SLS, que pode ter Rayssa bicampeã, é obsessão dos skatistas mesmo sem valer pontos olímpicos

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Ponto de encontro dos "Ibiraboys", pioneiros do skate paulistano no final da década de 1970, o Ibirapuera receberá neste fim de semana nomes como Rayssa Leal e Pâmela Rosa para a disputa do Super Crown, última etapa da Street League Skateboarding (SLS), a liga de skate de rua mais importante do mundo. Diferentemente do que ocorreu no ciclo para a Olimpíada de Tóquio, as competições da SLS não fazem parte do classificatório para os Jogos de Paris-2024, o que não muda em nada o apreço dos skatistas pelo campeonato.

Quando entrarem no Ginásio do Ibirapuera, onde uma pista foi erguida para o evento, os competidores esperam sentir aquilo que mais buscam nos momentos em que estão em cima do skate: a diversão compartilhada com os amigos. Foi assim que nasceu a modalidade. "A gente se conhece tem muito tempo, isso fica mais fácil, porque o skate para gente é uma família", explicou o brasileiro Felipe Gustavo, vencedor da etapa de Sydney, em coletiva de imprensa. Há também a motivação financeira: o valor total da premiação é US$ 315.000, distribuídos igualmente entre competidores femininos e masculinos.

Além disso, a SLS tem outras características mais ligadas à essência da modalidade, nascida e desenvolvida na rua. "É diferente da Olimpíada, formato, obstáculos. As pistas são parecidas com 'picos' de rua, muitas vezes são réplicas desses 'picos'. Acho que o que mantém a gente como skatista de rua é a SLS", disse Felipe. "A importância é a evolução do skate. A partir da SLS, os outros campeonatos tiveram de se reinventar. Subiu o sarrafo", acrescentou o skatista americano Torey Pudwill.

A liga, criada em 2010, tem certo caráter de exclusividade, pois os participantes são convidados, mas isso funciona dentro de um contexto que faz sentido na cultura do skate. São chamados, por exemplo, skatistas que causem impacto com o lançamento de 'vídeo partes', produções audiovisuais que registram manobras nas ruas e são vistas como um dos elementos mais importantes do universo do esporte. "A 'vídeo parte' é como lançar um álbum de música e o campeonato seria o show", comparou o rapper Kamau, que já foi skatista profissional.

Na opinião de Matt Rodriguez, vice-presidente sênior e gerente-geral da Street League Skateboarding, o formato não é excludente. "Qualquer um pode lançar uma 'vídeo parte' e, se tiver repercussão, nove a cada dez abrem as portas na liga. Alguém que lance uma 'parte' incrível, inquestionável, nós vamos colocar essa pessoa na liga. Mas sempre estamos buscando novas formas. Acabamos de lançar nossa primeira seletiva no Brasil, um mês atrás, e funcionou muito bem", disse, referindo-se à Select Series de Saquarema, por meio da qual Gabryel Aguilar e Isabelly Avila conseguiram vaga no Super Crown.

POR QUE A SLS NÃO FAZ PARTE DO CICLO OLÍMPICO?

Quando virou esporte olímpico, o skate precisava de uma federação internacional e acabou alocado dentro da World Skate, entidade reguladora de esportes sobre patins, com o aval do Comitê Olímpico Internacional (COI). Em 2018, a World Skate firmou uma parceria com a SLS, que teve suas etapas sancionadas como qualificatórias olímpicas. O acordo, contudo, não se estendeu ao ciclo de Paris-2024.

Para a classificatória dos próximos Jogos, os campeonatos válidos são organizados pela World Skate, divididos em dois níveis: Mundial e Pro Tour. Isso vale tanto para o skate street quanto para o park, a outra modalidade olímpica do skate, disputada em uma espécie de piscina com obstáculos. A entrada nas competições é menos restrita que na SLS, pois é preciso ter atletas de todo o mundo competindo para atender às exigências olímpicas.

O fato de ter uma federação de patinação regulando o skate, contudo, incomoda uma parcela dos skatistas. Neste ano, a Confederação Brasileira de Skate (CBSk), apoiada por nomes como Bob Burnquist, que já presidiu a entidade, se posicionou contra a World Skate, defendendo que o "skate é dos skatistas", em meio a uma pressão para a CBSk se unir à Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP).

Hoje, o skatista que opta por disputar a SLS e a corrida para Paris-2024 enfrenta um calendário cansativo. Pouco mais de uma semana depois do Super Crown, será realizado o Mundial de Street, em Tóquio, no Japão. "Realmente é muito desgastante. A gente não sabe onde a gente vai estar, do nada chega a agenda com um campeonato semana que vem", disse Felipe Gustavo.

BRASIL E STREET LEAGUE

Com atletas protagonistas na liga, o Brasil vai sediar a etapa final da SLS pelo segundo ano consecutivo. Em 2022, quando Rayssa Leal foi a campeã do Super Crown pela primeira vez, a disputa foi no Rio. Agora, em São Paulo, ela buscará o bicampeonato. "Não consigo explicar com palavras a sensação de competir num campeonato tão importante e ser no Brasil. A torcida é diferente, as coisas que a gente sente são diferentes", disse a maranhense de 15 anos

Se vencer o campeonato pela segunda vez seguida, Rayssa iguala a compatriota Pâmela Rosa, campeã em 2019 e em 2021. Os primeiros brasileiros campeões do Super Crown foram Kelvin Hoefler e Letícia Bufoni, ambos em 2015, ano em que Luan Oliveira venceu duas etapas e terminou em terceiro lugar na etapa final.

HISTÓRIA E FORMATO ATUAL DA SLS

Disputada desde 2010, a SLS tem o americano Nyjah Huston, considerado uma lenda do skate, como maior campeão, com seis títulos. Ao longo dos anos, já ocorreram variações de formato, mas, em suas últimas três edições, a liga funcionou com a realização de três etapas, cada qual encerrada com um vencedor, e finalizada com o Super Crown, que vale o título de campeão e campeão mundial. A disputa feminina só entrou em 2015.

A primeira etapa deste ano teve Rayssa e Kelvin Hoefler como vencedores, em Chicago. Depois, a australiana Chloe Covell e o japonês Hugo Horigome venceram a edição de Tóquio. Covell foi campeã também da etapa de Sydney, que marcou a primeira vez que Felipe Gustavo, um dos skatistas mais respeitados do País, venceu uma etapa da SLS.

No Ginásio do Ibirapuera, a disputa pelo título começa sábado, 2 de dezembro, com as baterias eliminatórias. A categoria feminina será dividida em dois grupos de seis skatistas cada, e as três melhores de cada grupo avançam para a final, disputada no domingo, dia 3, às 10h30. Já entre os homens, serão cinco grupos de seis skatistas. Os vencedores de cada grupo e o melhor segundo colocado vão para a final, também no domingo, às 14h30.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.