Série B tem seis times na briga por duas vagas na primeira divisão na última rodada

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A última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro vai definir as brigas de quem ainda tenta chegar à primiera divisão e de quem espera não cair para a Série C. Ao final da 37ª rodada, seis equipes ainda disputam duas vagas no G-4. Na outra ponta, quatro clubes fogem do Z-4, que já tem ABC e Londrina confirmados. A rodada derradeira acontece no sábado, dia 25 de novembro.

Nesta segunda-feira, o Sampaio Corrêa confirmou que dependerá apenas de suas próprias forças para se salvar do rebaixamento. A equipe maranhense acabou com um jejum de sete partidas sem vitória ao golear o Avaí, por 4 a 0, no estádio Castelão, em São Luís (MA) e respirou contra a degola.

Com o resultado, o Sampaio Corrêa foi aos 39 pontos e saiu da zona de rebaixamento, aparecendo na 15ª colocação. Chapecoense e Tombense, rivais nessa briga, têm 37. De qualquer forma, para não depender de nenhum outro resultado, o time maranhense precisará vencer o Sport, na última rodada, em duelo que será realizado no Recife (PE), no próximo sábado.

BRIGA PELO ACESSO

Os postulantes a jogar a Série A em 2024, além de Vitória e Criciúma, já classificados, são Juventude (56,2% de chances), Vila Nova (44,9%), Novorizontino (32%), Atlético-GO (29,8%), Sport (20,1%) e Mirassol (16,9%). Os dados são do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A diferença entre o o melhor e o pior dos seis é de apenas dois pontos. O Juventude tem 62, e o Sport, 60.

O clube gaúcho visita o Ceará e, se vencer, chega a 65 pontos, confirmando o acesso. O Vila Nova vai até Natal enfrentar o já rebaixado ABC e precisa vencer e torcer para um tropeço de Juventude ou Atlético-GO. O Dragão, por sua vez, recebe o Guarani, e também depende da vitória, além do tropeço dos dois que estão na sua frente.

Os paulistas Novorizontino e Mirassol precisam vencer e contar com tropeços de Vila Nova e Atlético-GO, e um do outro. A situação mais complicada é do Sport. Além de vencer, o Leão da Ilha depende de tropeços de Vila Nova e Atlético-GO, os dos dois paulistas. O Mirassol visita a Tombense, que briga para não cair. O Novorizontino recebe o Criciúma. Já o Sport enfrenta o Sampaio Corrêa.

Entre os postulantes às últimas vagas, Atlético-GO e Juventude disputaram a primeira divisão no ano passado. O Sport não joga a Série A desde 2021, enquanto a última vez do Vila Nova foi em 1985. Novorizontino e Mirassol buscam o primeiro acesso de suas histórias.

FUGA DO REBAIXAMENTO

Fugindo da Série C, estão Sampaio Corrêa (22,1% de chances de cair), Ponte Preta (29,2), Tombense (71,1) e Chapecoense (77,5) . O Ituano empatou com o time catarinense na última rodada e, junto da derrota da equipe mineira, garantiu a permanência. Além do time do Maranhão, a Ponte Preta também depende apenas de si. Caso vença o CRB, a equipe de Campinas chegaria a 42 pontos, inalcançáveis para Tombense e Chapecoense, que têm 37 cada.

Além do prestígio de subir e da decepção do torcedor com a queda, há um ponto importante nessas duas pontas da tabela: o dinheiro. Quem sobe arrecada mais, aumenta suas receitas com novos patrocinadores, bilheterias e direitos de TV. Quem cai faz o caminho inverso.

A Chapecoense pode amargar novamente a terceira divisão após 11 anos. O clube catarinense disputou a Série A pela primeira vez em 2014, e, dois anos depois, chegou à final da Copa Sul-Americana. A ascensão meteórica do time de Chapecó foi interrompida pela queda do avião que levava a equipe para Medellín, na Colômbia, onde seria realizada a final do torneio continental. O desastre teve 71 vítimas fatais, sendo 64 brasileiros, incluindo jogadores, integrantes da comissão técnica, dirigentes, jornalistas esportivos e alguns convidados.

Em 2019, a Chape foi rebaixada à segunda divisão pela primeira vez na história, mas conseguiu o acesso na temporada seguinte. Com dificuldades na gestão por causa dos problemas financeiros ocorridos após o acidente, o clube catarinense caiu novamente para, em 2021 e desde então, brigar na parte de baixo da tabela.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.