Corinthians passa vergonha contra o Novorizontino e perde a 4ª seguida no Paulistão

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O Corinthians não tem solução. Ao menos a curto prazo não há qualquer razão para acreditar que esse time possa dar alegria a seus torcedores. Neste domingo, os comandados de Mano Menezes fizeram uma partida muito ruim diante do Novorizontino, na Neo Química Arena, e tiveram sua quarta - e pior - derrota no Campeonato Paulista até aqui, 3 a 1. O gol de Yuri Alberto, no fim, ajudou a diminuir a má impressão, mas não apaga a atuação fraca.

Pedro Raul, pouco entrosado, teve uma participação tímida. Yuri Alberto, no segundo tempo, deu melhores sinais. Chama a atenção as falhas na leitura de jogo dentro de campo e no banco de reservas. A estratégia do Novorizontino foi nítida e espaços poderiam ser anulados, mas o time esteve mais preocupado com o ataque do que com a defesa. Poucos foram os destaques positivos, mas Léo Maná e Matías Rojas mostraram potencial.

Com o resultado, o Corinthians permanece na lanterna do Grupo C, com três pontos. O time alvinegro pode entrar na zona de rebaixamento ainda nessa rodada do Paulistão. O Novorizontino, por sua vez, chega a nove pontos e intensifica a luta pela classificação no Grupo D, ao lado de São Bernardo e Botafogo de Ribeirão Preto.

Na escalação inicial, Mano Menezes optou por deixar o criticado Yuri Alberto no banco de reservas, alçando o novo contratado Pedro Raul ao posto de titular no comando do ataque alvinegro. O centroavante, porém, foi pouco acionado no começo da partida. O Corinthians não tomou conta do jogo, que teve muitos duelos físicos, com o Novorizontino explorando o lado esquerdo do ataque.

Pedro Raul se mostrou mais confiante do que seu concorrente pela posição. Em seus poucos toques na bola arrancou suspiros da torcida e pecou pela falta de entrosamento. O atacante costuma ter boas atuações no início de suas passagens pelos clubes. Foi assim no Vasco e no Toluca. A grande dificuldade é sustentar o desempenho a médio e longo prazo.

Aos poucos, o Corinthians conseguiu se soltar em campo e encontrar espaços na defesa do Novorizontino. O time visitante ficou preso na defesa e tentou repetidos lançamentos pouco eficazes. Romero e Matheus Araújo tiveram boas oportunidades para abrir o placar. A bola parada, temor corintiano nos últimos jogos, se tornou uma arma neste domingo.

A má fase corintiana, no entanto, faz com que seus adversários tenham mais ânimo e deixa os próprios atletas alvinegros em um tom elevado de preocupação. Essa sensação faz com que as jogadas não saiam como desejado e os atletas e o próprio treinador errem nas escolhas. O Novorizontino deixou bem claro desde o início por onde tentaria o gol, o lado esquerdo da defesa corintiana. Foi por esse lado que saiu o primeiro gol do jogo. Lepo cruzou com perfeição e encontrou Jenison, que cabeceou com categoria para pôr o time do interior na dianteira, aos 47 da etapa inaugural. O atleta não marcava há 354 dias.

Não houve tempo para analisar o desenho das duas equipes na volta do intervalo. Com três minutos, o Novorizontino marcou mais um. Geovane deixou Rômulo, que desperta interesse do Palmeiras, na cara do gol, ele deu um toque na saída de Cássio e Jenison completou para o fundo do gol.

Com o placar adverso, Mano decidiu mudar a formatação do Corinthians, tirando Mosquito e colocando Yuri Alberto para fazer uma dupla de ataque com Pedro Raul. Novamente o impacto imediato não teve tempo hábil para ser verificado. Jenison marcou mais um. Rômulo avançou pela direita, cruzou rasteiro e o atacante apareceu sozinho, sem marcação na pequena área, para marcar mais um, aos 13.

O resultado despertou a ira dos torcedores, que direcionaram xingamentos especialmente à nova diretoria, presidida por Augusto Melo. Restando 20 minutos para o fim do jogo, torcedores já começaram a deixar a Neo Química Arena.

Mano decidiu fazer novas alterações, tirou Pedro Raul, colocou Wesley e deixou Yuri Alberto como única referência. Logo que entrou, Wesley acertou o travessão em belo chute, Romero aproveitou o rebote e tocou para Yuri Alberto, que, de cabeça, descontou para o Corinthians, aos 27. É o primeiro dele em 2024. A ida para o banco de reserva e a presença de um concorrente pode ter feito a diferença. O Corinthians ensaiou uma pressão na reta final, mas não conseguiu diminuir a vantagem.

CORINTHIANS 1 x 3 NOVORIZONTINO

CORINTHIANS: Cássio; Fagner (Léo Maná), Félix Torres, Raul Gustavo e Hugo; Raniele (Fausto Vera), Maycon e Matheus Araújo (Matías Rojas); Gustavo Mosquito (Yuri Alberto), Pedro Raul (Wesley) e Ángel Romero. Técnico: Mano Menezes.

NOVORIZONTINO: Jordi; Luisão, Renato e Chico; Willean Lepo (Raul Prata), Willian Farias, Marlon (Waguininho) e Danilo Barcelos (Reverson); Rômulo, Isack Gabriel (Geovane) e Jenison (Neto Pessoa). Técnico: Eduardo Baptista.

GOLS: Jenison, aos 47 do primeiro tempo, aos 3, aos 13, Yuri Alberto, aos 27 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS: Cassio, Léo Maná e Raniele (Corinthians); Rômulo e Willian Farias (Novorizontino)

ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan.

RENDA: R$ 2.343.488,00.

PÚBLICO: 39.603 presentes.

LOCAL: Neo Química Arena, em Itaquera.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

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Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.