Palmeiras leva 'chapéu' de time do Catar por Claudinho e Leila se irrita: 'Deu a sua palavra'

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O Palmeiras se frustrou com a decisão de Claudinho, que comunicou que decidiu se transferir ao Al Sadd, equipe do Catar. Trata-se de uma grande frustração para o clube paulista porque segundo a presidente Leila Pereira, o jogador havia aceitado a oferta do time alviverde e as duas partes estavam na parte final da negociação, a troca de minutas contratuais.

"Nós entramos em acordo com o Zenit, e o Claudinho aceitou a nossa proposta. Eu mesma conversei por telefone com o jogador, que, por duas vezes, deu a sua palavra de que viria para o Palmeiras. Ele me disse que não queria jogar no Catar", afirmou Leila nesta terça-feira em entrevista ao site ge.

O Palmeiras pagaria 17 milhões de euros - cerca de R$ 117 milhões - ao Zenit, da Rússia, para ter Claudinho, que reforçaria o ataque. Ele havia aceitado a proposta na segunda-feira. Mas, conforme a dirigente, nesta terça, enquanto clube e representantes do meio-campista trocavam contratos veio o aviso do estafe do atleta de que ele não mais seria jogador do time alviverde.

"Fomos surpreendidos por uma ligação do representante do atleta dizendo que houve uma mudança de planos", disse a presidente palmeirense. "Fizemos uma ótima oferta, tanto que o jogador a aceitou. Mas o futebol é assim mesmo. Nenhum atleta é maior do que a Sociedade Esportiva Palmeiras", completou ela, em tom de desabafo.

A ideia alviverde era fazer o jogador ser um dos três reforços pedidos por Abel Ferreira, que deseja uma contratação para a zaga, outra para o meio e mais uma ao ataque. Agora, no entanto, precisará retornar às demais opções no mercado para buscar um novo nome no setor ofensivo.

O Palmeiras indicou que seria agressivo nesta janela de transferências, que se encerra no fim de fevereiro, mas, por ora, a agressividade está apenas no discurso de Leila, uma vez que o clube perdeu cinco jogadores e contratou apenas dois, os atacantes Facundo Torres e Paulinho. Saíram Dudu, Lázaro, Gabriel Menino e Vitor Reis.

Abel Ferreira pediu mais três contratações à diretoria: um zagueiro, um meio-campista e um atacante. Agora, os cartolas voltam ao mercado para atender aos pedidos do treinador.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.