Brasileiro que luta sábado em Nova York pode ser campeão do UFC: 'Quero porrada'

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O Brasil poderá voltar a ter um dono de cinturão no Ultimate Fighting Championship, o UFC. Na noite deste sábado, no badalado Madison Square Garden, em Nova York, Alex Poatan vai enfrentar o checo Jiri Prochazka em busca do cintura vago na categoria meio-pesado. Em conversa com o Estadão, o brasileiro conta como sua preparação e revela uma de suas principais motivações para confirmar o cinturão.

Poatan subirá ao octógono com a lembrança da última vez em que disputou o cinturão. Em abril, perdeu para o nigeriano Israel Adesanya, lutador com quem tem rivalidade desde os tempos de kickboxing. Foi aquela luta que fez o brasileiro deixar os pesos médios para subir para o meio-pesado.

Em entrevista por telefone, direto dos Estados Unidos, Poatan diz que não é amigo do nigeriano, mas mantêm uma relação respeitosa fora do octógono. No UFC, no entanto, é uma outra questão: além de apimentar uma rivalidade, Adesanya já afirmou que não "fazia questão" de criar uma relação de amizade com o brasileiro. Quando anunciou que irá parar sua carreira no MMA em 2027, para se recuperar física e mentalmente, gerou dúvidas sobre os fãs - inclusive em Poatan.

"Não acho que seja verdade (que Adesanya irá parar até 2027). Talvez tenha alguma estratégia ali. Acho estranho, mas acho que ele volta antes", afirma. Apesar da longa rivalidade - já se enfrentaram quatro vezes, duas destas no UFC -, Poatan não conversou com o nigeriano depois de ele ter revelado sua decisão. "Fizemos só uma mídia uma vez no aeroporto, mas foi algo bem profissional." O Brasil tem 21 campeões no UFC.

Sem Adesanya, Poatan terá sua segunda disputa de cinturão neste ano e a primeira sem ter o nigeriano como rival (venceu em 2022, mas foi derrotado em abril desta temporada). O brasileiro chega para duelar com Prochazka por causa de uma lesão de Jamahal Hill no tendão de Aquiles em julho. O lutador passou por cirurgia e abriu mão do título da categoria. Será seu terceiro combate no ano e o segundo pelos meio-pesados - derrotou o polonês Jan Blachowicz em sua estreia na categoria.

"Foi a melhor decisão que fiz (subir para o meio-pesado). Acho que fui bem na luta de estreia, mas tinham muitas coisas ali acontecendo durante a preparação. Eu me lesionei e isso me atrapalhou um pouco, principalmente a parte psicológica", diz o lutador do Brasil. "Gostei do resultado que tive, com todas as coisas que aconteceram. Fiz um bom trabalho e tenho certeza de que consigo ser melhor do que o último combate." Foi no palco deste sábado, em Nova York, que Poatan conquistou o cinturão dos médios diante do Adesanya há cerca de um ano.

VINGAR GLOVER TEIXEIRA?

Desde que entrou para o UFC, Poatan recebe atenção dos fãs do MMA pelos seus feitos antes da organização - foi indicado ao Hall da Fama do GLORY Kickboxing nesta semana. Aos 36 anos, e apesar da idade mais avançada para um estreante, era colocado por grandes nomes brasileiros, como Charles do Bronxs e Glover Teixeira, como um futuro campeão. Agora no meio-pesado, tenta novamente entrar nesse panteão.

Atualmente, apenas Alexandre Pantoja, no peso-mosca, detém o cinturão. Poatan tenta vingar Glover Teixeira, que se aposentou neste ano e também lutava no meio-pesado. Ele foi derrotado por Hill em combate no Rio, em janeiro. "É algo que o pessoal fala. Não sinto que seja uma vingança." Os lutadores brasileiros treinam juntos e são próximos, antes mesmo de Poatan ter entrado para o UFC.

"Fazer as coisas na emoção é um pouco complicado. Vou entrar no octógono para fazer o meu trabalho. Como se o Glover não tivesse enfrentado ele", diz Poatan. Prochazka derrotou Glover em junho de 2022. "Quero porrada, quero ganhar essa luta, mas sem pensar em vingá-lo. Falar as coisas na emoção, se não tem o resultado esperado, não é muito bom." Prochazka e Poatan fazem o duelo principal da noite de Nova York neste sábado.

Confira o card completo do UFC 295:

Disputa de cinturão meio-pesado: Jiri Prochazka vs. Alex Poatan

Disputa de cinturão interino peso pesado: Sergei Pavlovich vs. Tom Aspinall

Peso palha: Jéssica Bate-Estaca vs. Mackenzie Dern

Peso leve: Matt Frevola vs. Benoit Saint-Denis

Peso pena: Pat Sabatini vs. Diego Lopes

Peso mosca: Steve Erceg vs. Alessandro Costa

Peso palha: Tabatha Ricci vs. Lupita Godinez

Peso leve: Mateusz Rebecki vs. Roosevelt Roberts

Peso leve: Nazim Sadykhov vs. Viacheslav Borshchev

Peso leve: Jared Gordon vs. Mark Madsen

Peso galo: Kyung Ho Kang vs. John Castañeda

Peso mosca: Joshua Van vs. Kevin Borjas

Peso pena: Dennis Buzukja vs. Jamall Emmers

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.