La 12: torcida organizada do Boca que jurou 'guerra' no Rio soma acusações e casos de violência

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Na véspera da final da Copa Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors, no Maracanã, vários argentinos já estão no Rio para acompanhar a decisão. Entre eles há membros da La 12, principal torcida organizada do time de Buenos Aires e conhecida por acumular inúmeras polêmicas ao longo de sua história. A reputação da barra-brava fez a uniformizada ganhar a alcunha de "a mais temida" na Argentina.

Os ânimos para a decisão entre brasileiros e argentinos começaram a ficar exaltados no domingo. Rafael Di Zeo, um dos líderes da La 12, compartilhou publicação nas redes sociais sobre um suposto esquema de uma uniformizada do tricolor carioca para atacar a barra-brava e respondeu em tom de ameaça. "Se querem guerra, guerra vamos lhe dar." Em uma outra postagem, ele aparece em uma foto com outros integrantes da organizada dentro de um ônibus a caminho do Brasil. Na imagem, também aparece Mauro Martín, outro nome forte da La 12. As confusões no Rio, em Copacabana, já começaram, mas ainda sem o envolvimento da organizada argentina.

A história da tradicional organizada boquense foi contada no livro "La Doce: A Explosiva História da Torcida Organizada Mais Temida do Mundo", do jornalista argentino Gustavo Grabia. As polêmicas envolvendo o grupo iniciaram na década de 1980, durante a gestão de José Barrita. Além de tomar o controle dos estacionamentos nos arredores de La Bombonera, a organizada passou a ser financiada por meio de doações de dirigentes, empresários e jogadores, que se sentiam ameaçados pelo grupo. Di Zeo assumiu como presidente da La 12 em 1994, após a morte de Barrita, e ficou no cargo até 2006. Neste período, a barra-brava passou a se envolver com o tráfico de drogas em Buenos Aires e a venda de ingressos por meio cambistas.

"É a única torcida do mundo a criar uma fundação legal para lavagem de dinheiro proveniente da extorsão de políticos, empresários e jogadores, bem como o financiamento sem escrúpulos pela revenda de ingressos, a gestão de ônibus para levar torcedores ao interior (da Argentina), o estacionamento nas ruas de La Boca cada vez que havia uma partida, e o merchandising. Isso sem contar a porcentagem arrecadada pelas concessões feitas a barracas de alimentos e bebidas no estádio", diz trecho da obra de Gustavo Grabia.

Em 2007, Di Zeo foi preso por porte de arma de fogo e acabou sendo condenado por uma emboscada violenta contra torcedores do Chacarita Juniors, ocorrida em 1999. Ele foi solto em 2011, mesmo ano em que foi apontado como o mandante de uma tentativa de homicídio contra Richard Laluz Fernández, membro da La 12 que conheceu na prisão e que se aliou a Mauro Martín, então chefe da organizada, no período em que Di Zeo ficou atrás das grades.

Fernández levou dois tiros nas costas e sobreviveu, mas passou o resto da vida em uma cadeira de rodas até a sua morte, em 2019. Di Zeo foi absolvido pela Justiça quatro anos após o incidente. Após Di Zeo sair da prisão, ele e Mauro Martín travaram uma batalha pela liderança da La 12, com juras de morte de ambos os lados - Martín chegou a ser baleado em um atentado, ocorrido em 2011.

Em 2013, a Justiça proibiu os dois de frequentarem jogos em La Bombonera, o estádio do Boca, e a rixa foi amenizada, com ambos figurando juntos na arquibancada em partidas do time como visitante. Di Zeo reassumiu como chefe da organizada, enquanto Martín é atualmente o seu braço-direito. Aos 61 anos, Rafael Di Zeo já admitiu que sonha em ser presidente do Boca Juniors.

TENSÃO NO RIO

Segundo Eduardo Paes, prefeito do Rio, a cidade deve receber cerca de 100 mil argentinos para a decisão de sábado. A grande maioria não tem ingresso e aproveita desfrutando as praias e os hotéis cariocas, especialmente no bairro de Copacabana, onde bandeiras do Boca ganharam espaço nas areias. A chegada dos hermanos ligou o sinal da alerta da polícia para possíveis casos de violência e discriminação, como ocorreu nesta quinta-feira e teve ações da polícia. Da mesma forma antes do duelo com o Palmeiras, em São Paulo, o clube orientou seus torcedores a não provocarem ou ofenderem brasileiros.

Na terça-feira, dois torcedores do Boca foram agredidos em Copacabana. Ao Estadão, a Polícia Civil informou que três homens foram levados à Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) por agentes do programa Segurança Presente. Eles foram autuados em flagrante pelos crimes de lesão corporal, associação criminosa e tentativa de roubo. Imagens de brasileiros com objetos roubados do argentinos, como documentos, camisas e carteiras, foram compartilhadas nas redes sociais.

Já nesta quinta-feira, torcedores de Fluminense e Boca Juniors entraram em conflito na tarde desta quinta-feira, na Praia de Copacabana, no Rio. A briga aconteceu próximo da fan zone, local promovido pela Conmebol com espaços temáticos em homenagem aos finalistas. Segundo a Polícia Civil, duas pessoas foram detidas.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.