêvão, que se transfere ao Chelsea depois do Mundial, em julho do ano que vem. Outra prioridade é um camisa 9 capaz de decidir jogos e ser o protagonista que Flaco López e, principalmente, Rony são incapazes de ser. Dudu está a caminho do Cruzeiro e será um dos que sairão.

Está claro que o Palmeiras terá de ampliar o investimento caso queira voltar ao topo e ser competitivo no Mundial, visto que seus principais adversários, como Flamengo e Botafogo, têm investido cada vez mais, e o time de Abel tem ficado para trás.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.